quinta-feira, 30 de julho de 2015

COMO ESTUDAR A BÍBLIA

  


Hermenêutica é uma palavra grega que significa: “Arte ou técnica de explicar ou interpretar um texto ou um discurso”.
A hermenêutica bíblica traça alguns princípios e normas para se interpretar a Bíblia, como, por exemplo, a compreensão de que os textos bíblicos são apresentados em dois sentidos: literal e figurado. Encontramos também textos com sentido figurativo, também chamado de sentido típico (que é a relação entre o tipo e o antítipo).

Tipo e antítipo: uma pessoa, um objeto ou um evento que se refere à pessoa, objetos ou eventos futuros. O tipo é uma prefigura do que ainda há de vir. O antítipo é a figura a quem se refere o tipo- o cumprimento.

Exemplos:
1- A serpente de bronze - Nm 21.5-9 é tipo de Cristo (que seria pendurado na cruz, e todos quantos olhassem para ele seriam salvos). .Cristo, por sua vez, é o antítipo da serpente (ele é a figura apontada pelo tipo) – Jo 3.14.
2- Adão é tipo de Cristo: Ele é o maior representante da humanidade caída, e Cristo é o maior representante da humanidade redimida – Rm 5.14; 1 Co 15.22.
3- Moisés é tipo de Cristo – Dt 18.15; At 3.20-22.

Sentido literal: O significado do texto está claro, é explícito. “No princípio criou Deus o céu e a Terra” – Gn 1.1 (Aqui, céu é céu mesmo, e Terra é literalmente Terra).

Sentido figurado: O significado está escondido, é implícito. Ele pode estar escondido nas palavras do próprio texto ou no contexto (Contexto é tudo o que fala sobre o texto – anterior ou posterior ao texto referido). 

Ex. de contexto – Minha filha está 3 horas atrasada para chegar em casa. Então, ao ver meu desespero meu marido diz: “Calma, você não vê que está chovendo?”.
 Observe que, em muitos lugares de São Paulo, em dias de chuva há alagamentos, enchentes, e isso resulta em trânsito. Então, ao dizer “Você não vê que está chovendo?” ,esta frase só fará sentido se eu conhecer tudo o que envolve a cidade de São Paulo em dia de chuva, ou seja, se eu conhecer o contexto de São Paulo em relação às chuvas (enchentes e trânsitos, por exemplo).

Outro exemplo: Suponhamos que hoje seja dia 15 e João quer pagar contas. Então a esposa lhe diz: “Mas João, você não sabe que hoje é dia 15?” Somente quem conhece o contexto sobre esse dia (que é dia de pagamento de muita gente, e as filas nos bancos são gigantescas, e que, por esse motivo há muita incidência de assaltos), é que entenderá esta frase.
Observação 1:  Contexto é tudo o que tem relação com o texto em questão. Na Bíblia, o contexto de um versículo pode estar num livro, ou num capítulo, ou até mesmo em outro versículo (anterior ou posterior a ele).

Observação 2: Texto é toda comunicação, oral ou escrita, que tenha sentido. Um texto pode ser em forma de palavras ou frases. Por exemplo: “Oi!” “Ai!”, “Bom dia”, “Eu amo você!”, etc. Teve sentido comunicativo é um texto.
A Bíblia é cheia de figuras de linguagem, dentre as quais, encontramos muito as metáforas. Metáfora é uma comparação implícita. Ela é subentendida. 

Exemplo prático sobre metáfora: José nunca aprende. Ele é um burro. (Na metáfora é como se eu vestisse o objeto comparado com a imagem ou a figura daquilo na qual eu quero compará-lo, caracterizando-o). Fui a casa de Maria e bati a cara na porta. É óbvio que não bateu de verdade! (A metáfora tem o poder de fazer a comparação parecer mais viva, mostrando a imagem daquilo que se quer comparar como se fosse real).
É por conta dessa aparência de literalidade produzida pela metáfora que precisamos identificar se os versículos que lemos estão expressos no sentido literal (se pode ser entendido ao pé da letra), ou se está em linguagem figurada - metáforas (Exemplo:"Eu sou o Pão da vida, quem comer a minha carne nunca terá fome - Jo 6.48, 54. O contexto mostra que Jesus falava no sentido espiritual - Jo 6.31-35);  hipérboles - exageros,  como por exemplo em Lm 3.48: "Rios de lágrimas correm dos meus olhos..: ") ou os eufemismos - termo ou expressão  mais suaves para substituir outro de conotação rude ou desagradável  (exemplo: Ao invés de o apóstolo Paulo dizer: "Prefiro morrer e estar com Cristo" ele usou o eufemismo : "Prefiro partir e estar com Cristo. Partir aqui, não é viajar, mas morrer. Percebe como temos que ter cuidado para não mudarmos o sentido real do texto?

Exemplo de metáforas na Bíblia:
a) “Eu sou a porta” (Jo 10.9). Sabemos que a porta é lugar de acesso, logo, ao dizer “Eu sou a porta”, Jesus estava indicando-se como o único acesso a Deus. Esta ideia é confirmada em João 10.9, onde Cristo aponta para si como o Caminho que leva a Deus, e reafirma coma forma em que usou o verbo “vir”: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”;
b) “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14.6). É claro que ele não falava isso de forma literal. Caminho também é lugar de acesso, assim, ao usar esta metáfora ele estava novamente afirmando que só por meio dele o homem pode chegar a Deus. Da mesma forma, ao afirmar ser a Verdade, ele quer dizer que, sendo portador da Mensagem de Deus (pois ele veio falar o que Deus ordenou –Jo 5.19, 30; 12.49), e sendo a Palavra de Deus  a verdade (Jo 17.17), e ele próprio sendo o verbo  (a Palavra), isto resulta no porquê ele se autodenominou a Verdade: Ele é Deus, vindo da parte de Deus, e em Deus não há mentira - (Jo 1.1-3). 
c) “Debaixo da sua asa estarás seguro” (Sl 91.4) - Será que Deus é um pássaro? Claro que não. Mas, se interpretarmos a Bíblia de forma literal correremos o risco de criar heresias (doutrinas que não condizem com a realidade expressa na Bíblia). O salmista compara, por meio de metáforas, o servo de Deus com uma ave, que  assustada ou com medo, pode contar com um abrigo seguro: o crente (como a ave) encontra abrigo em Deus (o nosso refúgio).
  d) “Deus é um fogo consumidor” (Hb 12.29). Para entendermos metáforas como estas, precisamos recorrer ao contexto. Qual a função do fogo? Nesse caso, o escritor já deu uma dica de que  fala de uma função específica (por exemplo, Deus não é um fogo que aquece, no contexto desse versículo), ele é um fogo consumidor. Qual a sensação de alguém ser consumido pelo fogo? Claro que é pavoroso e dolorido. Observe, então, que a figura do fogo foi utilizada para mostrar o outro lado de Deus: Ele é amor (um lado), mas também tem outro lado (é um fogo consumidor). Assim como pode amar Deus também  pode destruir ou punir àquele que não o leva a sério, assim como diz o ditado: "Quem brinca com fogo pode se queimar!". O apóstolo Paulo faz analogia semelhante ao falar sobre a lei da semeadura: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer (zombar, tirar o sarro), tudo o que o homem semear, isto também ceifará”- Gl 6.7.
e) “Vós sois o sal da Terra” (Mt 5.13). Como em qualquer metáfora, precisamos procurar o contexto em relação ao texto: Qual era o conhecimento daqueles em relação ao sal? Quais as características do objeto de comparação? Em que os discípulos de Cristo podem assemelhar-se ao sal? Etc.
Podemos observar algumas características do sal que condizem com a situação dos discípulos de Cristo, inclusive, confirmadas pela própria Bíblia.

1-    O sal tem que dar sabor: “Se o sal for insípido, e não tiver sabor, para nada mais presta” (Mt 5.13). O apóstolo Paulo exorta aos cristãos dizendo-lhes o seguinte: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal”- Cl 4.6. Daqui já adquirimos o conhecimento de que uma palavra temperada com sal, isto é, saborosa, tem que ser agradável. Em Ef 4.29 o apóstolo Paulo adverte aos irmãos que não saia de sua boca nenhuma palavra que não seja para a edificação. Ser sal da terra é fazer a diferença também no falar.

2-    O sal faz efeito, mas desaparece: João Batista, apesar de ser respeitado por muitos (Mc 11.32), e apesar de sua fama, disse a respeito de Jesus: “Convém que ele cresça e eu diminua” (Jo 3.30). Quando fazemos a obra de Deus com o intuito de nos aparecer não estamos nos portando como sal. O sal deixa o sabor (faz a diferença na culinária), mas ninguém o vê: Ninguém diz: "Que comida deliciosa! Que marca de sal você usou?", mas o normal é as pessoas  elogiarem a comida, sem ao menos lembrarem-se que sem o sal ela não ficaria tão saborosa! Assim deve ser o crente: Fazer a obra de Deus e deixar que o nome dEle seja glorificado.

Há muitas outras passagens bíblicas onde são utilizados textos com sentido figurado, em especial, com metáforas. Mas, colocarei apenas estes, pois creio ser o suficiente para o leitor compreender que não podemos levar todos os textos bíblicos ao pé da letra (no sentido literal), mas algumas passagens devem ser entendidas pelo sentido implícito, contextualizado, pois, conforme diz o adágio, “Texto fora de contexto só serve pra pretexto”.
Além da metáfora, ainda há passagens na Bíblia cujo texto é expresso por meio de outra figura de linguagem: a símile ou comparação.
Símile ou comparação é a figura de linguagem que consiste na aproximação de dois seres, em função de semelhança entre eles. É parecido com a metáfora, porém, ele utiliza os seguintes conectivos: com, como, parece, tal qual, assim, quanto.

Exemplo de comparação ou símile: José nunca aprende. Ele parece um burro; José é tal qual um burro; José é como um burro; José empaca tanto quanto um burro, etc.
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Resumindo: Ao ler a Bíblia devemos ter em mente que os textos nela contidos podem estar escritos em linguagem literal ou figurada. Assim, ao observarmos que um determinado texto está expresso em linguagem figurada devemos buscar pelo significado, que pode estar na própria palavra ou no contexto.
Bom estudo!

Um abraço,
Em Cristo Jesus,
Leila Castanha

terça-feira, 28 de julho de 2015

O QUE É O BATISMO NAS ÁGUAS


A palavra batismo vem do grego (baptismos) e significa imersão ou mergulho
João Batista foi o precursor de Jesus, isto é, ele veio anunciar a Cristo. Eram primos, sendo João seis meses mais velho do que Cristo (Lc 1.5, 34-36). Sua mãe chamava-se Isabel e era prima de Maria, a mãe de Jesus. Maria ficou na casa de Isabel três meses, isto é, até a sua prima dar a luz – (v.39, 56, 57). 
Voltando ao batismo nas águas, é importante saber que para ser válido, ele deve ser precedido de arrependimento, conforme observamos em  At 2.38: “E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo”. (grifo meu).
O batismo que João pregava era diferente dos que os judeus conheciam, pois eles conheciam o batismo como rito de iniciação e de purificação. Por exemplo: quando um gentio convertia-se ao judaísmo os judeus o circuncidava e o batizava, visto que os gentios eram considerados impuros. 
Observação: gentio era o nome dado a todos os que não eram judeus; circuncisão é a retirada do prepúcio (uma pele que cobre a glande, ou como é chamada popularmente, “cabeça do pênis”).  
O batismo que João executava era “Batismo de arrependimento”, e não apenas de iniciação ou de purificação-  Mt 3.1,2, 5,6.  Os fariseus não compreendiam aquele tipo de batismo, visto que sendo judeus, já se consideravam puros, e João os exortava a se arrependerem de seus pecados, para que fossem batizados (v.7, 8).  
O batismo pregado por João exigia arrependimento porque era uma demonstração exterior do que havia acontecido no interior do homem (Mt 3.5-8,11). Batizar para o arrependimento não significava que o batismo produzia arrependimento, mas comprovava que os batizandos haviam se arrependido dos pecados, e como prova desse arrependimento seriam iniciados em uma nova vida (Mt 3.2; At 2.38;  16.14,15; Mc 16.16).  
João Batista sabia que Cristo veio ao mundo para salvar o homem do pecado a fim de religá-lo a Deus, logo, era necessário que o homem assumisse uma postura de arrependimento que seria confirmada por meio do batismo.
O batismo bíblico é uma comprovação formal do nosso compromisso com Cristo.  Assim como o casamento que sela o compromisso de um homem com uma mulher diante da sociedade e de Deus, o batismo nas águas tem o mesmo valor simbólico. No casamento existem direitos e deveres, que devem ser respeitados por ambos, do mesmo modo que na comunhão com Cristo, temos direitos às bênçãos celestiais e à vida eterna, mas temos o dever de ser santos (separados do pecado). Rm 6.3,4; Gl 3.27; Cl 2.7. O batismo não salva, ele é a comprovação de que aceitamos a salvação em Cristo. 
A Igreja Católica Romana tem sete sacramentos, dentro os quais estão o batismo e a eucaristia (a Santa Ceia). Para o catolicismo romano os sacramentos são sinais sagrados, instituídos por Jesus, e dá santificação divina. Mas, segundo a Bíblia, o que salva o homem é a fé no sacrifício expiatório de Cristo, ao reconhecê-lo como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.35). Esse reconhecimento é consequência de nossa fé Nele. O batismo não salva ninguém, pois se assim fosse, o ladrão que morreu na cruz não seria salvo, pois não havia sido batizado, no entanto, Jesus lhe garantiu  que  estaria com ele no Paraíso (Lc 3.23,39-43)
Quando a Bíblia diz que quem crer e for batizado será salvo (Mc 16.16), não significa que o batismo salva, mas quer dizer que o fato de alguém se batizar confirma que esta pessoa creu na salvação em Cristo, e o confessa  por meio do ritual do batismo, cujo simbolismo índica que a pessoa morreu para o mundo e tornou a nascer para Deus.
Quando aceitamos a salvação de Cristo se faz necessário confessar a nossa fé, conforme está escrito em Romanos 10.9: "A saber: Se com tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo". No ato batismal, além da confissão pública por meio do ato simbólico do batismo, antes de descermos às águas batismais fazemos confissão de fé, verbalmente, alguns em determinado culto anterior ao batismo, mas, em geral, é comum  o candidato responder algumas perguntas feita pelo ministro no momento do ato.
O batismo nas águas é a sua fé exposta em prática; é sua crença interior, exteriorizada; é a sua fé invisível, sendo exposta de forma visível. Em Tiago 2.20-22 vemos a afirmativa de que as obras comprovam a fé. Por exemplo: Uma criança quer aprender andar de bicicleta e após umas duas tentativas frustradas fica emburrada e decide desistir. O pai, então, anima-lhe prometendo que não vai deixá-la cair. Depois, o pai lhe pergunta se ela confia nele ao que a criança responde afirmativamente. No entanto, apesar de sua afirmação de que confia no pai ela se recusa a voltar a pedalar, ao que o pai lhe pergunta: “Mas você não disse que confia em mim?” E a criança responde: “Confio papai, mas não vou porque estou com medo de cair”.
 Este diálogo nos mostra que a falta de ação da criança demonstra que, embora ela repita que confia no pai, sua falta de atitude em obedecê-lo e voltar a pedalar prova que  ela não confia, de fato, na promessa dele. Assim é quando nós dizemos que cremos que Jesus nos salvou e queremos ser  novas criaturas, mas na hora de nos batizar ficamos com dúvidas se devemos ou não aceitar o batismo. 
Embora o batismo seja símbolo de novo nascimento, ele não tem o poder de salvar ou de purificar o homem do pecado, pois, segundo a Bíblia, quem purifica o homem do pecado é:
a.        O sangue de Jesus : 1 Jo 1.7 (o fato de Jesus ter morrido por nós é que nos torna puros diante de Deus);
b.         A Palavra de Deus (Sl 119.9; Jo 17.17); É observando a Palavra de Deus que nos purificamos (nos tornamos santos) Sl 119.10 “Escondi a tua Palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti”.

O batismo também não converte ninguém. A conversão se dá com a nossa crença em Jesus, aceitando-o como nosso Senhor e Salvador. Converter é mudar de direção (quando deixo de servir ao pecado, e passo a  me submeter ao senhorio de Cristo, então me converti).
Santificação é um processo que se dá após a conversão e é gradual, e deve ser buscada (seguida). A santificação é um processo -  Hb 12.14. Santificar significa separar.
O batismo é iniciação para os novos membros da família cristã. Observamos que todos os que criam em Jesus e se arrependiam do pecado eram, em seguida, batizados. Daí então surge as seguintes perguntas:
a.        Quem deve ser batizado: Todo aquele que crer (Mc 16.16; At 8.36-38).
b.    Quem tem compreensão acerca do Evangelho: Isso não significa entender a Biblia toda. Esse conhecimento se dá por meio de estudos aplicados e a orientação do Espírito Santo. O que quero dizer aqui, como compreensão do Evangelho, é entender essa Boa Nova (a palavra Evangelho significa Boa Nova), isto é,  reconhecer sua condição de pecador e desejar o novo nascimento em Cristo, o que implica em compromisso com Ele. O apóstolo Paulo alertou os irmão de Roma (romanos 12.1) dizendo-lhes que o nosso culto deve ser racional (devemos saber o que estamos fazendo). Quando Filipe se aproximou do eunuco, a primeira coisa que perguntou foi: “Entendes tu o que lês?” (At 8.30). Por isso não concordamos com o batismo de crianças.

PORQUE NÃO BATIZAMOS CRIANCINHAS

O fato de Jesus dizer que das crianças é o Reino dos Céus não é motivo suficiente para se justificar o batismo infantil, pois a criança não compreende o significado do ato (com exceção da criança que já tem idade para entender).
Ao apontarem o batismo da família de Lídia, também não é argumento contundente para a defesa do batismo infantil, pois a Bíblia não diz a idade dos filhos dela.
Em relação à circuncisão que era feito nos meninos, com apenas 8 dias de vida,  também não é explicação para o batismo infantil, visto que o simbolismo de um não é idêntico ao do outro (a circuncisão era sinal de pertencimento à nação israelita), enquanto que o batismo é para todo o que crer em Jesus e é sinal de pertencimento à Igreja de Cristo, composta por todas as raças, tribos, nações e línguas).


Com amor,
Em Cristo Jesus,
Leila Castanha