segunda-feira, 22 de abril de 2013

O PODER PERTENCE A DEUS


Há um grande perigo rondando os cristãos, que é o chamado “Culto Alternativo”.
O Culto Alternativo é quando alguém transfere para outra pessoa ou coisa o louvor que pertence a Deus.
Como exemplo, podemos citar as imagens de santos, nas quais os fiéis dão todo crédito ao invés de depositarem única e exclusivamente sua fé no Deus dos santos.
Mas não é só isso que é culto alternativo. Quem vai à igreja para angariar fortuna, também está trocando sua busca por Deus pela busca pelo dinheiro. 
Porém, uma das maiores armadilhas atuais do diabo é levar os fiéis a glorificarem os servos de Deus, no lugar de darem honra ao próprio Deus.
 Alguns usam como desculpa o texto do apóstolo Paulo (Rm 13.7), o qual manda que os cristãos honrem a quem tem honra, isto é, valorizem os que merecem ser valorizados. No entanto, honrar ou valorizar, não é o mesmo que endeusar (tornar deuses, e oferecer os mesmos préstimos devidos somente a Deus).
Outro dia fui a um culto de adolescentes no qual convidaram uma cantora famosa para ministrar os louvores, e enquanto o culto rolava formou-se uma fila de adolescentes, do púlpito até o meio da nave da igreja, para receberem autógrafo da tal cantora. Fiquei injuriada e fui falar com a empresária dela (que era a própria mãe da moça), e pedi que ela respeitasse o momento sagrado do culto (adoração) a Deus. 
Não teria nada demais se, após o término do culto, ou mesmo antes dele, ela distribuísse autógrafos,  todavia durante o culto, é no mínimo desrespeito ao lugar santificado para adorar ao nome de Jesus.
A Bíblia é enfática em dizer que Deus não dá sua glória a ninguém, e nem a coisa alguma. Além disso, quando apoiamos nossa fé em alguém, por mais santo que esta pessoa seja, ficamos ligados a ela de forma que, se a tal pessoa está firme, nós também estamos, mas se a pessoa cair, nos sentimos abalados.
A Bíblia nos adverte a não confiarmos nas pessoas a ponto de fazer dela nosso braço forte, isto é, não devemos confiar em alguém a ponto de apoiarmos nossa fé nela (Leia Jr 17.5).
 O texto de Jeremias não diz que é maldito quem confia no homem, mas quem confia no homem e faz dele o seu braço forte. Temos que ser pessoas confiáveis, mas não somos fortes o bastante para que alguém se apoie em nossa força.
O apóstolo Paulo escreveu aos irmãos de Corinto (1 Co 10.12), dizendo-lhes que “Quem está em pé  cuide que não cair”.
Ele estava falando com crentes, dizendo-lhes para vigiarem, senão poderiam fraquejar na fé. Isto porque todos nós, seres humanos que somos, estamos sujeitos a falhar.
Sabemos que Davi era o homem segundo o coração de Deus (Veja At 13.23), todavia ele também caiu vencido pela tentação ao desejar uma mulher casada.
Imagine se todo o povo de Israel apoiasse sua fé em Deus na pessoa de Davi. Ninguém mais creria na santidade divina, porque Davi pecou um pecado duplo: adultério e assassinato (Davi tramou a morte de seu soldado mais fiel para que ele não descobrisse seu adultério com a mulher dele). Esta história está registrada em 2 Sm 11.
Outro homem de Deus que também caiu foi Sansão. Dotado de grande força, era proibido por Deus de se misturar com mulheres que não pertencessem ao povo hebreu (os israelitas). Todavia, sabemos de pelo menos dois relacionamentos de Sansão com mulheres pagãs, sendo uma delas, Dalila, a causadora de sua morte. Leia a história em Juízes capitulo 13 em diante.
Jonas, um profeta respeitado em seu tempo por ser um homem de Deus, certa vez chegou a pedir para morrer porque Deus o enviou para profetizar a destruição dos ninivitas (habitantes de Nínive), e se revoltou quando Deus desistiu de destruí-la porque seus habitantes se humilharam perante Ele.
Segundo a história, esse povo costumava arrancar a cabeça dos inimigos e deixá-las em exposição. Eram malvados e sanguinários, e Jonas não achou justo Deus perdoá-los. Agora imagine se você fosse daquela época e sua fé estivesse apoiada no profeta Jonas, não em Deus. O que você sentiria se o homem em quem você se inspirava estivesse pedindo a morte porque foi fraco o suficiente para conseguir perdoar aos que lhe haviam ofendido?
Pedro, um homem brilhante, que vivenciou grandes maravilhas ao lado de Jesus, e cuja sombra até curava os doentes, também era um homem sujeito a falhar. Lembra-se de quem negou Jesus três vezes, quando ele estava preso? Isso mesmo! Foi Pedro. E ele jurou que jamais faria isso, afinal, era um homem que havia vivido todo o seu ministério ao lado do poderoso Jesus (Leia Mc 14.68).
Agora imagine você como fã de Pedro, dizendo para todo mundo que o irmão Pedro é um homem “cheio do poder”, que nenhum demônio ou doença resistiam à ele, inclusive, chegou a prometer a Jesus, que jamais o negaria, ainda que fosse preciso morrer com ele (Leia Mc 14. 227-31).
Então, no dia em que Jesus foi preso, você ouve no pátio do lugar para onde Cristo foi levado o seguinte:
“Este homem  - dizia uma empregada dos sumos sacerdotes aos soldados- é um dos discípulos de Jesus.
Em seguida você ouve a voz do irmão Pedro, por quem você bota a mão, respondê-la, assustado:
 “Imagina, eu nunca vi este homem!
Que decepção você teria, não é verdade?
Foi exatamente isso o que aconteceu. Leia Mc 14.27-31 e depois  66-71).
Sabe por que isso aconteceu? Porque embora Pedro fosse um homem de fé e um verdadeiro servo de Cristo, ele também era humano, e todos nós seres humanos estamos sujeitos a cair, a falhar e a pecar.
Entendeu o porquê não podemos nos apoiar em homem algum? E não podemos deixar ninguém se apoiar em nós para sustentar sua fé? Mesmo que sejamos um vaso de Deus ou que a pessoa a qual admiramos também seja um homem usado por Deus, todos nós, segundo a Bíblia, somos simplesmente NADA.  Os que se acham “poderosos”, “fortes” e “merecedores” da graça divina não conhecem a Palavra de Deus.
Leia Sl 62.11 e veja o que o salmista disse: “Uma vez falou Deus, duas vezes ouvi isto: QUE O PODER PERTENCE A DEUS”.
 Nós somos fracos, não fortes. Nossa força é o Senhor. É Nele que nos apoiamos, quando pregamos, quando aconselhamos alguém, quando expulsamos demônios, quando ensinamos a Sua Palavra, quando oramos, quando jejuamos etc.
Vejamos o que o próprio Jesus nos ensinou no final da oração do Pai nosso: “Não nos deixe cair em tentação, mas livrai-nos do mal, porque teu é o reino, O PODER e a glória para sempre. amém! (Mt 6.13).
É ele quem manda (o Reino é dele); é ele quem pode tudo (o Poder é dele); Só ele pode ser glorificado (a Glória é dele).
 Uma vez Jesus ensinou ao apóstolo Paulo uma lição que ele não sabia: “O meu PODER se aperfeiçoa na FRAQUEZA”. (2 Co 12.7) . O apóstolo então, no final do versículo 10, confessou: “Agora tenho prazer nas fraquezas, porque quando sou fraco, então é que sou forte”.
Em palavra popular, podemos entender esse versículo assim: Deus não usa a quem se acha. Ele usa somente aquelas pessoas que sabem que sem o nome de Jesus na frente, não são nada e não podem fazer nada.
Se é o nome de Jesus que nos possibilita expulsar demônios e curar enfermidades, é o nome dele que tem poder, e não nós que estamos expulsando ou orando pela cura.
Por exemplo: Eu vou no banco sacar um dinheiro e percebo que a minha conta foi bloqueada. Então eu vou até o gerente e faço uma reclamação. O gerente me dá um papel para entregar a um funcionário, e este pega o papel, lê e diz ao caixa que é para me dar o valor que pedi.
O caixa responde que não pode fazer isso porque é contra a regra do banco. O funcionário que recebeu o papel do gerente explica ao caixa que são ordens do gerente. Então, mesmo contra a sua vontade o caixa me entrega o que dinheiro que solicitei.
Depois de receber o dinheiro, dirijo-me a um amigo que estava no banco comigo, mostro-lhe o dinheiro e digo-lhe:
-Está vendo como eu sou poderosa! Comigo é assim: Eu quis sacar e eles tiveram de me dar o dinheiro que eu pedi, mesmo com minha conta bloqueada.
Então meu amigo vira-se para mim e responde:
- Não foi você quem conseguiu. Eles obedeceram o gerente, cujo nome estava no papel que você mostrou ao funcionário. Então, Leila, não é você que é poderosa, mas o nome do gerente  que  fez o caixa atender o seu pedido.
Entendeu a diferença? Nós não temos poder nenhum. O nome de Jesus, o qual nós invocamos é que tem poder para fazer qualquer coisa. Quanto a nós não passamos de pó. Simples mortais, carentes da misericórdia divina. Por isso o apóstolo Paulo disse que se gloria na cruz de Cristo. Ele sabia que sem a misericórdia de Deus, que o escolheu sem ele merecer, ele não seria nada.
Você compreende como é que Deus trabalha? Quando digo que sou forte, então Deus não age através de mim, porque Ele só age através de quem entende que é fraco, e só a misericórdia de Deus é a causa de nós não sermos consumido (aniquilados).  Veja esta verdade registrada em Lamentações de Jeremias 3.22,23.
 Leia também 1 Co 1.26-29, que em resumo diz o seguinte: Deus não chamou para a salvação nem muitos entendidos e nem muitos poderosos, mas Ele preferiu chamar àqueles que eram tidos pelo mundo como loucos e como fracos e que sabiam que não eram nada, para que ninguém se vanglorie na presença dele.
Quando nos dedicamos a oração devemos ficar mais humildes, porque no momento da oração percebemos o quanto precisamos de Deus para continuarmos firmes e constantes na obra do Senhor. Sem ele a carne vence o espírito. Leia Mt 26.41.
Os apóstolos Pedro  e João quando em nome de Jesus curaram um coxo, a multidão que assistiu olharam para eles com expressão de admiração. Pedro, porém, sabendo que uma das virtudes do cristão é a humildade, e que a glória pertence ao Mestre, disse ao povo: “Varões israelitas, porque estais olhando tanto para nós como se por nossa própria virtude (poder) ou santidade fizéssemos este homem andar?" A partir daí ele começou a mostrar que quem fizera aquilo foi o mesmo Jesus a quem crucificaram. (At 3.12) 
O mesmo aconteceu com Paulo e Barnabé, quando faziam a obra missionária,  realizando  prodígios e maravilhas. Ao ver isso o povo queria adorá-los, porém, ao ver que queriam sacrificar-lhes animais, como se fossem deuses, Barnabé e Paulo rasgaram suas vestes em sinal de humilhação (não queriam receber glória) e foram para o meio da multidão gritando:
 “Por que fazeis isto? Nós somos homens como vocês, sujeitos as mesmas paixões (erros), e vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, e o mar e tudo quanto há neles." (At 14.9-15)
Que diferença dos que recebem a glória de Deus, não é?
Para findar este estudo, leiamos Jeremias  9. 23-24:
 “Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas;
Mas o que se gloriar, glorie-se nisso: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; destas coisas me agrado, diz o Senhor.
Portanto, meu prezado irmão, lembremo-nos de que não somos nada, e digamos como João Batista quando quiseram colocá-lo acima de Cristo:
“Eu não sou o Cristo. Convém que ele cresça e eu diminua.” (Jo 3.28-30)


No amor de Cristo,
Leila Castanha

04/2013



sábado, 6 de abril de 2013

POR QUE EU DIGO "ALELUIA"?


    O apóstolo Paulo ensinou aos irmãos de Roma que deviam fazer o culto a Deus de maneira racional. Esse texto se encontra em Romanos 12.1.
 “Culto racional”, quer dizer, adoração feita de maneira consciente, tendo compreensão daquilo que se faz durante o momento em que alguém adora a Deus. Embora conhecedores desse texto, muitos cristãos continuam sem entender de fato, o significado das expressões que usam quase que diariamente na igreja.

Na verdade, poucos são os cristãos que durante seu culto, seja na igreja ou em qualquer outro lugar, compreendem as palavras usadas por eles próprios para adorar a Deus. É sobre essas palavras e expressões, que iremos procurar entender seus significados, para cultuarmos a Deus de maneira racional, isto é, com a razão, com a mente, e não apenas só de palavras, sem compreendermos o que dizemos.
O cristão deve ser alguém que busca o conhecimento e não apenas a graça, conforme está registrado em 2 Pe 3.18.
Uma das palavras a qual costumamos usar no meio evangélico, é culto. Não são poucas as vezes em que pronunciamos esse vocábulo, como nos  exemplos que se segue abaixo:
“Hoje tem culto na minha igreja!”; “O culto, hoje, foi uma maravilha!”; “Ontem, Deus se fez presente no culto do Círculo de Oração!” etc.
A palavra culto é o mesmo que adoração,  portanto, cultuar é sinônimo de adorar. Quando dizemos que vamos à igreja no culto de domingo, estamos dizendo que vamos à igreja, “adorar” a Deus, no dia de domingo.
 Ao dizermos que o culto de ontem foi uma benção, queremos dizer que o momento de adoração que dedicamos a Deus, ontem, foi uma bênção.  Quando o pastor diz: “Irmãos, estamos aqui não para conversarmos uns com os outros, mas para cultuarmos a Deus”, ele está dizendo que estamos ali para adorarmos a Deus e não conversarmos.
O culto doméstico, por exemplo, nada mais é do que um momento de adoração a Deus em nossa casa. Os cultos dominicais, nada mais são do que momentos em que o povo de Deus se reúne para adorá-lo nos dias de domingos, e assim por diante.
Um dos problemas observados nas pessoas que não buscam o conhecimento relativo ao significado das expressões usadas pelos cristãos é o de dar sentido bem diferente à palavra.  Por exemplo, é muito comum observarmos pessoas que acham que o significado da palavra amém é fim ou terminou, porque geralmente se usa esse vocábulo quando encerramos a oração.
Outro motivo de se entender errado o significado desta palavra é pelo fato de algumas pessoas gritarem “Amém!” quando o pregador demora muito para encerrar a mensagem, como um meio dele entender que já está na hora de parar de falar. 
No entanto, tais significados nada têm a ver com o real sentido da expressão Amém! Seu significado real é “Assim seja”, como sinal de concordância com algo que foi pregado, cantado, orado ou simplesmente dito. Por exemplo, alguém ora: “Senhor, salva almas esta noite!”, e o irmão que ouve a oração e concorda com ela, apoia àquele que ora usando a expressão “Amém!”, isto é, “Assim seja!”.
 Ao usar esta expressão é como se ele orasse assim: “Senhor, eu concordo com o que o irmão Fulano está pedindo”. Por isso, é muito errado dizermos “Amém!” quando não concordamos com algo.
 Por exemplo: Alguns pregadores costumam querer movimentar a igreja com frases prontas e tentam manipular os crentes, como aconteceu comigo num culto de Círculo de Oração, no qual um pregador disse que eu estava vendo uma luz próxima ao púlpito por isso meu rosto brilhava. Para mostrar ao povo que Deus realmente mostrara isto a ele,  dirigiu-se a mim e disse-me: Amém, irmã?  Sabendo do significado desta expressão, compreendi que ele perguntava se eu concordava com o que ele havia dito ao que, automaticamente, fui sincera em lhe dizer: “Desculpe, irmão, mas o senhor se enganou, não vi nada!”.
 Dizer “Amém!”, quando não se concorda, é faltar com a verdade, pois não posso dizer que concordo quando, na verdade, discordo.
Ao dizermos Amém quando queremos que o pregador pare de falar, estamos usando uma figura de linguagem chamada ironia. Usamos a ironia quando dizemos algo querendo dizer exatamente o contrário.
Por exemplo: Quando digo que alguém é lindo, de forma irônica, estou querendo dizer exatamente o contrário, ou seja, que aquela pessoa é horrível. Quando digo chamo uma pessoa de anjo, posso estar querendo dizer o contrário, que ela não tem nada de anjo, mas é um terror!
 Assim também é quando se usa a expressão Amém para fazer o pregador parar de falar (não podemos mandá-lo parar, então brincamos com ele, através da ironia, para que ele entenda, que ao dizer que concordamos, estamos dizendo de maneira chique que “não concordamos” com sua demora em acabar o sermão).
Observe a expressão facial das pessoas quando usam esta expressão de forma irônica: uns falam um “amém” bem arrastado: “Ameeeeeeeem!”, outros olham seriamente para o pregador e diz com a cara amarrada: “Amém!”, outros, mais ousados chegam a dizer: ”Amém, irmão!”, enquanto mantém um sorrisinho cínico no canto da boca.
Mas nunca se engane: Essa expressão não significa “Fim”, mas, falada sem ironia, tem mais conotação de “Continue porque eu concordo” do que de “Pare!”.

A expressão Glória a Deus:
A palavra Glória, de acordo com o dicionário da Língua Portuguesa significa “honra, exaltação, engrandecimento”. A partir daí podemos entender melhor essa expressão tão falada pelos cristãos durante seu culto (sua adoração) a Deus. Assim, conhecemos e até usamos expressões como: “Irmãos, glorifiquem ao Senhor porque ele merece toda honra e toda glória!”.
Entendendo-se o significado da palavra Glória, podemos mudá-la para honra, que nesse sentido é reconhecimento, como no texto em que o apóstolo Paulo diz que devemos pagar a todos o que convém “A quem honra, honra”. Bem, se utilizarmos este sinônimo, o texto ficaria assim: “Irmãos, reconheçam ao Senhor porque ele merece todo o reconhecimento!” (Honra e glória, nesse sentido é sinônimo).
Se preferirmos usar o termo exaltação para substituir a palavra glória e reconhecimento para diferenciar um pouco a palavra honra da outra,  leríamos o seguinte texto: “Irmãos, exaltem ao Senhor porque ele merece todo o reconhecimento (honra) e toda exaltação (glória)!”. 
 Quando o pastor diz, "Glorifiquem o nome de Jesus!", em outras palavras, ele está dizendo "exaltem, engrandeçam o nome de Jesus!".
Eu creio que ficou mais fácil de compreender agora, mas se você ainda não compreendeu busque mais possibilidades no dicionário, o importante é que você tenha ao menos uma base do que cada expressão quer dizer para não falar com Deus como quem fala o grego sem conhecer a língua, usando de vãs repetições que para nada aproveitam (Mt 6.7). 
 A expressão Aleluia não tem um significado certo, mas em linhas gerais, ela tem o sentido de “Louvado seja Deus”, porque é sempre usada no sentido de louvor. Por isso ao dizermos “Louvado Seja Deus” ou “Aleluia”, estamos louvando a Deus da mesma forma, diferenciando apenas a palavra, mas produzindo o mesmo sentido.
Não devemos nos esquecer de que Jesus sempre incentivou seus discípulos a buscar o conhecimento, porque a Igreja é convocada a ser racional, e isso só se faz possível se cumprirmos a sua ordem de crescermos na graça (usufruindo de todas as bênçãos espirituais), mas também no conhecimento (buscando conhecer as coisas de Deus).
O Culto racional é o culto que agrada a Deus, e não os cultos cheios de emoção e vazios de conhecimento.  As emoções são parte do culto, porque somos seres sentimentais, mas desprovidas do conhecimento se torna algo que é  muito usado no meio cristão, denominado de meninice (atitude emotiva, causada pela falta de conhecimento bíblico, que leva a pessoa a agir como crianças, impelidas pelas suas emoções).
 A meninice traz consequências terríveis, dentre as piores, o escândalo do Evangelho. Muitos odeiam o cristianismo por causa de cristãos cheios de boa vontade, mas vazios de conhecimento bíblico.
Cuidado! Busque a graça e o conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!
Espero tê-lo ajudado nesta deliciosa, mas árdua vida cristã, de milhares de fiéis que seguem os passos do Mestre.


Sinceramente,
No amor de Cristo,

Leila Castanha