João Batista foi
o precursor de Jesus, isto é, ele veio anunciar a Cristo. Eram primos, sendo
João seis meses mais velho do que Cristo (Lc 1.5, 34-36). Sua mãe chamava-se Isabel e era prima de Maria, a
mãe de Jesus, Maria, ficou na casa de Isabel três meses, isto é, até a sua prima
dar a luz – (v.39, 56, 57).
Voltando ao
batismo nas águas, é importante saber que para ser válido, ele deve ser
precedido de arrependimento, conforme observamos em At 2.38:
“E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos,
e cada um seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e
recebereis o dom do Espírito Santo”. (grifo meu).
O batismo que
João pregava era diferente dos que os judeus conheciam, pois eles conheciam o
batismo como rito de iniciação e de purificação. Por exemplo: quando um gentio
convertia-se ao judaísmo os judeus o circuncidava e o batizava, visto
que os gentios eram considerados impuros.
Observação: gentio
era o nome dado a todos os que não eram judeus; circuncisão é a
retirada do prepúcio (uma pele que cobre a glande, ou como é chamada popularmente, “cabeça do pênis”).
O batismo que
João executava era “Batismo de arrependimento”, e não apenas de iniciação ou de purificação- Mt 3.1,2,
5,6. Os fariseus não compreendiam
aquele tipo de batismo, visto que sendo judeus, já se consideravam puros, e João
os exortava a se arrependerem de seus
pecados, para que fossem batizados (v.7, 8).
O batismo pregado
por João exigia arrependimento porque era uma demonstração exterior do que
havia acontecido no interior do homem (Mt 3.5-8,11). Batizar para o
arrependimento não significava que o batismo produzia arrependimento, mas
comprovava que os batizandos haviam se arrependido dos pecados, e como prova desse arrependimento seriam
iniciados em uma nova vida (Mt 3.2; At 2.38; 16.14,15; Mc 16.16).
João Batista sabia
que Cristo veio ao mundo para salvar o homem do pecado a fim de religá-lo a
Deus, logo, era necessário que o homem assumisse uma postura de arrependimento
que seria confirmada por meio do batismo.
O batismo
bíblico é uma comprovação formal do nosso compromisso com Cristo. Assim como o casamento que sela o compromisso
de um homem com uma mulher diante da sociedade e de Deus, o batismo nas águas
tem o mesmo valor simbólico. No casamento existem direitos e deveres, que devem
ser respeitados por ambos, do mesmo modo que na comunhão com Cristo, temos
direitos às bênçãos celestiais e à vida eterna, mas temos o dever de ser santos
(separados do pecado). Rm 6.3,4; Gl 3.27; Cl 2.7. O batismo não
salva, ele é a comprovação de que aceitamos a salvação em Cristo.
A Igreja Católica Romana tem sete sacramentos, dentro os quais estão o batismo e a eucaristia (a Santa Ceia). Para o catolicismo romano os sacramentos são sinais sagrados, instituídos por Jesus, e dá santificação divina. Mas, segundo a Bíblia, o que salva o homem é a fé no sacrifício expiatório de Cristo, ao reconhecê-lo como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.35). Esse reconhecimento é consequência de nossa fé Nele. O batismo não salva ninguém, pois se assim fosse, o ladrão que morreu na cruz não seria salvo, pois não havia sido batizado, no entanto, Jesus lhe garantiu que estaria com ele no Paraíso (Lc 3.23,39-43)
A Igreja Católica Romana tem sete sacramentos, dentro os quais estão o batismo e a eucaristia (a Santa Ceia). Para o catolicismo romano os sacramentos são sinais sagrados, instituídos por Jesus, e dá santificação divina. Mas, segundo a Bíblia, o que salva o homem é a fé no sacrifício expiatório de Cristo, ao reconhecê-lo como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.35). Esse reconhecimento é consequência de nossa fé Nele. O batismo não salva ninguém, pois se assim fosse, o ladrão que morreu na cruz não seria salvo, pois não havia sido batizado, no entanto, Jesus lhe garantiu que estaria com ele no Paraíso (Lc 3.23,39-43)
Quando a
Bíblia diz que quem crer e for batizado será salvo (Mc 16.16), não significa que
o batismo salva, mas quer dizer que o fato de alguém se batizar confirma que esta pessoa creu na
salvação em Cristo, e o confessa por meio do ritual do batismo, cujo
simbolismo índica que a pessoa morreu para o mundo e tornou a nascer para Deus.
Quando aceitamos a salvação de Cristo se faz necessário confessar a nossa fé, conforme está escrito em Romanos 10.9: "A saber: Se com tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo". No ato batismal, além da confissão pública por meio do ato simbólico do batismo, antes de descermos às águas batismais fazemos confissão de fé, verbalmente, alguns em determinado culto anterior ao batismo, mas, em geral, é comum o candidato responder algumas perguntas feita pelo ministro no momento do ato.
Quando aceitamos a salvação de Cristo se faz necessário confessar a nossa fé, conforme está escrito em Romanos 10.9: "A saber: Se com tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo". No ato batismal, além da confissão pública por meio do ato simbólico do batismo, antes de descermos às águas batismais fazemos confissão de fé, verbalmente, alguns em determinado culto anterior ao batismo, mas, em geral, é comum o candidato responder algumas perguntas feita pelo ministro no momento do ato.
O batismo nas
águas é a sua fé exposta em público; é sua crença interior, exteriorizada; é a sua fé invisível, sendo exposta de forma visível. Em Tiago
2.20-22 vemos a afirmativa de que as obras comprovam a fé. Por exemplo: Uma criança quer aprender andar de bicicleta e após umas duas tentativas frustradas fica emburrada e decide desistir. O pai, então, anima-a prometendo que não vai deixá-la cair. Depois, o pai lhe pergunta se ela confia nele ao que a criança responde afirmativamente. No entanto, apesar de sua afirmação de que confia no pai ela se recusa a voltar a pedalar, ao que o pai lhe pergunta: “Mas você não disse
que confia em mim?” E a criança responde: “Confio papai, mas não vou porque estou com
medo de cair”.
Este diálogo nos mostra que a falta de ação da criança demonstra que, embora ela repita que confia no pai, sua falta de atitude em obedecê-lo e voltar a pedalar, prova que ela não confia, de fato, na promessa dele. Assim é quando nós dizemos que cremos que Jesus nos salvou e queremos ser novas criaturas, mas na hora de nos batizar ficamos com dúvidas se devemos ou não aceitar o batismo.
Este diálogo nos mostra que a falta de ação da criança demonstra que, embora ela repita que confia no pai, sua falta de atitude em obedecê-lo e voltar a pedalar, prova que ela não confia, de fato, na promessa dele. Assim é quando nós dizemos que cremos que Jesus nos salvou e queremos ser novas criaturas, mas na hora de nos batizar ficamos com dúvidas se devemos ou não aceitar o batismo.
Embora o batismo seja símbolo de novo nascimento, ele não tem o poder de salvar ou de purificar o homem do pecado, pois, segundo a Bíblia, quem purifica o homem do pecado é:
a.
O sangue de Jesus : 1 Jo 1.7 (o fato de Jesus ter morrido
por nós é que nos torna puros diante de Deus);
b.
A
Palavra de Deus (Sl 119.9; Jo 17.17);
É observando a Palavra de Deus que nos purificamos (nos tornamos santos) Sl 119.10 “Escondi a tua Palavra no meu
coração, para eu não pecar contra ti”.
O batismo também não converte ninguém. A conversão se dá com a nossa crença em Jesus, aceitando-o como nosso Senhor e
Salvador. Converter é mudar de direção (quando deixo de servir ao pecado, e passo
a me submeter ao senhorio de Cristo,
então me converti).
Santificação é um processo que se dá
após a conversão e é gradual, e deve ser buscada (seguida). A santificação é um processo - Hb 12.14. Santificar significa separar.
O batismo é
iniciação para os novos membros da família cristã. Observamos que todos os que
criam em Jesus e se arrependiam do pecado eram, em seguida, batizados. Daí
então surge as seguintes perguntas:
a.
Quem deve ser batizado: Todo aquele que
crer (Mc 16.16; At 8.36-38).
b. Quem tem compreensão acerca do Evangelho: Isso não significa entender a Bíblia toda. Esse conhecimento se dá por meio de estudos aplicados e a orientação do Espírito Santo. O que quero dizer aqui, como compreensão do Evangelho, é entender essa Boa Nova (a palavra Evangelho significa Boa Nova), isto é, reconhecer sua condição de pecador e desejar o novo nascimento em Cristo, o que implica em compromisso com Ele. O apóstolo Paulo alertou os irmão de Roma (Romanos 12.1) dizendo-lhes que o nosso culto deve ser racional (devemos saber o que estamos fazendo). Quando Filipe se aproximou do eunuco, a
primeira coisa que perguntou foi: “Entendes tu o que lês?” (At 8.30). Por isso
não concordamos com o batismo de crianças.
PORQUE NÃO BATIZAMOS CRIANCINHAS
O
fato de Jesus dizer que das crianças é o Reino dos Céus não é motivo suficiente
para se justificar o batismo infantil, pois a criança não compreende o
significado do ato (com exceção da criança que já tem idade para entender).
Ao
apontarem o batismo da família de Lídia, também não é argumento contundente
para a defesa do batismo infantil, pois a Bíblia não diz a idade dos filhos
dela.
Em
relação à circuncisão que era feito nos meninos, com apenas 8 dias de vida, também não é explicação para o batismo infantil,
visto que o simbolismo de um não é idêntico ao do outro (a circuncisão era
sinal de pertencimento à nação israelita), enquanto que o batismo é para todo o
que crer em Jesus e é sinal de pertencimento à Igreja de Cristo, composta por
todas as raças, tribos, nações e línguas, e sua adesão é precedida por arrependimento de pecados).
Com
amor,
Em
Cristo Jesus,
Leila
Castanha
muito bom o texto acima,me ajuda muito a tirar todas as minhas duvidas sobre a bíblia...muito obrigada
ResponderExcluirPrezada Gislene,
ExcluirObrigada pela participação e seja sempre bem-vinda a este blog.