sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

HISTÓRIA DO MORMONISMO



O mormonismo foi fundado por Joseph Smith Júnior que, juntamente com mais cinco pessoas, em 6 de abril de 1830 organizou a “Igreja dos Mórmons”. O nome “mórmon” pelo qual os adeptos do mormonismo são chamados refere-se ao fato de serem seguidores da doutrina do Profeta chamado Mórmon, assim como o nome “cristão” refere-se aos que seguem a doutrina de Cristo.

Segundo os adeptos do mormonismo, “O Livro de Mórmon”, que é o seu mais importante livro e que, segundo eles, é comparável à Bíblia, foi escrito por vários profetas antigos e registrado em placas de ouro pelo profeta-historiador, cujo nome era Mórmon (Por isso o livro recebeu esse nome).

Orando em um bosque, em 1820, aos catorze anos de idade, Smith teve uma visão na qual perguntou a Deus, qual era a verdadeira religião, a fim de unir-se a ela. A resposta foi que nenhuma era a verdadeira, porque todas estavam erradas e seus credos (suas crenças) eram abominação à sua vista. Nos quatro anos seguintes (1823 e 1827), ele recebeu a visita de um anjo, chamado Morôni (filho do profeta Mórmon), que ressurreto e glorificado, aparecera-lhe em visão e lhe revelara a sua missão de traduzir o livro que seu pai escrevera e que ele mesmo acrescentara algumas coisas e depois havia escondido.

Segundo Smith, em 21 de setembro de 1823, esse anjo apareceu-lhe em visão, estando ele em sua residência, e lhe confidenciou que em um monte chamado Cumora, que ficava perto de Palmyra, em Nova Iorque, havia um livro escrito sobre placas de ouro, escondido pelos antigos habitantes do continente americano, e que continha a plenitude do Evangelho.

Finalmente, em 22 de setembro de 1827, Joseph Smith foi instruído pelo anjo a ir retirar as placas de ouro, e, seguindo as suas orientações, realizou escavações no local indicado e as encontrou juntamente com Urim e Tumim (duas pedras em aros de prata, presas a um peitoral) que lhe ajudaram a traduzir as inscrições que estavam em hieróglifo do Egito reformado. Quanto ao Urim e Tumim, assim quanto ao peitoral no quais estavam presos, Smith narra que o anjo Morôni o precavera de não mostrá-los a ninguém, salvo àqueles que lhe fosse ordenado mostrar, pois se o desobedecesse seria destruído.

Essas pedras (Urim e Tumim) lhe serviram como instrumentos milagrosos para a tradução. Assim, Joseph Smith ditava o texto a um dos escreventes com os quais trabalhava e o resultado foi “O Livro de Mórmon”, que foi publicado, pela primeira vez, em 1830.

A partir dessa tradução surgiu o “Livro de Mórmon” e nasceu a popularmente conhecida “Igreja dos mórmons”, cujo nome original é “Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias” (antes de receber esse nome, chamava-se “Igreja de Cristo”).

DO QUE SE TRATA O LIVRO DE MÓRMON

Em primeiro lugar, é o livro sagrado dos mórmons, que, segundo eles, é comparável à Bíblia, e contém a plenitude do Evangelho, isto é, contém o Evangelho completo.

O registro desse livro contém o relato de duas grandes civilizações, sendo uma delas vinda de Jerusalém no ano 600 a.C., e, posteriormente, dividiu-se em duas nações, denominadas nefitas e lamanitas. A outra nação é a dos jaredidas, que surgiu na época em que Deus confundiu as línguas na Torre de Babel. O Livro de Mórmon é, em suma, um registro destas civilizações (nefitas, lamanitas e jareditas).

Segundo o Livro de Mórmon, milhares de anos depois, todas as civilizações foram destruídas, exceto os lamanitas, de onde descendem os índios americanos.

O que, segundo os mórmons, faz o seu livro ser mais completo do que a Bíblia, é o fato de conter em suas páginas a história do ministério pessoal de Jesus nas Américas, após a sua ressurreição, narrativa esta não encontrada na Bíblia, que só narra o ministério de Cristo, pré e pós-ressurreição, entre os judeus.

O Livro de Mórmon contém 15 Livros (com exceção de um, que não é assim denominado), os quais são divididos em capítulos, como a Bíblia, mas são chamados de seção e designados pelo nome de seu autor, sendo, consecutivamente, os seguintes:

1º Livro de Néfi; 2ºLivro de Néfi; Livro de Jacó; Livro de Enos; Livro de Jarom; Livro de Ômni; As Palavras de Mórmon; Livro de Mosias; Livro de Alma; Livro de Helamã; 3º Livro de Néfi; 4º Livro de Néfi; Livro de Mórmon; Livro de Éter; Livro de Morôni.

SOBRE O FUNDADOR DO MORMONISMO:
Joseph Smith Júnior era oriundo de uma família de agricultores de Palmyra, no estado de Nova Iorque. Em 1843 (treze anos após fundar sua igreja), afirmou que recebera outra revelação que ordenava a prática da poligamia, o que provocou a hostilidade dos habitantes dessa região. Com um grupo de seguidores destruiu um jornal que o criticava, ocasionando sua prisão em Cartage (E.U.A.), porém, uma multidão furiosa o arrancou da prisão, juntamente com seu irmão Hyrum, e os assassinou, por linchamento (isto ocorreu em 27 de novembro de1844).

Afirma-se que o fundador do mormonismo, Joseph Smith, possuiu 27 esposas e 44 filhos.

Aí está a história do mormonismo, que é fundamentada, unicamente, nas visões de um único homem chamado Joseph Smith e, segundo seus adeptos, foi testemunhado por onze pessoas que dizem ter visto as placas de ouro. Não há como comprovar-se a existência destas placas, além da palavra de seu intérprete e das onze testemunhas porque, segundo Smith, após traduzi-las, as placas de ouro foram novamente entregues ao anjo Morôni que as têm sob sua guarda.

Atualmente, no mundo todo, esta seita conta com aproximadamente treze milhões de membros, graças ao incessante trabalho de seus missionários, denominados Elder, que significa, ancião.



 Deixo-vos a história do surgimento do mormonismo, assim como a de seu fundador, sob o alerta paulino: “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho, além do que já vos tenho anunciado, seja anátema (amaldiçoado)” (Gl1.8)

OBS.: Devemos ter cuidado para não confundir o mormonismo com os mórmons. A “religião” é totalmente antagônica (contrária) à Palavra de Deus, por isso a denominamos como Seita (seus ensinamos são anti-bíblicos), mas nela existem muitas almas que necessitam de salvação. Aprendamos o lema do nosso Mestre: Aborrecer o pecado, porém, amar o pecador. Assim sendo, oremos por estas vidas e roguemos a Deus que nos capacite para lhes indicar o Caminho, aplicando-nos à oração e ao conhecimento da Palavra de Deus a fim de não sermos também levados por todo vento de doutrinas. Leia 2 Tm 2.24-26; 1 Pe 3.15; Cl 4.6 e observe como deve ser nossa conversa. E se você perceber que estas reuniões ao invés de edificação, produzirá discussões que a nada levam, melhor evitá-las conforme ensina a Bíblia (1 Tm1.4; Tito 3.9-11).



Por ora, despeço-me,

Em Cristo Jesus,

Leila Castanha

21/12/2013











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