sexta-feira, 23 de maio de 2014

QUANDO TEMOS IMAGENS EM CASA ESTAMOS PECANDO?



Conheci um determinado irmão em Cristo, que no auge de seu zelo pela Palavra de Deus, incentivava os novos convertidos a destruir tudo o que se tratasse de imagens, dizendo ser idolatria.
Em sua lista constavam fotografias, quadros de qualquer espécie, dentre outras coisas. Não sei se era o caso desse irmão, mas alguns até proibiam suas crianças de brincarem com bonecas por acreditarem ser imagens de pessoas, logo, idolatria. Para entendermos se tais pensamentos encontram apoio nas Sagradas Escrituras, devemos primeiramente entender o conceito de imagens.
No tocante ao território da visualidade, há pelo menos, três domínios principais de imagens, dentre os quais temos as das imagens como:
1-    Representações mentais, imaginadas, onoríficas (de sonhos), que são imagens que a mente pode criar, sem necessariamente pertencer ao mundo físico;
2-      Imagens diretamente perceptíveis, que são aquelas que assimilamos do próprio mundo físico em que vivemos; 
3-    Imagens visuais, que correspondem a desenhos, pinturas, gravuras, fotografias e todas as imagens cinematográficas, televisivas, holográficas, e computacionais.
4-      “(...). Também “podem ser considerados como imagens os diagramas, os mapas e, no terreno das imagens tridimensionais, também a arquitetura. Há pelo menos, três modalidades principais de imagens: Primeiro, as imagens em si mesmas. Segundo, as imagens figurativas, que se assemelham a algo existente no mundo, ou supostamente existente, como são as figuras imaginárias, mitológicas, religiosas etc. Há ainda as imagens simbólicas. Neste caso, embora as imagens apresentem figuras reconhecíveis, essas figuras têm por função representar significados que vão além daquilo que os olhos veem”.  (Leituras de Imagens: 2012, 17- 19).

Acho que já é suficiente para termos uma ideia do que vem a ser o conceito de imagem: Algo amplo, que vai desde pinturas até mapas e os complexos desenhos arquitetônicos. Creio que qualquer pessoa em seu perfeito juízo não julgaria ser pecado um arquiteto fazer um desenho de um prédio ou alguém comprar um mapa.
 Nosso dia-a-dia é repleto de comunicação imagética (por imagens), como é o caso dos sinais de sinalização, na qual vemos desenhos de crianças atravessando a rua, de lombadas etc.
Também nos hospitais, lemos a imagem de uma enfermeira com o dedo indicador na boca, sinalizando “silêncio”; nos corredores de lugares públicos, como faculdades e restaurantes, há placas com desenho de cigarro com um traço lateral sobre ele, indicando a proibição de fumar naquele local, e assim por diante.
Tudo isso é imagem, e não somente fotografias e quadros. Tudo o que vemos, na própria natureza (as árvores, as flores, os animais, enfim), se nos apresentam por meio de imagens, e a pintura ou a fotografia é a representação da imagem real que nos cerca. 
Uma vez entendido isto, vamos partir para a compreensão de que tipo de imagens a Bíblia afirma ser pecado.
Era costume entre os estrangeiros que habitavam no meio do povo hebreu (o povo de Israel) adorar a vários deuses. Eles faziam imagens de homens, de animais e de outras coisas relacionas a natureza com a intenção de adorá-los: A um, denominavam deus da fertilidade (como era o caso da deusa Diana, de Corinto), a outro, deus da riqueza (como, por exemplo, o deus Belial), e assim por diante. 
Para Israel, no entanto, Deus havia ordenado que não se corrompesse com os costumes dos estrangeiros, mas adorasse somente a Ele (O Deus Invisível) Leia Colossenses 1.15; 1 Timóteo 1.17).
Para evitar que imitassem as outras nações que tinham deuses, em Êxodo 20.4,5; Lv. 19.4; 26.1 e Dt 27.15, Deus proibiu os hebreus de fazerem imagens de escultura, que imitassem qualquer coisa do céu, da terra ou das águas, para que não fossem tentados a adorá-las. Mesmo que fosse imagem Dele não deveriam fazer porque, segundo explicou em  Dt 4.15-18, ninguém nunca o viu para compará-lo a qualquer ser.
E o apóstolo Paulo disse que, ao invés de  contentarem-se em adorar ao verdadeiro Deus (que se apresentava de forma invisível), o povo mudou a imagem do Deus incorruptível em imagem de homens corruptíveis, bem como de aves, quadrúpedes e répteis (Rm 1.23).  Em Ezequiel 8.10, o profeta diz ter visto imagens de ídolos em forma de répteis e animais abomináveis.
O povo tendia tanto à idolatria que certa vez Deus mandou fazer a imagem de uma serpente de bronze para que o povo, ao olhar para ela, fosse curado do veneno das outras serpentes que Deus, em sua ira (porque o povo estava adorando ídolos), mandou ao deserto para feri-lo.
Essa imagem de serpente simbolizava Cristo, que ao ser pendurado na cruz, todos quantos olhassem para ele seriam salvos  ira divina (Jo 3.14-15 e 2 Co 5.21). Lembre-se que o Antigo Testamento servia como figura apontando para o Novo.
No entanto, mais tarde, o povo já estava adorando a tal serpente, pelo que Deus mandou destruí-la.  Quem curava era Deus, olhar para a serpente era apenas um modo de o povo obedecer a Deus, a fim de ser curado.   Não era intenção de Deus que o povo a adorasse, mas que a cobra fosse um meio de o povo lembrar-se de sua misericórdia.
Adorar imagens, como sendo deuses, era costume dos povos pagãos. Eles curvavam-se diante delas e ofereciam-lhes sacrifícios, às vezes até humanos. O erro do povo hebreu (de Israel) era querer imitar os costumes desses povos estrangeiros, porque eles não gostavam de ser diferentes das outras nações.
Envergonhavam-se de ter em seu comando um Deus invisível, enquanto que os outros povos tinham imagens dos seus deuses, por isso, além de, aos poucos, abrirem seus corações para adorar imagens, também pediram a Deus que lhes desse um rei humano, como as outras nações o tinham. (1Sm 8.19-22)
Alguns adoravam deuses em forma humana, porém havia lugares em que seus deuses tinham aparência de animais, como observamos no texto de Ezequiel 8.10.  Samaria era uma das cidades que foi ocupada por povos estrangeiros e  corrompida pela idolatria deles, de tal forma que os judeus ortodoxos (conservadores) não gostavam dos samaritanos (Jo 4.9). Todavia, dentre os rebeldes, havia gente que não se misturava com os costumes pagãos, como o profeta Miquéias, que declarou:
 “Pois todas as nações andam, cada uma em nome dos seus deuses, mas nós andaremos em nome do Senhor, nosso Deus, para todo o sempre”. (Mq 4.5).
Josué também disse:
 “Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram os vossos pais, que estavam dalém do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor." Então responderam o povo: Longe de nós o abandonarmos o Senhor para servirmos a outros deuses”. (Js 24.15,16)
Após a escolha do povo pelo Deus de Israel, Josué fez com que eles jogassem todas as imagens que representavam os deuses dos estrangeiros e inclinassem o coração ao verdadeiro Deus (v. 23).
Observe: Josué não exigiu que o povo destruísse as imagens dos deuses estranhos e as substituísse pela a do Deus de Israel, porque ele sabia que Deus proibira que se fizesse qualquer imagem para adorarem, inclusive a Dele (Lv 19.4; Dt 4.16; Is 48.5). O salmista também sabia que as imagens de idolatria irritavam a Deus (Leia o Salmo 78.57-59).
As imagens de escultura, as quais os povos se prostravam, não tinham poder algum, conforme observamos nos versículos acima e no Salmo 135.15-17, no qual o salmista diz que os ídolos “têm boca, mas não falam, olhos e não veem, nariz e não cheiram, mãos e não apalpam, pés e não andam e som nenhum sai de suas gargantas, porque são obras das mãos dos homens”.
O rei Ezequias também compreendia isso, de modo que, ao receber ameaças do rei da Assíria, que dizia que assim como venceu e destruiu os deuses das outras nações também destruiria o Deus de Israel, orou ao Senhor dizendo-lhe que sabia serem verdade as façanhas do rei, e que, de fato, Senaqueribe havia destruído os deuses das nações conquistadas, todavia,  ele também confessou ao Senhor que compreendia que o rei da Assíria só os queimou porque não eram deuses de verdade, mas apenas madeira e pedra moldadas pelas mãos dos homens (2 Rs19.17,18). Habacuque, por sua vez, disse o seguinte sobre as imagens de adoração:
“De que vale uma imagem feita por um escultor? Ou um ídolo de metal que ensina mentiras? Pois aquele que o faz confia em sua própria criação, fazendo ídolos incapazes de falar. Ai daquele que diz à madeira: “Desperte!” Ou à pedra: “Acorde!”Poderá o ídolo dar orientação? Está coberto de ouro e prata, mas não respira” (Habacuque 2.18,19) .
Isaias também falou que “nada sabem os que carregam o lenho das suas imagens de escultura, e fazem súplicas a um deus que não pode salvar”. (45.20)
Elias, sabendo que os ídolos não são nada, desafiou o rei Acabe a enviar-lhe os 450 profetas de Baal a fim de provar-lhe que não passavam de piada. Durante o tempo em que os profetas de Baal sacrificavam-lhe pedindo-lhe que lhes enviasse fogo do céu, Elias zombava deles, dizendo:
“Clamai em altas vozes porque ele é deus; pode ser que esteja meditando, ou atendendo as necessidades, ou de viagem, ou a dormir, e despertará”. (2 Reis 18. 27).
Como já vimos, em Deuteronômio 4.15,16, a Bíblia esclarece-nos que Deus proibiu todo tipo de imagens que tivesse por propósito a adoração ou outro fim espiritual. Portanto, compreendemos que as imagens proibidas por Deus são aquelas que têm por finalidade a idolatria. 
E o que é idolatria?
Idolatria é tudo aquilo que em nosso coração substitui a Deus. O dinheiro, uma carreira, um amuleto, um carro, um homem, uma mulher e outras infinidades de coisas nas quais depositamos nossa confiança e nossa esperança constituem-se em idolatria. Assim sendo, qualquer coisa que, em nosso coração, está colocado acima de Deus, é idolatria.
Se a fotografia dependurada em sua parede é apenas a imagem de alguém que você preza muito, não há problema em pendurá-la ou exibi-la sobre os móveis. No entanto, se a foto ali impressa representa para você a razão da sua vida, aí é pecado. Não é a fotografia em si, mas a importância que aquela pessoa exerce entre você e Deus. Nesse caso, aquela imagem na foto transforma-se em imagem de idolatria.
 Um exemplo muito comum disso são as dos ídolos que as fãs espalham pela casa ou colam em todos os seus pertences.  A verdade é que há várias imagens associadas à idolatria, assim como vários sentimentos que podem ser indícios de um coração idólatra, que é mais difícil de detectar do que, meramente, as imagens de esculturas.
Tanto é que a Bíblia diz que a avareza (que é o amor ao dinheiro) é idolatria (Cl 3.5). Por que é idolatria? Simples: Porque a pessoa avarenta coloca o dinheiro como a coisa principal e indispensável à sua vida, de modo que não conseguem viver sem ele.
Deus exige lugar de supremacia, isto é, de destaque em nossa vida, e por isso não admite que nada ou ninguém ocupe sua posição. Ele decretou que o primeiro mandamento é Amar a Deus acima de todas as coisas (Veja Mt 22.36-38).
Quando uma imagem, representa para nós, algo mais importante do que Deus, essa imagem é considerada pecado, porque qualquer tipo de idolatria é pecado (Leia 1Co 6.9,10; 10.7; Ef 5.5; Ap 21.8). Não é a imagem em si que é pecado, porque o ídolo (de escultura ou de qualquer outra coisa) não passa de coisas sem poder algum, mas, o significado que você atribui a ela, que expulsa Deus de seu lugar de primazia em sua vida.
 Por exemplo: Uma bandeira com o brasão de um determinado time é apenas um símbolo. Porém, para os fanáticos que colocam o futebol acima de tudo, é muito mais do que isso: Aquela bandeira é a sua glória e a razão de sua vida, de sorte que muitos se matam por não suportar a perda de seu time. 
 A questão é que Deus não vê como o homem, que só enxerga a aparência, Ele vê o coração (1Sm 16. 7) e, àqueles cujo coração está em seus  ídolos (seja ele qual for), provoca a ira de Deus,  porque Ele próprio disse que  não dá a   sua glória a ninguém (Is 42.8, 11).
A irritabilidade de Deus em relação à idolatria não é porque Ele pensa que tais deuses sejam reais e, de fato, tenham poder.  A ira de Deus contra os que adoram a outra coisa ou pessoa, no lugar dele, é porque Ele não admite ser trocado.
Em Deuteronômio 32.21, Deus mostra que os ídolos não são deuses reais, logo, não é a disputa entre eles que provoca o seu ciúme, mas o fato de seu povo não reconhecer sua grandeza e trocá-lo por coisas inferiores, sem poder algum (Leia Isaías 45. 20-22 e Jeremias 2. 11-13). No texto de Jeremias, observamos o quanto Deus ficou horrorizado de ver a cabeça dura dos hebreus. Ele não se conformava em como o seu povo foi tolo em trocar o Verdadeiro Deus por deuses que não são nada, além de invenção dos homens!
Assim também, observamos hoje, pessoas que trocam o verdadeiro culto a Deus pela busca de riquezas e bens materiais. Outros que substituem o verdadeiro culto a Deus pelo prazer momentâneo causados por meros shows, onde se apresentaram seus ídolos, que os leva ao êxtase, movidos pelo barulho e a euforia, contradizendo o ensinamento paulino (do apóstolo Paulo) que diz que nosso culto deve ser racional (com a razão), não apenas movidos pela emoção (Rm 12.1).
 Existem também, crentes idólatras, cuja idolatria os leva a prezar uns pregadores mais do que outros, a ponto de só irem à igreja se estes forem pregar. Como vimos, a idolatria tem uma lista gigantesca: É tudo que toma o lugar soberano de Deus em nossa vida.
Existe grande perigo na prática da idolatria (seja ela representada por imagens ou mais introspectiva, através dos sentimentos). Embora Deus houvesse dito que as imagens de ídolos não eram deuses reais, ele afirmou que, por trás da adoração a elas estão os demônios (Leia Dt 32. 16,17,21).
 O apóstolo Paulo também ensinou aos cristãos que ao comermos carne na casa de alguém não precisamos perguntar se foram oferecidas a ídolos (porque eles não são nada) (Leia 1 Co 8.4), todavia, ele adverte para não nos juntarmos, conscientemente, à mesa oferecida aos ídolos, porque sabemos que por trás deles, estão os demônios, e isso provoca o zelo (o ciúme) de Deus (1Co 10.20,21,22). O salmista também diz que trocar Deus pelos ídolos Lhe provoca ciúmes. (Sl 78.58)
Deus tem tanto ciúme do seu povo quando este o troca por algo ou alguém, que o apóstolo João termina sua carta com os seguintes dizeres: “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos” (1Jo 5.21). Muitos profetas, também, se referiram às imagens diante das quais os homens se prostram para orar ou dar algum louvor como “As imagens do ciúme do Senhor” (Veja Ez 8.3,5).
Assim, é clara a determinação divina de não se fazer qualquer imagem com finalidade de dirigir-lhe qualquer tipo de adoração. É por isso que os cristãos não concordam com a imagem de santos, nem mesmo de Maria.
Resumindo: É pecado ter imagens em casa quando esta é objeto de adoração para nós. Leia o texto intitulado "Porque não tenho imagens de Maria e de santos" para aumentar sua compreensão sobre o que a Bíblia diz em relação a imagens.

Espero tê-lo ajudado!
Com amor fraternal,

Em Cristo Jesus,
Leila Castanha
2014

BIBLIOGRAFIA CITADA:
SANTAELLA, Lucia. Como Eu Ensino Leitura de Imagens. São Paulo: Melhoramentos, 2012.


quinta-feira, 22 de maio de 2014

PORQUE NÃO TENHO IMAGENS DE MARIA E DE SANTOS

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Não tenho imagem de Maria ou de qualquer outro santo porque é clara a determinação bíblica de não se fazer qualquer imagem com finalidade de lhe  dirigir qualquer tipo de préstimos que só se deve a Deus.
É por isso que os cristãos não concordam com a imagem de santos, nem mesmo de Maria. Apesar disso, não é verdade o que alguns dizem sobre os cristãos, isto é, que não honramos a mãe de Jesus. A verdade é que a estimamos e a honramos, todavia, não a reconhecemos como nossa intercessora, nem como imaculada (sem pecado), nem tampouco como eterna virgem.
A Igreja Católica não gosta do termo Mariolatria (adoração à Maria), porque diz que não a adoram, mas, apenas a veneram. No entanto, não é o que se vê na prática, e, inclusive, sendo os clérigos da igreja católica homens versados nas Escrituras, não há desculpas para aceitarem imagens e nem orações a santos, pelos seguintes motivos:
1) Primeiramente, em Êxodo 25.18, Deus disse para não se fazer imagens de esculturas e não se encurvar diante delas. A ordem era dupla: Não fazer imagens (de nada que se assemelha ao que tem no céu, na terra ou nas águas), e não se encurvar diante delas.
Qualquer pessoa em sã consciência entende que ao dirigirmos nossas orações a alguém com todos os louvores que são prestados à Maria e aos santos, lhe prestamos culto, e não apenas veneração ou respeito.
A Igreja Católica Romana, por exemplo, usa a passagem bíblica sobre a imagem dos dois querubins, cujo modelo Deus deu a Moisés e ordenou para que os colocassem sobre a Arca do Concerto, como desculpa para as imagens de santos e de Maria. No entanto, isso não justifica porque os querubins ficavam dentro do Santo dos Santos, que era um lugar onde somente o Sumo Sacerdoteuma vez por ano, poderia entrar. Logo, estas imagens eram vistas por eles apenas, e não pelo povo, porque ao entrar, o lugar era coberto por uma nuvem de fumaça de incenso que impedia a visão dos que estavam de fora (Lv 16.13).
Além disso, Deus nunca mandou que alguém adorasse a figura dos querubins, nem lhe dirigisse orações. O propiciatório (a lâmina de ouro puríssima que ficava sobre a Arca do Concerto) era a figura da redenção de Cristo, conforme lemos em Hebreus 9.5-9.
Além do mais, em toda a Bíblia não se acha instruções para se curvar diante de imagens de santos, nem de Maria, mas, ao contrário disso, encontramos textos como o de Mateus 4.10 que diz: “Somente ao Senhor teu Deus adorarás e a Ele prestarás culto” (grifo meu).
Cantar, orar, fazer promessas e agradecimentos à imagens é culto, e estas coisas devem ser feitas a Deus e a Seu Filho Jesus Cristo, conforme observamos a seguir: Toda glória deve ser dada ao nome de Cristo - Mt 9.8;  Ap  4.11; 14.7;  At 4.12; Fp 2.4. As orações devem ser feitas a Jesus - Jo 14.13;,14; 16.23-29; Rm 1.8; Ef 5.20; Cl 3.7; hb 13. 15. Os cânticos devem ser dedicados a Ele - At 16.25; Hb 2.12; Ef.5.19.
 De acordo com Mt 18.20, as reuniões devem ser no nome Dele, não de qualquer outro, como vemos em alguns cultos que oferecem seus louvores aos santos. A confissão de pecados deve ser feita a Cristo e não à Maria, aos santos, aos papas, padres, pastores, bispos ou a qualquer outro líder espiritual (1 Jo 1 .9; 2). O próprio Jesus é o nosso advogado e intercede junto a Deus, não Maria, nem os santos, nem os clérigos religiosos. Leia Rm 8.33,34; Hb 7.25; 9.24; 1Jo 2.1.
2) Quando o anjo anunciou à Maria que ela daria a luz a Jesus, ele a chamou de bem aventurada, todavia, disse que a criança (Jesus) seria grande (não ela) - Leia Lc 1.31,32. Maria foi honrada por Deus sendo agraciada (favorecida) por Ele ao ser escolhida para trazer o Seu Filho ao mundo (v 30). É claro que isso não é pouca coisa, mas é tudo o que o anjo disse a seu respeito. A glória é para Jesus, o Salvador, porque Ele é Deus e como tal é digno de toda honra e toda a glória. 
Isaias (9.6) diz que Jesus é Deus Forte, e o próprio Jesus disse que Ele e o Pai são um (Jo 10.30). João disse que “todo aquele que nega o Filho, nega o Pai...” (1 Jo  2. 23) porque ele é Deus, e sendo assim, pode ser adorado, uma vez que o culto é próprio da divindade. De Maria, porém, nada disseram, porque ela é tão humana quanto nós, e Jesus comparou sua mãe e seus irmãos a todos quanto fazem a vontade de Deus (Mt 12.46-50).
Observe também que quando Jesus nasceu os magos do oriente vieram visitá-lo. Lá o encontraram com seus pais, no entanto, nenhum deles dirigiu-se à Maria, mas a  expectativa deles era achar o menino, “e prostrados, o adoraram” (Mt 2.11). Não há referência sobre adorarem ou exaltarem Maria, mas os presentes e a adoração foram apenas para Jesus, porque ele era o Filho de Deus.
3) Para o catolicismo romano, Maria detém todos os atributos dados a Jesus: advogada (Oração Salve Rainha), imaculada (sem pecado), concessora da salvação etc., como indica a Ladainha de Nossa Senhora, rezada pelos católicos romanos. Na verdade, conforme já foi mostrado em textos acima, Jesus é o advogado entre Deus e o homem.
Quanto a ser imaculada, Maria não pode assim ser chamada porque, segundo a Bíblia, todos pecaram (Rm 3.23). Também ninguém pode esperar salvação em Maria, pois ela foi escolhida por Deus para gerar o Salvador, e não para salvar. Pedro disse que não há salvação senão em Cristo (At 4.12), mas, segundo o ensinamento da Igreja Romana “Feliz é aquele que se abraça amorosa e confiadamente a essas duas âncoras de salvação: Jesus e Maria! Não perecerá eternamente!”. Isso não condiz com os ensinamentos bíblicos.
Segundo a fé católica, Deus deu ao Filho o ofício de julgar e punir, e à Maria, o reinado de socorrer e aliviar os miseráveis (Glórias de Maria, 31, 36, 37). No entanto, a Bíblia aponta Jesus como o Sumo Sacerdote que se compadece de nossas fraquezas, e ela nos incentiva a chegarmos a Ele, a fim de que recebamos misericórdia e graça, para sermos socorridos (Leia Hebreus 4.15,16); E, ainda de acordo com os ensinamentos bíblicos, quem intercede por nós não é Maria, mas o próprio Cristo e o seu Espírito Santo (Leia Hb 7.25 e Rm 8.26; 8.34).
Em nenhum momento na Bíblia encontramos Maria como detentora do ofício de interceder, conforme frisa a oração Ave Maria: “... Rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte”. Porém,  encontramos as palavras do  próprio Jesus dizendo aos seus discípulos que tudo o que pedissem em Seu Nome, Deus lhes daria  (Jo 14.13). Observe que ele não abre espaço para que oremos a outro, nem em nome de outro (mas, a Deus, em Seu Nome, exclusivamente).
4) “Depois do Pai-Nosso os católicos costumam rezar a Ave-Maria, para pedir a proteção da Santíssima Virgem” (primeiro catecismo da doutrina cristã, 31). Orar a alguém é idolatria, pois só elevamos nossas preces a quem cremos ter poder e deidade.  A própria Maria, ao ser procurada por alguém numa festa de casamento onde faltara vinho, ela contou o caso a Cristo ao que lhe respondeu:  “Mulher, que tenho eu contigo, ainda não chegou a minha hora”. Jesus já havia dito que veio fazer a vontade do Pai (não a de Maria) - Jo 4.34; 5.30;6.38. Então, Maria mandou que os serventes da festa obedecessem as instruções de Jesus: “Fazei tudo quanto ele vos disser” (Jo 2. 2-7). Só após ela esclarecer aos serventes quem estava no comando, Jesus agiu em favor deles.
5)  A Igreja Católica coloca Maria como a rainha dos céus, descrita em Jeremias 2.18, porém, se bem atentassem ao texto, perceberiam que Deus não está louvando quem adora a tal rainha dos céus, mas diz que estas pessoas lhe provocavam a ira (v. 19).
Certa feita, uma mulher louvou Maria por ter sido agraciada pela bênção de ter amamentado Jesus, então, ao invés de Jesus aproveitar a ocasião e louvá-la também, ele disse-lhe: “Antes, bem-aventurado os que ouvem a Palavra de Deus e a guardam” (Lc 11.27, 28). E sobre a guarda da Palavra de Deus encontra-se a ordem: "Não farás para ti imagem de escultura...", conforme citado em parágrafos anteriores.
Não é que Jesus menosprezasse sua mãe, mas ele sabia que ela era apenas um instrumento que Deus usou para cumprir sua missão de salvar o mundo. Era Cristo quem merecia o louvor por, sendo Deus, se rebaixar a posição de homem e, sendo santo, aceitar nascer de pecadores (Leia Filipenses 2.6-8).
Maria era tão humana que, ao ver seu filho sendo crucificado ficou angustiada a ponto de Jesus entregá-la aos cuidados de seu discípulo João (Jo 19.26, 27). 
Pedro, um dos discípulos de Cristo, recomendou aos cristãos que crescessem na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, e finalizou sua admoestação, dizendo: “A ele seja dada glória, assim agora como no dia da eternidade”. (1 Pe 3.17) – (grifo meu).
6) Maria também não pode ser denominada “A eterna Virgem”, nem “Virgem Maria” porque a Bíblia diz que, depois de dar a luz a Cristo, ela teve outros filhos com José (Mt 13.55; Mc 3.31; ). Observe que Mateus cita até o nome dos irmãos de Jesus: Tiago, José, Simão e Judas, além de suas irmãs (naquela época o nome das mulheres não eram citados).
Embora alguns queiram substituir “irmãos” por “primos”, muitos teólogos católicos de renome são uníssonos em afirmar que isso não tem cabimento. Podemos citar como exemplo dos que defendem a interpretação literal da palavra “irmão”, neste contexto, as palavras do historiador francês católico, e professor emérito do Cóllege de France, como conferimos abaixo:

“A desconfiança em relação à sexualidade e à superestimação da virgindade teriam posteriormente conduzido a Igreja a privilegiar a virgindade perpétua de Maria. Mas o dogma da Encarnação do Salvador não postula de nenhum modo que Jesus, “filho primogênito” de Maria, não tenha sido o mais velho de uma família numerosa, como
era comum na época.” (p. 130)

 CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Os santos, não são intercessores, nem protetores de ninguém. São homens que, pela graça de Deus e a operação do Espírito Santo, alçaram uma vida piedosa e digna de ser imitada por nós, mas jamais podem ser adorados ou vistos como protetores de alguém, pois Jesus disse aos seus discípulos que sem Ele nada poderiam fazer (Jo 15. 5).
 E quanto à proteção dos santos, a Bíblia afirma que o anjo do Senhor (o próprio Jesus), está ao nosso redor para nos livrar de todo mal, e a seu comando os seus anjos velam por nossa segurança (Sl 34.7; 91. 11). A intercessão também é feita pelo Espírito Santo, o Consolador que ficou conosco a partir da ascensão de Jesus aos céus  (Rm 8.26).
A proibição de adoração a outros deuses determina  que nenhuma imagem deles seja feita (Dt 4.19.23-28). É também vedado a qualquer pessoa fazer uma imagem do próprio Deus. O segundo mandamento, no que concerne ao crente em Cristo, proíbe a feitura de imagens de Deus ou de outra criatura, com o propósito de adoração, oração ou qualquer outro tipo de auxilio espiritual.
Para finalizar, deixo para o querido leitor, a mensagem bíblica abaixo:
“Confundidos sejam todos os que servem a imagens de esculturas, que se gloriam de ídolos inúteis, prostrai-vos diante dele todos os deuses.” (Sl 19.7)

No amor de Cristo,
Leila Castanha
2014

Observação: Desejo de coração que a Igreja Católica Romana reconheça as teses publicadas por Lutero e os protestos que fizeram outros reformadores pagarem com a vida, pois reconheço haver nela muitos homens e mulheres cujo coração é voltado à Pureza e à Verdade do Evangelho. Que o Espírito de Deus te esclareça em relação às verdades bíblicas.

BIBLIOGRAFIA CITADA:
LIGUORI, Santo Afonso Maria de. Glórias de Maria. 3ª edição. São Paulo: Santuário, 1989
DELUMEAU, Jean. À Espera da Aurora: um cristianismo para o amanhã. São Paulo: Loyola, 2007.
Bíblia Sagrada, versão Almeida Revista e Atualizada.






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sábado, 8 de fevereiro de 2014

PORQUE NÃO CREIO NO SONO DA ALMA

 
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Muitos não creem na doutrina da imortalidade da alma, cuja crença explica que, após a morte o espírito separa-se do corpo e retorna para Deus. Alguns acreditam que ao morrer, o fôlego de vida (que segundo eles, é o que o homem possui (não alma e espírito, e serve para trazer-nos animação ao corpo), é retirado por Deus e reintegrado ao ar, porém não é entidade consciente nem homem real).
Ao dizerem estas palavras, professam sua crença na doutrina do sono da alma, isto é, acreditam que, ao morrer, a pessoa fica num estado de inércia, dormindo, até a ressurreição.
Segundo Ellen G. White (profetisa adventista), os cristãos são colocados em pé de igualdade com os espíritas (estes creem na imortalidade da alma e no retorno dos espíritos dos mortos entre os vivos), e afirma que os cristãos, por acreditarem na imortalidade da alma, “negam a origem divina da Escritura Sagrada.” (Eventos finais, 136).
Para desfazer esse grande absurdo, e esclarecer a razão de nossa fé aos que buscam verdadeiramente o apoio bíblico de nossa crença, propus o tema acima.
Como apoio a sua doutrina (a palavra doutrina significa ensinamento), os defensores da doutrina do sono da alma utilizam textos bíblicos, dentre os quais, Salmos 6.5; 146:4; Eclesiastes 9.5,6 e Isaías 38.18,19. Outro argumento utilizado por eles é o texto de 1Co 15.16-18, no qual o apóstolo Paulo diz que se não houvesse ressurreição dos mortos, os que morreram em Cristo estariam perdidos.
 Também citam as palavras de Paulo, em 1Tessalonicenses 4.16-18, sobre a ressurreição dos mortos, o qual afirma que quando Jesus vier, seremos transformados e “estaremos com Cristo para sempre”. Ainda baseiam-se em Mateus 25.21 como refutação à doutrina da imortalidade da alma, o qual diz que no dia do julgamento Jesus fará os elogios aos que forem aprovados por Ele: “Muito bom, servo bom e fiel (...). Entra no gozo do teu Senhor!”.
Com esse texto, lançam a seguinte pergunta: Se o espírito do salvo já está com Deus, que sentido teria em julgá-lo ou elogiá-lo só após a ressurreição? Da mesma forma, dizem não haver sentido julgar-se alguém que já está penando no inferno.
Na realidade, não cremos na doutrina do sono da alma, isto é, que após a morte a alma fica inconsciente, em estado de inexistência,assim como é um absurdo a teologia do aniquilacionismo (que diz que a alma dos ímpios (pecadores), após a sua morte física, será destruída) porque de acordo com a Bíblia:
a.      O homem possui alma (sede de emoções e sentimentos) e esta é imortal, conforme indicam os textos abaixo, extraídos da versão ARC (Almeida Revista e Corrigida): “Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma (...). (Mt 10.28).  (grifo meu).
Observe: ambos, separados, alma e corpo. O corpo morre, mas a alma não pode morrer. Assim, vemos que o homem é dotado mais do que de “fôlego de vida”, mas tem algo espiritual, que ao findar o fôlego, continua como alma vivente.
Em Ec 12.7 observamos o seguinte texto:  “E o pó volte a terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.”
   Observe que o pó, aqui, trata-se do corpo, pois, de acordo com Gn 2.7, o homem foi criado do pó da terra. Novamente verificamos nesse texto que o corpo (que é pó) fica, e o espírito vai, desligando-se um do outro na morte.
Assim sendo, ao morrer, o espírito do cristão, não morre,  mas retorna a Deus, assim como a alma (sede de emoções e sentimentos humanos) está bem acordada e consciente, pois de acordo com a parábola de Lázaro e o rico, contada por Jesus, ambos estavam em pleno domínio de suas faculdades mentais, inclusive o rico sentiu sede, e também demonstrou medo e preocupação pelos seus irmãos que estavam vivos. Em 1 Pe 3.18-20 observamos que os espíritos em prisões, os quais Jesus desceu a pregar, na ocasião de sua morte, tratava-se de pessoas que haviam morrido. Não teria sentido Jesus ir até eles se suas almas estivessem em sentido de inconsciência, dormindo. Mas abaixo citarei outros textos que comprovam a consciência da alma após a morte.
 Leia Lc 20.37 e compare com Mt 22.30. O primeiro texto diz o seguinte:
 “E que os mortos hão de ressuscitar também o mostrou Moisés junto da sarça, quando chama ao Senhor Deus de Abraão, e Deus de Isaque, e Deus de Jacó. Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos, porque para ele vivem todos”. (Confira Ex 3. 6). (grifo meu)
Repare: No versículo 37, o argumento de Paulo em favor da ressurreição é baseado no fato de Deus, ao falar com Moisés, denominar-se o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó (três pessoas já mortas na época). Logo, Paulo conclui que, se Deus não é Deus de mortos e ainda assim Ele disse que era Deus de três homens que já haviam morrido, estes homens haviam de estar vivos de algum modo, em algum lugar, e não inconscientes , como ensinam os defensores do “sono da alma.
Em Josué 1.2, Deus diz a Josué: “Moisés, o meu servo é morto.” Se dermos crédito às palavras do apóstolo Paulo, descritas acima que diz que Deus não é Deus de mortos, mas de vivos, fica difícil acreditar que se Deus chamou Moisés, depois de morto, de “meu servo”, ele estava se referindo a um defunto, em estado de inconsciência.
Lucas também parece crer na consciência da alma após a morte:
“E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.” (o ladrão estaria morto naquele dia, como pois Cristo disse “hoje mesmo estarás comigo no Paraíso”?) Certo é que na carne (no corpo) não seria, e, para tanto, não poderia estar em estado de inexistência. (Lucas 23:43)
Com o intuito de encontrar argumentos convincentes a sua doutrina da inconsciência da alma após a morte, já foi feita uma nova versão da Bíblia. No texto onde Jesus diz ao ladrão que naquele mesmo dia (hoje), eles estariam juntos no paraíso, mudaram o sentido, colocando uma vírgula após a palavra hoje, ficando o texto da seguinte forma: “Em verdade te digo hoje, estarás comigo no Paraíso”. Só inventando mesmo para negar a imortalidade da alma.
Em Atos 7.59 encontramos o seguinte texto: “E apedrejaram a Estevão, que em invocação dizia: Senhor Jesus recebe o meu espírito.” (grifo meu)  Embora cremos que o homem é um ser tricotômico (composto por corpo, alma e espírito), e asseverando que por ocasião da morte o espírito volta a Deus, não  há sentido em crermos que a alma fica com o corpo inerte, pois além do exemplo acima citado, da parábola de Lázaro e o rico, vemos a afirmativa de Paulo em Fp 1.23 cujo desejo era estar com Cristo, dizendo ele que,  para que isso seria muito melhor. Não vejo sentido em o apóstolo aos gentios querer "estar com Cristo" se ele, desprovido de sua alma, não sentiria nenhum sentimento de gozo. 
Observe: Estevão estava sendo morto, apedrejado, e como conhecedor das verdades divinas sabia que o sangue e a carne não podem herdar o Reino de Deus (1Co 15.50), todavia, ele tinha consciência de que seu espírito, por ocasião de sua morte, voltaria a Deus, conforme declara a Bíblia Sagrada nos versículos que lemos acima.
O apóstolo Paulo pensava da mesma forma, conforme observamos em Filipenses 1 21-23:
 “Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é ganho. Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei, então, o que deva escolher. Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor.”
Vemos, aqui, novamente, que o apóstolo Paulo expressa sua preocupação e ansiedade aos irmãos da cidade de Filipos (os filipenses), dizendo-lhes que preferia morrer (partir) e estar com Cristo, no entanto, julgava ser necessário permanecer com eles, na carne (no corpo).
O ponto que pretendo chamar a sua atenção é que Paulo disse que desejava “partir (morrer) e estar com Cristo”, portanto, não há como acreditar que o apóstolo pensasse que a morte o levaria a um estado de inconsciência, um sono que eliminaria suas faculdades mentais, onde só despertaria no dia da ressurreição, conforme ensinam, usando partes da Bíblia, sem apelar para seus contextos. Contextos são os textos que vem antes e/ou depois daquele em estudo.
b . Após a morte, a alma dos ímpios mortos não são aniquiladas, isto é, não deixam de existir, mas tanto ímpios como justos ficam conscientes: Os defensores do sono da alma são chamados aniquilacionistas porque acreditam na aniquilação dos ímpios após a morte, isto é, acreditam que após morrer, o ímpio passa do estado de existência física para a total inexistência (deixam de existir). Para tanto apóiam sua crença em textos como o Salmo 37.10 que diz o seguinte: “Pois ainda um pouco e o ímpio não existirá; Olharás para o seu lugar, e não aparecerá”.
No entanto, conforme confirmam muitos estudiosos dos idiomas originais da Bíblia, o mesmo termo hebraico usado nesse salmo sobre o perecimento do ímpio (que é abad), é o mesmo empregado em Isaías 58.1 e Miquéias 7.2, para falar sobre o perecimento do justo.
No entanto, os aniquilacionistas, não acreditam que os justos deixarão de existir. Então, por que somente os ímpios serão aniquilados (deixarão de existir) se o termo para “perecimento” (abad) é usado para ímpios e para justos?
Segundo autoridades da Bíblia, a palavra abad é designada para descrever coisas perdidas, mas encontradas depois, conforme se observa em Deuteronômio 22.3. Basta ler Lucas 16.19-31 para observar que essa doutrina não tem base nos escritos bíblicos, visto que, conforme já foi mostrado acima, o rico da história, após morrer sem ter se preocupado em fazer a vontade divina, encontrava-se em um lugar de tormento, tão consciente que podia lembrar-se de sua situação enquanto vivo (v 25). De outro lado o mendigo, Lázaro, foi repousar junto ao seio de Abraão (v.22), também consciente, pois o rico pediu que deixasse que Lázaro molhasse a ponta de seu dedo para refrescar-lhe a língua. Observe também os textos a seguir:
 “Mas chegastes ao monte Sião, e à cidade do Deus Vivo, à Jerusalém Celestial, e aos muitos milhares de anjos, à igreja universal e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados”. (Hebreus 12.22,23). (grifo meu)
O texto acima não diz de salvos encarnados (com seus corpos materiais), mas os espíritos deles, a quem o escritor somou aos demais personagens que compõem a Jerusalém Celestial. Se Deus não é Deus de mortos, é óbvio que estes "espíritos" não vagavam sem alma (sem consciência própria). 
Em Apocalipse 6.9-11, João viu almas conscientes:
“E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus (...). E clamavam com grande voz, dizendo: (...).” (grifo meu).
Paulo outra vez faz separação entre corpo e espírito (provido de alma): “Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos (se no corpo não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe), foi arrebatado até ao terceiro céu.” (2 Coríntios 12.2)
Observação: O apóstolo Paulo deixa em aberto se certo homem foi arrebatado no corpo (carne) ou fora dele. Assim, se há dúvida da parte de Paulo sobre em qual estado houve o arrebatamento dessa pessoa, no corpo ou fora dele, é fato que o apóstolo cria que existia algo no homem que podia separar-se do seu corpo conscientemente (se o que o homem tem é apenas o fôlego de vida que traz animação ao corpo, porque Paulo conjectura que talvez o arrebatamento possa ter sido “fora do corpo” e o tal homem viu coisas inefáveis?).
a) Dormir é relativo ao corpo e à vida física, não à alma:
Em Mateus 27.52 lemos: “Abriram o sepulcro e muitos corpos dos santos que dormiam foram ressuscitados”.
Veja: Dormir, aqui, denota a ideia de o corpo estar em repouso, não a alma. Os corpos estavam estáticos e foram “despertados”, posto em movimento com a ressurreição. O texto não deixa qualquer brecha para se pensar em alma dormente, mas trata exclusivamente do corpo.
Os adeptos do sono da alma usam o versículo a seguir para provar suas teorias, mas observe as palavras do sábio Salomão:
 “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco eles têm jamais recompensa, mas a sua memória ficou entregue ao esquecimento. Até o seu amor, o seu ódio, a sua inveja, já pereceram e já não têm parte alguma do que se faz debaixo do sol.” (Eclesiastes 9.5,6).  (grifo meu)
Repare: O texto em estudo declara que “os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa”. Conforme, bem coloca os comentaristas de A Bíblia Apologética, se o interpretarmos de modo absoluto, somos forçados a admitir que todos os mortos estão nivelados pela inconsciência, sem nenhuma possibilidade de obter recompensa. Mas tanto as testemunhas de Jeová quanto os adventistas admitem que uma classe de mortos vai ressuscitar e terá recompensa (Dn 12.2; Jo 5 28,29; Ap 22:12).
Logo, há de se admitir que a interpretação correta da passagem tenha outro sentido: está afirmando que os mortos não terão recompensa nem sabem nada do que se faz “debaixo do sol” (v. 6), isto é, nesse plano atual, na verdade, nenhum morto tem qualquer relacionamento com os que aqui ficam, mas isso não quer dizer que estará inconsciente no lugar para onde vão.
   Se for fiel, irá para o céu, se, porém, afastarem-se dos ideais divinos sofrerão, conforme indica o texto de Lc. 16.19-31 (a história do rico e Lázaro, que vimos acima).
Em Romanos 8:11 está escrito:  “E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo também vivificarão os vosso corpo mortal, pelo seu Espírito que em vós habita”. (grifo meu)
A ressurreição é o momento em que nosso corpo será vivificado e transformado em um corpo incorruptível (sem pecado). Observe o texto abaixo:
 “Assim morreu ali Moisés, servo do Senhor, na terra de Moabe, conforme o dito do Senhor. Este o sepultou num vale, na terra de Moabe, (...); e ninguém tem sabido até hoje a sua sepultura. (Dt 34.5-6)  (grifo meu)
Agora compare com Mt 17.1-3:
“Seis dias depois, tomou Jesus a Pedro, e a Tiago, e a João, e os conduziu em particular a um alto monte. E transfigurou-se diante deles (...). E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele.”
Perceba que em Deuteronômio (essa palavra significa “Segunda Lei”), a Bíblia narra a morte de Moisés, dizendo que o próprio Deus enterrou o seu corpo, enquanto que Mateus narra que três dos discípulos de Jesus puderam ver Elias (que fora arrebatado) e Moisés (que estava morto), juntamente com Cristo transfigurado (mudado de forma).
Se ao morrer o homem fica em estado de inexistência (como creem os adeptos da doutrina do sono da alma), como, pois, Moisés (que estava morto), apareceu no monte da transfiguração? O que observamos bem claramente nesse texto é que, tanto os que foram arrebatados (como Elias), quanto os que morreram (como Moisés),  seu espírito continua vivo, no mundo espiritual.
b) Deixamos de existir, dormimos, para esta existência terrena, mas estamos conscientes no mundo espiritual, tanto os justos, quanto os ímpios:
Contrário ao que alguns apregoam, nós, cristão, não cremos e refutamos (Contestamos, contradizemos, combatemos com argumentos) a crença espírita do retorno dos espíritos desencarnados (mortos) a esta existência. Para ver o motivo de nossa refutação, leia neste blog o texto “O Espiritismo Segundo a Bíblia”, no subtítulo As previsões mediúnicas falharam, na parte comunicação dos vivos com os mortos.
Na verdade, o que defendemos é que o corpo fica no pó, mas o espírito desliga-se dele, com consciência, no mundo espiritual (não no físico), tanto o espírito dos justos, quanto o dos ímpios, conforme nos indica os textos a seguir:
 “Porque há esperança para a árvore, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos, se envelhecer na terra a sua raiz, e morrer o seu tronco no pó, ao cheiro das águas, brotará e dará ramos como a planta. Mas morto o homem, é consumido; sim, rendendo o espírito, então, onde está? Como as águas se retiram do mar, e o rio se esgota e fica seco, assim o homem se deita e não se levanta: até que não haja mais céus, não acordará, nem se erguerá de seu sono.” (Jó 14,7-12). (grifo meu)
Vemos neste texto, que Jó deixa claro a que tipo de sono se refere: o homem morre, e diferente das árvores, não podem mais voltar a Terra, mas seu corpo permanece sem erguer-se, dormindo. Quanto ao espírito a pergunta de Jó foi: “Rendendo o espírito, então onde está?”, ao que explica que não mais na Terra, pois morto o homem não mais se levanta, diferente das árvores, porque sua existência aqui (no mundo dos vivos), já não é mais possível. Seu corpo só se erguerá na ressurreição, quando seremos transformados e teremos um corpo glorificado, e herdaremos novo céu e nova terra (2 Pe 3.7,10,11; Ap 20.11) e os ímpios herdarão a condenação (Jo 5.29).
Da mesma maneira podemos entender os demais textos citados pelos aniquilacionistas, que assim o fazem na esperança de provar que não ha inferno. Porém, conforme bem explica o dr.Scofield, em sua anotação descrita abaixo, sobre Hc 2.5, observamos que:
Em nota de Lc 16.23, o Dr. Scofield afirma:
 “Embora ambos, hades e sheol, sejam às vezes traduzidos para “sepultura” ou “morte” (compare Gn 37:35; 1Co 15.55), jamais indicam um lugar de sepultamento, mas, antes, o estado do espírito depois da morte. Veja Lc 16-23 (o rico estava em plena consciência após a morte).
Em Atos 7. 60, cujo episódio narra a morte de Estêvão, a Bíblia diz que após ele entregar o espírito a Deus, adormeceu. Ou seja, seu corpo estava inerte e seu espírito desligado dessa realidade, mas em outro lugar (que cremos ser no Paraíso) ele estava conscientemente com Deus: “... Senhor Jesus, recebe o meu espírito. (...) E tendo dito isto, adormeceu”. (grifos meus).
Observe: Primeiro ele pede para que seu espírito seja recebido por Jesus, só então, adormece. Se o espírito estava com Cristo, o que adormeceu? Não seria a matéria, o homem físico? Esse mundo é material, logo, tendo o espírito de Estêvão sido entregue ao Senhor, ele já não mais fazia parte desta vida. Daí o sentido de “dormir” na morte, isto é, estar desligado desta realidade.
Os defensores da doutrina do sono da alma alegam que se a Bíblia diz que estavam dormindo, logo, devemos aceitar que não pode haver outro sentido além do que foi dito. No entanto, sabemos que a Bíblia é cheia de figuras de linguagem, como: metáforas, símiles ou comparações, hipérpoles, eufemimos, etc. Quando Jesus disse: “Eu sou a porta”, por exemplo, ele não estava se autodenominando o objeto porta, mas, falava de sua função de nos introduzir a Deus, isto é, ele é o acesso a Deus.
  Da mesma forma existem eufemismos na Bíblia (figura de linguagem, utilizada para substituir um termo ou palavra por outra, com a finalidade de suavizar, de tornar mais agradável), como, por exemplo, quando o apóstolo Paulo utiliza a expressão “partir” ao invés de “morrer”.
   Se tivermos que pegar ao pé da letra todos os versículos onde é usado a expressão dormir com o sentido de morrer, e crer que a alma dorme (fica inconsciente), então no texto de Mt 9.24, no qual Jesus diz que a garota não está morta, mas dorme, devemos acreditar que ela não morreu. No entanto, se ao invés de atentarem-se tanto para a palavra dormir, os defensores do sono da alma prestassem mais atenção na expressão “ela não está morta”, cujo contrária é “ela está viva”, não teriam coragem de dizer que ao morrer ficamos inconscientes ou em estado de inexistência. Cremos ser esse sono, uma afirmativa de que “debaixo do sol” (nesta vida) não temos mais parte alguma, estamos dormindo (inconscientes para o mundo físico).
Dormir, no entender popular é estar “desligado”, como se vê no exemplo a seguir: Maria cumprimentou Ronaldo que, despercebido, não lhe respondeu. Então João que estava atento, dá um cutucão no amigo e lhe adverte: “Acorda, Ronaldo, a Maria está falando com você, cara. Parece até que você está dormindo!”.
Ou seja, ambos estavam no mesmo espaço quando Maria falou com Ronaldo, porém, somente João percebeu porque estava “acordado”, isto é, com os sentidos ligados , enquanto que Ronaldo estava fisicamente ali, mas com os pensamentos em outro lugar.
Outro exemplo para explicar como cremos no sono em relação à morte é o seguinte: Joana chegou à casa de Luíza, mas esta estava dormindo. Então aproveitou para conversar com sua mãe que estava fazendo os afazeres domésticos. Após alguns minutos, Luíza acordou, e ao ver que Joana estava em sua casa desculpou-se: “Oi, Joana! Desculpe amiga, mas não vi você chegar”. Então a amiga lhe responde: “Eu sei, é que quando cheguei você estava dormindo”.
Ou seja, Joana sabia que quando dormimos, embora a presença física esteja ocupando o mesmo espaço, ficamos alheios ao que se passa ao nosso redor.
É assim que entendemos a morte no sentido de sono: Para os que morreram, embora o corpo possa estar presente no mesmo espaço que os vivos, seus sentidos (sua alma/ seu espírito) estão distantes, em outro lugar, no Paraíso, conforme disse Jesus ao ladrão da cruz. Lá estamos alheios a este mundo, a tudo que se passa “debaixo do sol” (Eclesiastes 9.5,6).
Sobre o texto de 1Co 15.16,18, usado pelos adventistas como tese para a defesa do sono da alma, uma leitura mais apurada revela o seguinte:
1- O versículo 12 mostra-nos que havia entre os cristãos coríntios (da cidade de Corinto), alguns que pregavam que Cristo não ressuscitou, isto é, negavam a ressurreição corpórea de Cristo, tendo forçado o apóstolo a inquirir dos irmãos se foi isso que ele havia ensinado e se foi isso o que eles, de início, haviam crido (v. 11);
2- O próprio Paulo havia ensinado que Cristo é as primícias dos que dormem (morrem), isto é, o primeiro a ressuscitar e não mais morrer, e, se assim não fosse, tudo o que Paulo ensinou não passava de mentiras, mas isso não podia ser possível, porque como ele próprio explicara em sua defesa, ele passou aos irmãos o que recebeu do Senhor, isto é, que ele foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras (Veja os versículos 1-4). A pregação de Paulo consistia na crença, não só da morte, mas na ressurreição de Jesus.
3- No versículo 13,14 e 15 ele continua sua explanação defendendo a importância dessa crença: “Se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.” E no versículo 17, ele explica por quê: “E, se Cristo não ressuscitou é vã a vossa fé, e ainda permanecereis nos vossos pecados. E também os que dormiram em Cristo estão perdidos”. (grifo meu)
Veja bem: Paulo disse aos coríntios que se Cristo não ressuscitou, “é vã a vossa fé”, porque nesse caso haviam acreditado em mentiras (e a base do cristianismo é a ressurreição de Cristo, que é a prova de sua divindade), e, sendo isso mentira, estariam perdidos, porque “permanecereis nos vossos pecados”.
   Não era a morte de Jesus que nos remiria dos pecados, mas a sua morte e ressurreição. O apóstolo aos gentios (Paulo), explicou aos romanos (4.24,25) que somos justificados para com Deus porque cremos que, por nossos pecados, Jesus foi entregue e ressuscitado. Assim, a preocupação de Paulo era que os irmãos não deixassem de crer na ressurreição corpórea de Cristo (que é o motivo de nossa justificação), e não para provar que sem a ressurreição estamos perdidos (inexistimos).
Para melhor me fazer entender, utilizarei a explanação do dr. McNair, em A Bíblia Explicada:
“(...) O apóstolo considera uma variedade de circunstâncias ligadas à hipótese de não haver a ressurreição dos mortos:
a) Nesse caso, Cristo não ressurgiu - A bem-aventurança de haver um Salvador e Mestre vivo, presente, poderoso, fica sendo meramente um fato histórico passado, e o cristão está abraçado com um defunto. (grifo meu)
b) Nesse caso, nossa fé é vã, porque a fé cristã abraça, não a um menino no colo da mãe, nem um mártir pregado na cruz, mas um Salvador vivo à destra (a mão direita) de Deus. (grifo meu)
c) Nesse caso, o Evangelho é falso - Porque afirma como sua verdade central, a ressurreição de Cristo. Não pode haver um Evangelho sem um Salvador vivo. (grifo meu)
d) Nesse caso, os pecados não foram purificados - Se Cristo não ressurgiu não há prova de que a sua morte expiatória tenha sido suficiente.
(...).”
Assim, observamos que sem a ressurreição os santos estariam perdidos porque esta é a base da nossa pregação, assim, toda a mensagem de Paulo e dos demais apóstolos, bem como tudo o que afirmam as Escrituras seria mentira. E, conforme vimos acima, nosso corpo aguarda a ressurreição, mas a alma não dorme, nem morre. Por esse motivo, creio na imortalidade da alma e afirmo que a doutrina do sono da alma não encontra apoio na Bíblia Sagrada.

OBS.: Este blog não tem por finalidade promover discussões de qualquer espécie, mas, esclarecer o meu ponto de vista bíblico sobre questões diversas. Embora não concorde com todos os dogmas religiosos, a educação me faz respeitar a todas as pessoas que as integram.
Portanto, não são bem vindos comentários maldosos contra qualquer instituição religiosa, nem textos que pressuponham debates que a nada levam (2 Tm 2.14,23; Tt 3.9). Porém, se o leitor quiser fazer alguma observação sem esse fim ou registrar dúvidas concernentes ao tema, fique a vontade para utilizar o campo de comentários que fica abaixo (Se for possível utilizar respostas rápidas e objetivas, responderei no próprio campo de comentário, porém, se a resposta exigir uma explanação mais minuciosa, responderei ao leitor em forma de novos textos neste mesmo blog).
Para qualquer participação que não caiba a esse espaço, fique à vontade para utilizar o meu e-mail que está disponível no blog.
Um grande abraço, e que o Espírito de Deus ilumine nosso entendimento.

No amor de Cristo,
Leila Castanha
01/2014

Bibliografia:
A Bíblia Sagrada – com as referências e Anotações de Dr. C.I.Scofield, 1987.
Bíblia Apologética de Estudo (Edição Ampliada) – ICP
BULLÓN, Alejandro. Sinais de esperança:...Tatuí,SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011.
CALVINO, João. 1coríntios. São Paulo: Edições Paracletos. 1996.
WHITE, Ellen G. A Grande Esperança:... Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011.
WHITE, Ellen G. Eventos Finais. 2 ed. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1994
MCNAIR, S.E. A Bíblia explicada. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1983.
RINALDI, Natanael; ROMEIRO, Paulo. Desmascarando as Seitas... Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1996.