Dentre
os que defendem a lei sobre a guarda do sábado estão os Adventistas do Sétimo
Dia (usarei a sigla ASD). Algumas pessoas, no intuito de agradar a Deus ficam
em dúvida se há a obrigação de guardar o sétimo dia da semana. Com a finalidade
de mostrar o motivo pelo qual não cremos na necessidade do cumprimento desta
lei nos dias atuais, procurarei apresentar alguns textos utilizados pelos ASD
em defesa dessa prática, seguida de nossa posição, com o devido cuidado de
refutá-los à luz da Palavra de Deus.
A
expressão “guardar o sábado”, significa santificar (isto é, separar) o sétimo
dia da semana para descanso do povo de Deus, conforme ordenou o Senhor, através
do Decálogo (os dez mandamentos).
Os
ASD dizem ser o sábado o selo de Deus nos dias atuais. A expressão Selo
de Deus, quer dizer, identificação de propriedade de Deus. Defendendo esta
doutrina (a palavra doutrina significa ensinamento), Alejandro Bullón, um dos
respeitados líder desta denominação, interpreta Apocalipse 13 dizendo que o
sábado é o selo de Deus e o domingo a marca da besta. (Leia o texto de
apocalipse citado antes de prosseguir a leitura).
Em
seguida Alejandro diz que assim como a bandeira é símbolo do país, o sábado é o
símbolo da autoridade de Deus, conforme observamos nas seguintes palavras de
sua autoria:
“Bem,
se a autoridade divina está expressa em Seu selo, e o selo de Deus é o sábado,
qual é a marca, o selo, que expressa a autoridade do inimigo? (...) O domingo
tem uma origem completamente pagã. (...)” (Sinais de Esperança, p. 95).
Diferente
do que querem provar os “guardadores do sábado”, não há nenhuma referência
bíblica de que o sábado é o selo de Deus nos dias atuais. Vemos, porém,
que o povo de Israel devia guardá-lo, porque possuíam dois
selos, ou seja, duas marcas que o identificavam como povo de Deus que
eram a circuncisão e a guarda do sábado (Gn 17. 9-14; Êx
31.17).
Para
a Igreja atual, o apóstolo Paulo aponta ser o Espírito Santo o
selo de Deus (o sinal que identifica aqueles que pertencem a Deus) nesta atual
época, e não o sábado, conforme veremos nos textos a seguir:
“Com
o fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que primeiro esperamos em
Cristo. Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o
evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados
com o Espírito Santo da promessa.”(Ef 1.12,13). (grifo meu)
Veja
também outros textos que tratam do selo de Deus (2 Tm 2.19;
1Co 9.2; Jo 6.27).
Nós,
povo de Deus da atualidade, não precisamos mais guardar o sábado porque não vivemos
mais sob (debaixo) da lei, mas vivemos agora debaixo da graça (a palavra graça
significa favor imerecido).
A
explicação de Paulo é clara, conforme vemos em Romanos 6: 14: “Porque o
pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais mais debaixo da lei,
mas debaixo da graça.”
Apesar
da clareza do texto, os ASD interpretam este versículo dizendo que “estar
debaixo da lei” significa transgredi-la. No entanto, se isso fosse verdade,
então deveriam acreditar que “estar debaixo da graça” também tem o mesmo
significado. No entanto, segundo a Bíblia, quem está debaixo da graça deve ser
obediente aos preceitos divinos (Leia Tt 2.11-12; Hb 10.28,29). Nesse sentido
bem esclarece a Bíblia Apologética, em comentário ao citado texto, dizendo:
“Se
esta condição procede (se é verdade), então Jesus nasceu em
pecado e está sob condenação: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou
seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gl 4.4. (...)”
(grifo e parêntese meus).
E,
é claro que essa ideia não tem lógica, porque, de acordo com os textos a
seguir, Jesus jamais pecou: Leia Hb 7.26; 9.14 e 1Pe 1.19.
Assim,
observamos a falácia dos ASD: Jesus nasceu sob a lei, e cumpriu toda
a lei (Mateus 5.17,18).
Ainda
falando da lei, Paulo escreve aos romanos (7.4-6) que uma vez tendo Cristo
morrido não precisamos mais servir a lei, de sorte que “agora, porém, libertados
da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que
servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra.” (v.6). (grifo
meu)
Em
Gl 3.24, o mesmo apóstolo Paulo explica que a lei nos serviu de aio para
nos conduzir a Cristo. De acordo com Olardo S. Boyer, “Um Aio entre
os gregos e os romanos foi um criado de confiança, encarregado de acompanhar e
educar uma criança ilustre até que esta chegasse à maioridade” (Pequena
Enciclopédia Bíblica).
Em
Romanos 3.19-21, o apóstolo aos gentios (Paulo) esclarece:
“Ora,
nós sabemos que tudo o que a lei diz aos
que estão debaixo da lei o diz (...).
Por isso, nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque
pela lei vem o conhecimento do pecado.” (grifo
meu).
Lembra-se
do que lemos antes? “Não estamos mais debaixo da lei”. (Rm 6.14).
Logo,
se o que a lei diz é para quem está debaixo da lei, e Paulo diz, conforme vimos
no texto acima, que não estamos mais debaixo da lei, a lei sabatina não é mais
para nós.
Para
melhor se fazer entender, o apóstolo Paulo foi enfático em dizer, em Romanos
10.4,9, que “o fim da lei é Cristo, para a justiça de todo aquele que
crê” (grifo meu).
Observe
que o apóstolo aponta a lei como aio (condutor) da salvação que é Cristo.
Não
somos mais justificados pelas obras da lei, todavia, conforme o próprio Paulo
afirma em Ef 2.8, 9, a salvação é dom (presente) de Deus, “não vem das obras,
para que ninguém se glorie”. Ninguém vai ser salvo porque não quebrou a guarda
do sábado, mas porque creu em Jesus como o caminho que leva a Deus.
O
apóstolo aos gentios escreve aos gálatas (4.21), assim como o escritor aos
hebreus (12. 18-29), usando a alegoria entre o monte Sinai (onde se deu os dez
mandamentos), e o monte Sião (comparado a Nova Jerusalém) para mostrar-lhes que
não estamos mais debaixo da lei, mas da graça (favor
imerecido). Leia os versículos citados como referência.
Não
obstante esses versículos os ASD teimam que a salvação está na aceitação de
Cristo e no cumprimento da lei (O Decálogo), dentre as quais está a guarda do
sábado.
Na
intenção de persuadir os que refutam sua doutrina, citam os dez mandamentos um
a um (Êxodo 20:2-17), e nos perguntam se podemos quebrá-los, ao que respondemos
que não. Então, recitam o mandamento referente ao sábado e tornam a perguntar
se devemos quebrá-lo, ao que respondemos afirmativamente.
Assim,
lançam a próxima pergunta: “Se vocês julgam certo guardar nove dos mandamentos,
por que não guardam o sábado que faz parte do mesmo corpo de mandamentos?” A
nossa resposta é a seguinte:
O
texto de Mt 12. 5 diz: “Ou não tendes lido, na lei, que aos sábados, os
sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa?”. A esta afirmativa de
Cristo poderemos citar um a um os dez mandamentos e perguntar: os sacerdotes do
templo podiam roubar, podiam matar, ter outros deuses ou tomar o nome do Senhor
em vão? A resposta, certamente será não. Mas, podiam violar o sábado sem culpa?
De acordo com a Bíblia e o próprio Jesus, quem conhece a Bíblia será obrigado a
concordar que podiam. E por quê? Cristo disse duas razões: 1) Ele quer
misericórdia, não sacrifício; 2) Ele é senhor do sábado.
A
esta afirmativa os sabatistas alegam que a expressão “Senhor do sábado” é prova
de que o sábado é o dia do Senhor, todavia, essa expressão denota a superioridade de
Cristo sobre o dia, dessa forma, sendo Cristo, o senhor do sábado, ele mostrou
ser maior do que o sábado, tendo, portanto, o direito de tirar de sobre nós a
culpa denotada pela lei.
Sendo
Ele nosso exemplo, Jesus curava e ensinava no sábado (Lc 13.10, 14).
Outro
texto claríssimo sobre a não necessidade de guardar o sábado é o de Colossenses
2.14-17:
“Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças,
a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós,
cravando-a na cruz. E, despojando os principados e potestades, os expôs
publicamente e deles triunfou em si mesmo. Portanto, ninguém vos julgue pelo
comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa ou da lua nova ou dos sábados, que
são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.”
(grifo meu)
Apesar
de esse texto ser enfático sobre a não obrigatoriedade de guardar o sábado nos
dias atuais, os ASD dizem que a lei que foi pregada na cruz é a lei cerimonial,
não o Decálogo (que chamam de lei moral). E dizem ainda que o sábado do qual
fala o texto eram os sábados cerimoniais ou sábados anuais (Festas da páscoa,
dos Asmos, de Pentecostes, da Expiação e dos Tabernáculos), não o semanal, isto
é, o sétimo dia da semana.
No
entanto, isso não tem cabimento, porque os chamados sábados cerimoniais já
estão incluídos no texto como “dias de festa”. Também as expressões “dias de
festa, lua nova e sábados” é a fórmula para indicar os dias sagrados anuais,
mensais e semanais. (Nm 28.9-17; 1Cr 23.31; 2Cr 2.4; 8.13; Sl 2.16,17; Ez
45.17; Os 2.11). (Desmascarando as Seitas, 21).
Embora
não aceitem que o texto de Colossenses 2 trate do sábado semanal, das 60
aparições bíblicas desse termo só discordam do seu significado nesse texto.
Será que não é porque está muito evidente o seu erro em persistirem nos ditames
da lei, seguindo ainda o velho concerto?
Outro
argumento usado em defesa da guarda do sábado é Mateus 19. 16-22, onde Jesus
diz ao jovem rico para guardar os mandamentos. Segundo eles, os mandamentos é o
Decálogo. Todavia, observamos que:
a)
Jesus não fez nenhuma referência ao sábado;
b)
Jesus citou apenas cinco mandamentos, e o Decálogo, como bem indica o nome é
composto por dez.
c)
Dentre os mandamentos Cristo citou “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”,
mandamento este que não faz parte do Decálogo.
Logo,
se é verdade que ao citar o Decálogo Jesus estava mostrando que o jovem rico
deveria guardar os dez mandamentos (inclusive o sábado), então ao citar o outro
mandamento que não fazia parte da chamada lei moral, subtende-se que Ele também
ordenara ao moço que guardasse os demais preceitos contidos na passagem a qual
citara, em Levíticos 19. 18 (ideia esta não aceita pelos ASD). Pare um pouco e
pesquise os versículos citados.
Mateus
5.17,18 é outro texto usado por eles na tentativa de convencer o povo a guardar
o sétimo dia:
“Não
cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar (isto é,
anular), mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra
passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja
cumprido” (grifo meu).
Devemos
observar que o texto não diz que nem um til ou jota se omitiria da lei até que
o céu e a terra passem, mas até que tudo seja cumprido. Em Lucas
16.17, lemos que “A lei e os profetas duraram até João...”, logo,
já foram cumpridas. Jesus cumpriu toda a lei, “Não vim ab-rogar, mas cumprir”,
(Veja Lc 24.44; At 13.29; Rm 10. 4; Cl 2.14-16).
Genêsis
26. 5 é outro texto usado como argumento pelos ASD: “Porquanto Abraão obedeceu
à minha voz e guardou o meu mandado, os meus preceitos, os meus estatutos e as
minhas leis.”
Todavia,
esses preceitos, estatutos e leis não se tratam do decálogo (isto é, dos dez
mandamentos) porque a Lei só foi instituída 430 anos depois de Abraão, conforme
afirma Gálatas 3. 16,17:
“Ora,
as promessas foram feitas a Abraão e à sua posteridade. (...)
Mas digo isto: que tendo sido o testamento anteriormente confirmado por
Deus, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não o
invalida, de forma a abolir a promessa.” (grifo meu)
Além
disso, os estatutos de Deus a Abraão nada tinha a ver com o sábado, mas eram
eles:
a)
Sair de sua terra (Gn 12.1);
b)
Andar na presença de Deus e ser perfeito (Gn 17.1,2);
c)
O concerto da circuncisão (Gn 17.9-11);
d)
Ouvir sua esposa Sara (Gn 21. 12);
e)
Sacrificar seu filho Isaque (Gn 22. 20;
f)
Ir à terra que o Senhor lhe ordenara (Gn 26. 2.3)
Usam
dentre outros textos, Êxodo 31.12-18 dizendo que Deus instituiu a guarda do
sábado como mandamento perpétuo (para sempre), estando, portanto, em vigor até
os dias atuais.
Porém,
se devemos guardar o sábado por ser estatuto perpétuo, porque os ASD não
guardam a Páscoa, a cerimônia das mãos e os pés, as festas judaicas, a
subordinação ao sacerdócio aarônico, a lei da circuncisão, se todos esses
também foram instituídos por Deus como estatuto perpétuo? (Leia Gn 17. 9-14; Êx
12.14; 30. 17-21; Lv 3. 41; Nm 25. 13).
Verdade
é que o sábado foi dado por Deus aos judeus, não aos gentios (os
que não são judeus), porque servia de lembrança da libertação do Egito (Êx
20.10-12; Dt 5. 15). O salmista comprova esta afirmativa no Salmo 147. 19.20,
ao dizer que as leis de Deus foram dadas a Israel e para as outras nações não
fez isso. Leia esse salmo.
Creem
os defensores da guarda do sábado que existem duas Leis: a Lei moral (o
Decálogo, isto é, os dez mandamentos), escrita por Deus, e a Lei Cerimonial,
escrita por Moisés (no Pentateuco – os cinco livros escritos por Moisés).
Assim
crendo, utilizam o texto de Deuteronômio 31.24-26, o qual diz que a Lei
escrita por Moisés (o Pentateuco) foi ordenada por Deus a ser posto do lado de
fora da arca (ao lado), e dizem que ao ser colocado do lado de fora não tem a
mesma importância da Lei colocada dentro da arca (o decálogo, que chamam de Lei
Moral).
A
Bíblia, porém, apresenta a Lei como uma só, de sorte que até mesmo a Lei que os
adventistas chamam de “Lei Cerimonial” também tem preceitos morais, como se
observa nos versículos apontados a seguir: Êxodo 22.21-22; Levíticos 19.
2,16,18; Deuteronômio 16. 19; 18. 13.
A
parte da lei que Jesus considerou como a mais importante, não consta do
decálogo, mas da chamada Lei cerimonial (que faz parte do Pentateuco), conforme
lemos em Mt 22. 36-40:
“Mestre,
qual é o grande mandamento da lei? E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus,
de todo o teu coração, e de toda a tua alma, de todo o teu pensamento. Este
é o primeiro grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o
teu próximo como a ti mesmo. Desses dois mandamentos depende toda a lei e
os profetas.” (grifo meu)
Confira
onde estão registradas ambas as leis (Dt 6.5; Lv 19.18). Nenhuma delas faz
parte do decálogo, ao contrário, o Decálogo, segundo Jesus, é dependente delas
(“porque delas - dessas duas leis - depende toda a lei...” v.40).
Portanto,
menosprezar as demais leis por estarem fora da arca, é uma insensatez, já que é
nelas que contém a ordenança de amar a Deus. A ideia de dividir a Lei em duas
não encontra apoio bíblico, mas foi uma forma que os ASD encontraram para
apoiar sua crença na vigência desta lei para os tempos atuais.
O
Salmo 19.7, que diz que “a lei do Senhor é perfeita”, é interpretada pelos ASD
como sendo o Decálogo. Na verdade, sendo Davi rei de Israel, tinha
por obrigação ter uma cópia da Lei de Moisés e lê-la diariamente (para seus
súditos israelitas), conforme relatado em Deuteronômio 17.15-19, o mesmo
acontecia com Salomão, que também era rei de Israel, o que explica
Provérbios 28.9 e Eclesiastes 12.13,14.
No
entanto, nesse salmo, Davi não se refere somente aos dez mandamentos
(Decálogo), mas também a “todos os preceitos do Senhor” (v.128).
A
lei é boa e em seu devido tempo serviu para levar o povo a Cristo (serviu de
aio), e este era o propósito da lei. Porém, hoje é exigido do povo de Deus que
sejam guiados pelo seu Espírito e não mais por preceitos e estatutos do velho
concerto, conforme afirma Paulo em Gálatas 4.1-4, que diz que “na plenitude do
tempo” (v. 4), isto é, tendo se cumprido o tempo, “Deus enviou seu Filho,
nascido sob a lei” (porque Jesus veio cumprir a lei), “para remir (resgatar) os
que viviam sob a lei (...)” (v.4,5).
O
escritor aos hebreus (10.8-10) diz que uma vez que o velho concerto que se
baseava na lei e não satisfazia a Deus, Jesus dispôs-se para fazer a vontade de
Deus (morrer em sacrifício pelo pecado do mundo). Para que esse novo
concerto seja validado se faz necessário anular o primeiro,
que era baseado na lei.
Em
Gálatas 4.9-11 lemos:
“Mas
agora, conhecendo a Deus ou, antes, sendo conhecidos de Deus, como tornais
outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis
servir? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Receio de vós que
haja eu trabalhado em vão para convosco”. (grifo meu)
Depois,
em Gálatas 5.1-6, o apóstolo incentiva os cristãos a não rejeitarem a liberdade
recebida em Cristo, e prossegue: “Separados estais de Cristo, vós os que vos
justificais pela lei; da graça tendes caído”.
Não
foi só a lei do sábado que foi abolida (eliminada) por Cristo, veja que a
circuncisão, também instituída por Deus por estatuto perpétuo e que também
abrangia os estrangeiros (Gn 17. 12,13), Paulo disse que foi abolida por
Cristo. Por que, então, os ASD compreendem que não precisamos nos circuncidar,
mas não abrem mão do sábado?
Mas
será que abolindo a lei (os dez mandamentos) estamos livres para pecar? Claro
que não. O próprio Paulo refuta essa ideia:
Aos
Romanos (6.15-23), ele disse: “(...) Pecaremos porque não estamos debaixo da
lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum. (...) Mas agora libertados do pecado
e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação”.
(grifo meu)
Ensinando
aos irmãos da Galácia (os gálatas), Paulo disse que quem é guiado pelo Espírito
não está mais sob (debaixo) a lei, portanto, não pode manifestar as obras da
carne, mas produzir o fruto do Espírito. Leia Gálatas 5. 18-26 e veja se o
cristão que não guarda a lei do Antigo Testamento (isto é, do antigo pacto de
Deus) vive em pecado sendo guiado pelo Espírito Santo.
Dessa
forma, fica claro que o velho concerto, a velha aliança, tendo sido desfeita na
cruz, por Cristo, não dá ao cristão o direito de pecar à vontade, porque a nova
aliança em Cristo nos adverte que fomos chamados para a santificação, embora
não mais instruídos pela lei mosaica, mas pelo Espírito que nos faz lembrar
todas as coisas que Jesus ensinou (Jo 14.26).
Em
Gálatas 5.13 observamos as palavras paulinas (do apóstolo Paulo):
“Porque
vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis, então, da liberdade para
dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pela caridade. Porque toda a
lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
(...)”
Veja
o que o Paulo diz sobre o amor em1Co 13.4-8. Assim, que fica claro entender
porque tudo se resume no amor (Rm 13.8-10).
Quem
ama cumpre toda a lei, porque, quem ama ao próximo, não mata, não rouba, não
adultera (no adultério sempre tem alguém traído), não cobiça a mulher do
próximo (porque isso é querer tirar algo do outro), etc. E quem ama a Deus (que
é o primeiro mandamento), não adorará outros deuses, nem fará imagens para
adorá-las (porque a Bíblia toda condena a idolatria).
Portanto,
quando os ASD tentam justificar sua prática de guardar o sábado, utilizando-se
do texto de Tg 2.10, “Porque qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um
só ponto tornou-se culpado de todos”, e afirmando que os mandamentos referidos
por Tiago são os dez mandamentos podemos mostrar-lhes que Tiago não está
tratando, em especial, do Decálogo, mas ele fala da lei a qual chama de lei
real que reprova a acepção de pessoas, apontando seu princípio: Amarás
a teu próximo como a ti mesmo (Lv 19.18), e a partir daí inclui mais duas leis
prescritas nos dez mandamentos.
Observe
que Tiago só cita dois mandamentos do Decálogo (Não cometerás adultério e não
matarás), em apoio à outra lei (do amor) que não consta no Decálogo. E, mesmo
assim, por citar duas, os ASD dizem que isso é suficiente para subtender-se que
devemos guardar todos eles (inclusive o sábado), todavia, se assim for, também
devemos guardar todos os mandamentos fora da lei do Decálogo, já que ele também
citou uma lei, em cujo texto encontram-se outros mandamentos que os judeus
deveriam guardar.
A
lei da liberdade da qual Tiago se reporta no versículo 12 trata da lei de Cristo,
isto é, os ensinamentos de Jesus, conforme vemos em Gl 6.2; Jo 12.48, e em
momento algum Ele instruiu os seus discípulos a guardar o sábado.
Diferente
do que os ASD afirmam, quando João (1Jo 2.3-6) falou de “seus mandamentos”,
referindo-se a Jesus, em nenhum momento ele usou a guarda do sábado. Leia João
13.34; 15.12 (De acordo com João, o mandamento de Jesus é que nos
amemos uns aos outros).
João
ensina, em sua primeira carta (1 Jo 3.23) que “o seu mandamento é este: que
creiamos no nome de seu Filho e nos amemos uns aos outros). Em 2 Jo
5 ele repete a mesma coisa: Seu mandamento é o amor. De onde tiraram que João
dizia que devemos guardar o sábado?
Jesus
aboliu o sábado na cruz, conforme vimos nos textos apresentados acima e a sua
não observância culminou em perseguição e morte por parte dos judeus (Veja Mt
12.1-3; Jo 5.16; 18. 9-16).
No
entanto, não creio que o fato de guardar-se o sábado (embora esteja claro que
não há obrigatoriedade para a Igreja atual), seja motivo para condenação dos
que observam esta lei. O problema está em querer condenar e até satanizar
aqueles que não guardam como fazem os adventistas ao dizerem que os evangélicos
estão de mãos dadas com o espiritismo (porque cremos na imortalidade da alma),
e com o romanismo, isto é, com a Igreja católica romana, porque guardamos o
domingo, dia este, que segundo eles, é o selo da besta, e os que cultuam nesse
dia, são seus adoradores (Eventos Finais, p. 137).
Na
verdade a expressão “guardar o domingo” já é equivocada, pois não guardamos dia
algum, apenas escolhemos o domingo, por ser o dia em que Cristo ressuscitou
(primeiro dia da semana), e, a exemplo de seus discípulos, não dos adoradores
da besta, cultuamos a Deus no primeiro dia da semana (Leia Mc 16.9; Jo 20.1,
19,20; At 20.7).
Se
guardássemos o domingo, condenaríamos os cristãos, que por necessidade do
ofício trabalham nesse dia, ou até mesmo, aqueles que, por só disporem desse
dia separam um período dele para dar atenção e cuidar do lazer de sua família.
Não
se deve transformar exceção em regra (fanáticos tem em todos os lugares e
religiões), mas a Bíblia não manda guardar o domingo e nem dia nenhum, porque o
fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê (Rm 10.4) e, como já
vimos, não estamos mais debaixo da lei, mas da graça (Rm 6.14).
Aliás,
se entrarmos mais profundamente na questão velho testamentária da guarda do
sábado, ficará evidente que nenhum sabatista obedece, de fato, a este
mandamento, como veremos a seguir.
Ninguém
poderia trabalhar, nem os empregados, porém, os seguranças das empresas
adventistas trabalham. Aos sábados ninguém podia sair de casa, nem acender fogo
(nada de fazer comida, por exemplo), não se podia sequer curar no sábado, no
entanto, não é bem assim que os sabatistas cumprem a guarda do sétimo dia da
semana.
Ao
contrário disto, Ellen G.White, declarou que no caso de socorrer alguém é
permitido a quebra do sábado porque trata-se de atos de misericórdia que se
acha em perfeito desígnio de Deus, todavia, não era assim que os judeus
entendiam o quarto mandamento, pois se iraram contra Cristo que curou em
dia de sábado, conforme já vimos nos textos de Mt 12.1-3; Jo 5.16; 18. 9-16. Na
verdade, basta uma simples leitura de Êx 35 para compreendermos isso. Por que
não leem para si mesmos os textos de Gálatas 3.10 e Tiago 2.8-12?
Por
isso, o apóstolo Paulo alertou:
“Todos
quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está
escrito: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no
Livro da lei, para praticá-las. E é evidente que, pela lei, ninguém é
justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé. Ora, a lei não
procede de fé, mas aquele que observar os seus preceitos por eles viverá.
Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em
nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em
madeiro). Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a
fim de que recebêssemos, pela fé o Espírito prometido”. (Gl 3.10-14)
Apesar
de compreender, pelas Escrituras, o retrocesso de quem insiste em viver na
Velha Aliança, acho errado armarem-se discussões por causa disso, pois segundo
o apóstolo Paulo, quem guarda dias, meses e anos, o faz para o Senhor e quem
não guarda, também não o faz para agradar ao Senhor, portanto, não devemos
criticar nem um nem outro (Leia Romanos 14.5,6 e Colossenses
2.16).
Portanto,
aqueles que creem que para servir a Deus é necessário continuar preso no
legalismo, que o faça para o Senhor, mas não critiquem os que estão
valendo-se do seu direito bíblico de viver a liberdade que Cristo proporcionou
a seu povo pelo sangue da Nova Aliança derramado por Ele no Calvário.
Espero
ter podido esclarecer-lhe o porquê os cristãos não guardam o sábado. Ore, leia
e prossiga em crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador
Jesus Cristo (2 Pe 3,18).
OBS.: Este
blog não tem por finalidade promover discussões de qualquer espécie, mas esclarecer
o meu ponto de vista bíblico sobre questões diversas, assim como os próprios
adventistas o fazem em seus blogs e sites.
Embora
não concorde com todos os dogmas religiosos, a educação me faz respeitar a
todas as pessoas que as integram. Assim sendo, não são bem vindos comentários
maldosos contra qualquer instituição religiosa, nem textos que pressuponham
debates que a nada levam (2 Tm 2.14,23; Tt 3.9).
Todavia,
se o leitor quiser fazer alguma observação sem esse fim ou registrar dúvidas
concernentes ao tema, fique a vontade para utilizar o campo de comentários que
fica abaixo (se for possível utilizar respostas rápidas e objetivas,
responderei no próprio campo de comentário, porém, se a resposta exigir uma
explanação mais minuciosa, responderei ao leitor em forma de novos textos neste
mesmo blog).
Para
qualquer participação que não caiba a esse espaço, fique à vontade para
utilizar o meu e-mail que está disponível no blog.
No
Amor de Cristo Jesus,
Leila
Castanha
01/2014
OBSERVAÇÃO 1: Não quero radicalizar como alguns fazem, dizendo que os sabatistas não têm salvação. Se o único “problema” for o apego à lei, como a guarda do sábado, creio que isso não implicará em condenação, mas apenas seus praticantes perdem a oportunidade de viver a liberdade que Cristo nos outorgou.
Assim sendo, não tenho nada contra as igrejas sabatistas, a não ser o fato de julgarem os não sabatistas como condenados à perder a salvação, ou se além dessa prática tiverem em seu corpo doutrinário procedimentos que se desviem da sã doutrina bíblica.
O que acho constituir-se em pecado por parte de alguns praticantes do sabatismo é julgar e condenar os cristãos que não guardam o sétimo dia da semana, pois com tais atitudes os que assim fazem é que transgridem a Palavra de Deus ensinada pelo apóstolo Paulo em Romanos 14.5, 6 e Colossenses 2.16.
O nosso alvo é Cristo e nosso guia é a Bíblia Sagrada, e a meu ver todos quantos têm esse ideal e zela por cumprir os ditames da Palavra de Deus são nossos irmãos e fazem parte da família de Deus.
Observação 2: Citei o nome da Igreja Adventista do Sétimo Dia por ser a instituição religiosa sabatista mais conhecida. Por certo não coadunamos em todas as ideias, conforme já mostrei acima, mas meu objetivo é apenas mostrar meu ponto de vista bíblico em relação à guarda do sábado, e não pretendo fazer julgamentos que estão acima da minha alçada, pois no tocante a salvação quem há de julgar é Deus.
BIBLIOGRAFIA:
A
Bíblia Sagrada – com as referências e Anotações de Dr. C.I.Scofield, 1987.
Bíblia
Apologética de Estudo (Edição Ampliada) – ICP
BOYER,
Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. Editora Vida. Ed. 9. Impressão:
MG: Betânia, 1986.
BULLÓN,
Alejandro. Sinais de esperança:...Tatuí,SP: Casa Publicadora Brasileira,
2011.
CALVINO,
João. 1coríntios. São Paulo: Edições Paracletos. 1996.
WHITE,
Ellen G. A Grande Esperança:... Tatuí, SP: Casa Publicadora
Brasileira, 2011.
WHITE,
Ellen G. Eventos Finais. 2 ed. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1994
MCNAIR,
S.E. A Bíblia explicada. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das
Assembléias de Deus, 1983.
RINALDI,
Natanael; ROMEIRO, Paulo. Desmascarando as Seitas... Rio de Janeiro:
Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 1996.
Dentre
os que defendem a lei sobre a guarda do sábado estão os Adventistas do Sétimo
Dia (usarei a sigla ASD). Algumas pessoas, no intuito de agradar a Deus ficam
em dúvida se há a obrigação de guardar o sétimo dia da semana. Com a finalidade
de mostrar o motivo pelo qual não cremos na necessidade do cumprimento desta
lei nos dias atuais, procurarei apresentar alguns textos utilizados pelos ASD
em defesa dessa prática, seguida de nossa posição, com o devido cuidado de
refutá-los à luz da Palavra de Deus.
A
expressão “guardar o sábado”, significa santificar (isto é, separar) o sétimo
dia da semana para descanso do povo de Deus, conforme ordenou o Senhor, através
do Decálogo (os dez mandamentos).
Os
ASD dizem ser o sábado o selo de Deus nos dias atuais. A expressão Selo
de Deus, quer dizer, identificação de propriedade de Deus. Defendendo esta
doutrina (a palavra doutrina significa ensinamento), Alejandro Bullón, um dos
respeitados líder desta denominação, interpreta Apocalipse 13 dizendo que o
sábado é o selo de Deus e o domingo a marca da besta. (Leia o texto de
apocalipse citado antes de prosseguir a leitura).
Em
seguida Alejandro diz que assim como a bandeira é símbolo do país, o sábado é o
símbolo da autoridade de Deus, conforme observamos nas seguintes palavras de
sua autoria:
“Bem,
se a autoridade divina está expressa em Seu selo, e o selo de Deus é o sábado,
qual é a marca, o selo, que expressa a autoridade do inimigo? (...) O domingo
tem uma origem completamente pagã. (...)” (Sinais de Esperança, p. 95).
Diferente
do que querem provar os “guardadores do sábado”, não há nenhuma referência
bíblica de que o sábado é o selo de Deus nos dias atuais. Vemos, porém,
que o povo de Israel devia guardá-lo, porque possuíam dois
selos, ou seja, duas marcas que o identificavam como povo de Deus que
eram a circuncisão e a guarda do sábado (Gn 17. 9-14; Êx
31.17).
Para
a Igreja atual, o apóstolo Paulo aponta ser o Espírito Santo o
selo de Deus (o sinal que identifica aqueles que pertencem a Deus) nesta atual
época, e não o sábado, conforme veremos nos textos a seguir:
“Com
o fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que primeiro esperamos em
Cristo. Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o
evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados
com o Espírito Santo da promessa.”(Ef 1.12,13). (grifo meu)
Veja
também outros textos que tratam do selo de Deus (2 Tm 2.19;
1Co 9.2; Jo 6.27).
Nós,
povo de Deus da atualidade, não precisamos mais guardar o sábado porque não vivemos
mais sob (debaixo) da lei, mas vivemos agora debaixo da graça (a palavra graça
significa favor imerecido).
A
explicação de Paulo é clara, conforme vemos em Romanos 6: 14: “Porque o
pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais mais debaixo da lei,
mas debaixo da graça.”
Apesar
da clareza do texto, os ASD interpretam este versículo dizendo que “estar
debaixo da lei” significa transgredi-la. No entanto, se isso fosse verdade,
então deveriam acreditar que “estar debaixo da graça” também tem o mesmo
significado. No entanto, segundo a Bíblia, quem está debaixo da graça deve ser
obediente aos preceitos divinos (Leia Tt 2.11-12; Hb 10.28,29). Nesse sentido
bem esclarece a Bíblia Apologética, em comentário ao citado texto, dizendo:
“Se
esta condição procede (se é verdade), então Jesus nasceu em
pecado e está sob condenação: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou
seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gl 4.4. (...)”
(grifo e parêntese meus).
E,
é claro que essa ideia não tem lógica, porque, de acordo com os textos a
seguir, Jesus jamais pecou: Leia Hb 7.26; 9.14 e 1Pe 1.19.
Assim,
observamos a falácia dos ASD: Jesus nasceu sob a lei, e cumpriu toda
a lei (Mateus 5.17,18).
Ainda
falando da lei, Paulo escreve aos romanos (7.4-6) que uma vez tendo Cristo
morrido não precisamos mais servir a lei, de sorte que “agora, porém, libertados
da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que
servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra.” (v.6). (grifo
meu)
Em
Gl 3.24, o mesmo apóstolo Paulo explica que a lei nos serviu de aio para
nos conduzir a Cristo. De acordo com Olardo S. Boyer, “Um Aio entre
os gregos e os romanos foi um criado de confiança, encarregado de acompanhar e
educar uma criança ilustre até que esta chegasse à maioridade” (Pequena
Enciclopédia Bíblica).
Em
Romanos 3.19-21, o apóstolo aos gentios (Paulo) esclarece:
“Ora,
nós sabemos que tudo o que a lei diz aos
que estão debaixo da lei o diz (...).
Por isso, nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque
pela lei vem o conhecimento do pecado.” (grifo
meu).
Lembra-se
do que lemos antes? “Não estamos mais debaixo da lei”. (Rm 6.14).
Logo,
se o que a lei diz é para quem está debaixo da lei, e Paulo diz, conforme vimos
no texto acima, que não estamos mais debaixo da lei, a lei sabatina não é mais
para nós.
Para
melhor se fazer entender, o apóstolo Paulo foi enfático em dizer, em Romanos
10.4,9, que “o fim da lei é Cristo, para a justiça de todo aquele que
crê” (grifo meu).
Observe
que o apóstolo aponta a lei como aio (condutor) da salvação que é Cristo.
Não
somos mais justificados pelas obras da lei, todavia, conforme o próprio Paulo
afirma em Ef 2.8, 9, a salvação é dom (presente) de Deus, “não vem das obras,
para que ninguém se glorie”. Ninguém vai ser salvo porque não quebrou a guarda
do sábado, mas porque creu em Jesus como o caminho que leva a Deus.
O
apóstolo aos gentios escreve aos gálatas (4.21), assim como o escritor aos
hebreus (12. 18-29), usando a alegoria entre o monte Sinai (onde se deu os dez
mandamentos), e o monte Sião (comparado a Nova Jerusalém) para mostrar-lhes que
não estamos mais debaixo da lei, mas da graça (favor
imerecido). Leia os versículos citados como referência.
Não
obstante esses versículos os ASD teimam que a salvação está na aceitação de
Cristo e no cumprimento da lei (O Decálogo), dentre as quais está a guarda do
sábado.
Na
intenção de persuadir os que refutam sua doutrina, citam os dez mandamentos um
a um (Êxodo 20:2-17), e nos perguntam se podemos quebrá-los, ao que respondemos
que não. Então, recitam o mandamento referente ao sábado e tornam a perguntar
se devemos quebrá-lo, ao que respondemos afirmativamente.
Assim,
lançam a próxima pergunta: “Se vocês julgam certo guardar nove dos mandamentos,
por que não guardam o sábado que faz parte do mesmo corpo de mandamentos?” A
nossa resposta é a seguinte:
O
texto de Mt 12. 5 diz: “Ou não tendes lido, na lei, que aos sábados, os
sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa?”. A esta afirmativa de
Cristo poderemos citar um a um os dez mandamentos e perguntar: os sacerdotes do
templo podiam roubar, podiam matar, ter outros deuses ou tomar o nome do Senhor
em vão? A resposta, certamente será não. Mas, podiam violar o sábado sem culpa?
De acordo com a Bíblia e o próprio Jesus, quem conhece a Bíblia será obrigado a
concordar que podiam. E por quê? Cristo disse duas razões: 1) Ele quer
misericórdia, não sacrifício; 2) Ele é senhor do sábado.
A
esta afirmativa os sabatistas alegam que a expressão “Senhor do sábado” é prova
de que o sábado é o dia do Senhor, todavia, essa expressão denota a superioridade de
Cristo sobre o dia, dessa forma, sendo Cristo, o senhor do sábado, ele mostrou
ser maior do que o sábado, tendo, portanto, o direito de tirar de sobre nós a
culpa denotada pela lei.
Sendo
Ele nosso exemplo, Jesus curava e ensinava no sábado (Lc 13.10, 14).
Outro
texto claríssimo sobre a não necessidade de guardar o sábado é o de Colossenses
2.14-17:
“Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças,
a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós,
cravando-a na cruz. E, despojando os principados e potestades, os expôs
publicamente e deles triunfou em si mesmo. Portanto, ninguém vos julgue pelo
comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa ou da lua nova ou dos sábados, que
são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.”
(grifo meu)
Apesar
de esse texto ser enfático sobre a não obrigatoriedade de guardar o sábado nos
dias atuais, os ASD dizem que a lei que foi pregada na cruz é a lei cerimonial,
não o Decálogo (que chamam de lei moral). E dizem ainda que o sábado do qual
fala o texto eram os sábados cerimoniais ou sábados anuais (Festas da páscoa,
dos Asmos, de Pentecostes, da Expiação e dos Tabernáculos), não o semanal, isto
é, o sétimo dia da semana.
No
entanto, isso não tem cabimento, porque os chamados sábados cerimoniais já
estão incluídos no texto como “dias de festa”. Também as expressões “dias de
festa, lua nova e sábados” é a fórmula para indicar os dias sagrados anuais,
mensais e semanais. (Nm 28.9-17; 1Cr 23.31; 2Cr 2.4; 8.13; Sl 2.16,17; Ez
45.17; Os 2.11). (Desmascarando as Seitas, 21).
Embora
não aceitem que o texto de Colossenses 2 trate do sábado semanal, das 60
aparições bíblicas desse termo só discordam do seu significado nesse texto.
Será que não é porque está muito evidente o seu erro em persistirem nos ditames
da lei, seguindo ainda o velho concerto?
Outro
argumento usado em defesa da guarda do sábado é Mateus 19. 16-22, onde Jesus
diz ao jovem rico para guardar os mandamentos. Segundo eles, os mandamentos é o
Decálogo. Todavia, observamos que:
a)
Jesus não fez nenhuma referência ao sábado;
b)
Jesus citou apenas cinco mandamentos, e o Decálogo, como bem indica o nome é
composto por dez.
c)
Dentre os mandamentos Cristo citou “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”,
mandamento este que não faz parte do Decálogo.
Logo,
se é verdade que ao citar o Decálogo Jesus estava mostrando que o jovem rico
deveria guardar os dez mandamentos (inclusive o sábado), então ao citar o outro
mandamento que não fazia parte da chamada lei moral, subtende-se que Ele também
ordenara ao moço que guardasse os demais preceitos contidos na passagem a qual
citara, em Levíticos 19. 18 (ideia esta não aceita pelos ASD). Pare um pouco e
pesquise os versículos citados.
Mateus
5.17,18 é outro texto usado por eles na tentativa de convencer o povo a guardar
o sétimo dia:
“Não
cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar (isto é,
anular), mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra
passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja
cumprido” (grifo meu).
Devemos
observar que o texto não diz que nem um til ou jota se omitiria da lei até que
o céu e a terra passem, mas até que tudo seja cumprido. Em Lucas
16.17, lemos que “A lei e os profetas duraram até João...”, logo,
já foram cumpridas. Jesus cumpriu toda a lei, “Não vim ab-rogar, mas cumprir”,
(Veja Lc 24.44; At 13.29; Rm 10. 4; Cl 2.14-16).
Genêsis
26. 5 é outro texto usado como argumento pelos ASD: “Porquanto Abraão obedeceu
à minha voz e guardou o meu mandado, os meus preceitos, os meus estatutos e as
minhas leis.”
Todavia,
esses preceitos, estatutos e leis não se tratam do decálogo (isto é, dos dez
mandamentos) porque a Lei só foi instituída 430 anos depois de Abraão, conforme
afirma Gálatas 3. 16,17:
“Ora,
as promessas foram feitas a Abraão e à sua posteridade. (...)
Mas digo isto: que tendo sido o testamento anteriormente confirmado por
Deus, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não o
invalida, de forma a abolir a promessa.” (grifo meu)
Além
disso, os estatutos de Deus a Abraão nada tinha a ver com o sábado, mas eram
eles:
a)
Sair de sua terra (Gn 12.1);
b)
Andar na presença de Deus e ser perfeito (Gn 17.1,2);
c)
O concerto da circuncisão (Gn 17.9-11);
d)
Ouvir sua esposa Sara (Gn 21. 12);
e)
Sacrificar seu filho Isaque (Gn 22. 20;
f)
Ir à terra que o Senhor lhe ordenara (Gn 26. 2.3)
Usam
dentre outros textos, Êxodo 31.12-18 dizendo que Deus instituiu a guarda do
sábado como mandamento perpétuo (para sempre), estando, portanto, em vigor até
os dias atuais.
Porém,
se devemos guardar o sábado por ser estatuto perpétuo, porque os ASD não
guardam a Páscoa, a cerimônia das mãos e os pés, as festas judaicas, a
subordinação ao sacerdócio aarônico, a lei da circuncisão, se todos esses
também foram instituídos por Deus como estatuto perpétuo? (Leia Gn 17. 9-14; Êx
12.14; 30. 17-21; Lv 3. 41; Nm 25. 13).
Verdade
é que o sábado foi dado por Deus aos judeus, não aos gentios (os
que não são judeus), porque servia de lembrança da libertação do Egito (Êx
20.10-12; Dt 5. 15). O salmista comprova esta afirmativa no Salmo 147. 19.20,
ao dizer que as leis de Deus foram dadas a Israel e para as outras nações não
fez isso. Leia esse salmo.
Creem
os defensores da guarda do sábado que existem duas Leis: a Lei moral (o
Decálogo, isto é, os dez mandamentos), escrita por Deus, e a Lei Cerimonial,
escrita por Moisés (no Pentateuco – os cinco livros escritos por Moisés).
Assim
crendo, utilizam o texto de Deuteronômio 31.24-26, o qual diz que a Lei
escrita por Moisés (o Pentateuco) foi ordenada por Deus a ser posto do lado de
fora da arca (ao lado), e dizem que ao ser colocado do lado de fora não tem a
mesma importância da Lei colocada dentro da arca (o decálogo, que chamam de Lei
Moral).
A
Bíblia, porém, apresenta a Lei como uma só, de sorte que até mesmo a Lei que os
adventistas chamam de “Lei Cerimonial” também tem preceitos morais, como se
observa nos versículos apontados a seguir: Êxodo 22.21-22; Levíticos 19.
2,16,18; Deuteronômio 16. 19; 18. 13.
A
parte da lei que Jesus considerou como a mais importante, não consta do
decálogo, mas da chamada Lei cerimonial (que faz parte do Pentateuco), conforme
lemos em Mt 22. 36-40:
“Mestre,
qual é o grande mandamento da lei? E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus,
de todo o teu coração, e de toda a tua alma, de todo o teu pensamento. Este
é o primeiro grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o
teu próximo como a ti mesmo. Desses dois mandamentos depende toda a lei e
os profetas.” (grifo meu)
Confira
onde estão registradas ambas as leis (Dt 6.5; Lv 19.18). Nenhuma delas faz
parte do decálogo, ao contrário, o Decálogo, segundo Jesus, é dependente delas
(“porque delas - dessas duas leis - depende toda a lei...” v.40).
Portanto,
menosprezar as demais leis por estarem fora da arca, é uma insensatez, já que é
nelas que contém a ordenança de amar a Deus. A ideia de dividir a Lei em duas
não encontra apoio bíblico, mas foi uma forma que os ASD encontraram para
apoiar sua crença na vigência desta lei para os tempos atuais.
O
Salmo 19.7, que diz que “a lei do Senhor é perfeita”, é interpretada pelos ASD
como sendo o Decálogo. Na verdade, sendo Davi rei de Israel, tinha
por obrigação ter uma cópia da Lei de Moisés e lê-la diariamente (para seus
súditos israelitas), conforme relatado em Deuteronômio 17.15-19, o mesmo
acontecia com Salomão, que também era rei de Israel, o que explica
Provérbios 28.9 e Eclesiastes 12.13,14.
No
entanto, nesse salmo, Davi não se refere somente aos dez mandamentos
(Decálogo), mas também a “todos os preceitos do Senhor” (v.128).
A
lei é boa e em seu devido tempo serviu para levar o povo a Cristo (serviu de
aio), e este era o propósito da lei. Porém, hoje é exigido do povo de Deus que
sejam guiados pelo seu Espírito e não mais por preceitos e estatutos do velho
concerto, conforme afirma Paulo em Gálatas 4.1-4, que diz que “na plenitude do
tempo” (v. 4), isto é, tendo se cumprido o tempo, “Deus enviou seu Filho,
nascido sob a lei” (porque Jesus veio cumprir a lei), “para remir (resgatar) os
que viviam sob a lei (...)” (v.4,5).
O
escritor aos hebreus (10.8-10) diz que uma vez que o velho concerto que se
baseava na lei e não satisfazia a Deus, Jesus dispôs-se para fazer a vontade de
Deus (morrer em sacrifício pelo pecado do mundo). Para que esse novo
concerto seja validado se faz necessário anular o primeiro,
que era baseado na lei.
Em
Gálatas 4.9-11 lemos:
“Mas
agora, conhecendo a Deus ou, antes, sendo conhecidos de Deus, como tornais
outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis
servir? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Receio de vós que
haja eu trabalhado em vão para convosco”. (grifo meu)
Depois,
em Gálatas 5.1-6, o apóstolo incentiva os cristãos a não rejeitarem a liberdade
recebida em Cristo, e prossegue: “Separados estais de Cristo, vós os que vos
justificais pela lei; da graça tendes caído”.
Não
foi só a lei do sábado que foi abolida (eliminada) por Cristo, veja que a
circuncisão, também instituída por Deus por estatuto perpétuo e que também
abrangia os estrangeiros (Gn 17. 12,13), Paulo disse que foi abolida por
Cristo. Por que, então, os ASD compreendem que não precisamos nos circuncidar,
mas não abrem mão do sábado?
Mas
será que abolindo a lei (os dez mandamentos) estamos livres para pecar? Claro
que não. O próprio Paulo refuta essa ideia:
Aos
Romanos (6.15-23), ele disse: “(...) Pecaremos porque não estamos debaixo da
lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum. (...) Mas agora libertados do pecado
e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação”.
(grifo meu)
Ensinando
aos irmãos da Galácia (os gálatas), Paulo disse que quem é guiado pelo Espírito
não está mais sob (debaixo) a lei, portanto, não pode manifestar as obras da
carne, mas produzir o fruto do Espírito. Leia Gálatas 5. 18-26 e veja se o
cristão que não guarda a lei do Antigo Testamento (isto é, do antigo pacto de
Deus) vive em pecado sendo guiado pelo Espírito Santo.
Dessa
forma, fica claro que o velho concerto, a velha aliança, tendo sido desfeita na
cruz, por Cristo, não dá ao cristão o direito de pecar à vontade, porque a nova
aliança em Cristo nos adverte que fomos chamados para a santificação, embora
não mais instruídos pela lei mosaica, mas pelo Espírito que nos faz lembrar
todas as coisas que Jesus ensinou (Jo 14.26).
Em
Gálatas 5.13 observamos as palavras paulinas (do apóstolo Paulo):
“Porque
vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis, então, da liberdade para
dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pela caridade. Porque toda a
lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
(...)”
Veja
o que o Paulo diz sobre o amor em1Co 13.4-8. Assim, que fica claro entender
porque tudo se resume no amor (Rm 13.8-10).
Quem
ama cumpre toda a lei, porque, quem ama ao próximo, não mata, não rouba, não
adultera (no adultério sempre tem alguém traído), não cobiça a mulher do
próximo (porque isso é querer tirar algo do outro), etc. E quem ama a Deus (que
é o primeiro mandamento), não adorará outros deuses, nem fará imagens para
adorá-las (porque a Bíblia toda condena a idolatria).
Portanto,
quando os ASD tentam justificar sua prática de guardar o sábado, utilizando-se
do texto de Tg 2.10, “Porque qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um
só ponto tornou-se culpado de todos”, e afirmando que os mandamentos referidos
por Tiago são os dez mandamentos podemos mostrar-lhes que Tiago não está
tratando, em especial, do Decálogo, mas ele fala da lei a qual chama de lei
real que reprova a acepção de pessoas, apontando seu princípio: Amarás
a teu próximo como a ti mesmo (Lv 19.18), e a partir daí inclui mais duas leis
prescritas nos dez mandamentos.
Observe
que Tiago só cita dois mandamentos do Decálogo (Não cometerás adultério e não
matarás), em apoio à outra lei (do amor) que não consta no Decálogo. E, mesmo
assim, por citar duas, os ASD dizem que isso é suficiente para subtender-se que
devemos guardar todos eles (inclusive o sábado), todavia, se assim for, também
devemos guardar todos os mandamentos fora da lei do Decálogo, já que ele também
citou uma lei, em cujo texto encontram-se outros mandamentos que os judeus
deveriam guardar.
A
lei da liberdade da qual Tiago se reporta no versículo 12 trata da lei de Cristo,
isto é, os ensinamentos de Jesus, conforme vemos em Gl 6.2; Jo 12.48, e em
momento algum Ele instruiu os seus discípulos a guardar o sábado.
Diferente
do que os ASD afirmam, quando João (1Jo 2.3-6) falou de “seus mandamentos”,
referindo-se a Jesus, em nenhum momento ele usou a guarda do sábado. Leia João
13.34; 15.12 (De acordo com João, o mandamento de Jesus é que nos
amemos uns aos outros).
João
ensina, em sua primeira carta (1 Jo 3.23) que “o seu mandamento é este: que
creiamos no nome de seu Filho e nos amemos uns aos outros). Em 2 Jo
5 ele repete a mesma coisa: Seu mandamento é o amor. De onde tiraram que João
dizia que devemos guardar o sábado?
Jesus
aboliu o sábado na cruz, conforme vimos nos textos apresentados acima e a sua
não observância culminou em perseguição e morte por parte dos judeus (Veja Mt
12.1-3; Jo 5.16; 18. 9-16).
No
entanto, não creio que o fato de guardar-se o sábado (embora esteja claro que
não há obrigatoriedade para a Igreja atual), seja motivo para condenação dos
que observam esta lei. O problema está em querer condenar e até satanizar
aqueles que não guardam como fazem os adventistas ao dizerem que os evangélicos
estão de mãos dadas com o espiritismo (porque cremos na imortalidade da alma),
e com o romanismo, isto é, com a Igreja católica romana, porque guardamos o
domingo, dia este, que segundo eles, é o selo da besta, e os que cultuam nesse
dia, são seus adoradores (Eventos Finais, p. 137).
Na
verdade a expressão “guardar o domingo” já é equivocada, pois não guardamos dia
algum, apenas escolhemos o domingo, por ser o dia em que Cristo ressuscitou
(primeiro dia da semana), e, a exemplo de seus discípulos, não dos adoradores
da besta, cultuamos a Deus no primeiro dia da semana (Leia Mc 16.9; Jo 20.1,
19,20; At 20.7).
Se
guardássemos o domingo, condenaríamos os cristãos, que por necessidade do
ofício trabalham nesse dia, ou até mesmo, aqueles que, por só disporem desse
dia separam um período dele para dar atenção e cuidar do lazer de sua família.
Não
se deve transformar exceção em regra (fanáticos tem em todos os lugares e
religiões), mas a Bíblia não manda guardar o domingo e nem dia nenhum, porque o
fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê (Rm 10.4) e, como já
vimos, não estamos mais debaixo da lei, mas da graça (Rm 6.14).
Aliás,
se entrarmos mais profundamente na questão velho testamentária da guarda do
sábado, ficará evidente que nenhum sabatista obedece, de fato, a este
mandamento, como veremos a seguir.
Ninguém
poderia trabalhar, nem os empregados, porém, os seguranças das empresas
adventistas trabalham. Aos sábados ninguém podia sair de casa, nem acender fogo
(nada de fazer comida, por exemplo), não se podia sequer curar no sábado, no
entanto, não é bem assim que os sabatistas cumprem a guarda do sétimo dia da
semana.
Ao
contrário disto, Ellen G.White, declarou que no caso de socorrer alguém é
permitido a quebra do sábado porque trata-se de atos de misericórdia que se
acha em perfeito desígnio de Deus, todavia, não era assim que os judeus
entendiam o quarto mandamento, pois se iraram contra Cristo que curou em
dia de sábado, conforme já vimos nos textos de Mt 12.1-3; Jo 5.16; 18. 9-16. Na
verdade, basta uma simples leitura de Êx 35 para compreendermos isso. Por que
não leem para si mesmos os textos de Gálatas 3.10 e Tiago 2.8-12?
Por
isso, o apóstolo Paulo alertou:
“Todos
quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está
escrito: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no
Livro da lei, para praticá-las. E é evidente que, pela lei, ninguém é
justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé. Ora, a lei não
procede de fé, mas aquele que observar os seus preceitos por eles viverá.
Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em
nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em
madeiro). Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a
fim de que recebêssemos, pela fé o Espírito prometido”. (Gl 3.10-14)
Apesar
de compreender, pelas Escrituras, o retrocesso de quem insiste em viver na
Velha Aliança, acho errado armarem-se discussões por causa disso, pois segundo
o apóstolo Paulo, quem guarda dias, meses e anos, o faz para o Senhor e quem
não guarda, também não o faz para agradar ao Senhor, portanto, não devemos
criticar nem um nem outro (Leia Romanos 14.5,6 e Colossenses
2.16).
Portanto,
aqueles que creem que para servir a Deus é necessário continuar preso no
legalismo, que o faça para o Senhor, mas não critiquem os que estão
valendo-se do seu direito bíblico de viver a liberdade que Cristo proporcionou
a seu povo pelo sangue da Nova Aliança derramado por Ele no Calvário.
Espero
ter podido esclarecer-lhe o porquê os cristãos não guardam o sábado. Ore, leia
e prossiga em crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador
Jesus Cristo (2 Pe 3,18).
OBS.: Este
blog não tem por finalidade promover discussões de qualquer espécie, mas esclarecer
o meu ponto de vista bíblico sobre questões diversas, assim como os próprios
adventistas o fazem em seus blogs e sites.
Embora
não concorde com todos os dogmas religiosos, a educação me faz respeitar a
todas as pessoas que as integram. Assim sendo, não são bem vindos comentários
maldosos contra qualquer instituição religiosa, nem textos que pressuponham
debates que a nada levam (2 Tm 2.14,23; Tt 3.9).
Todavia,
se o leitor quiser fazer alguma observação sem esse fim ou registrar dúvidas
concernentes ao tema, fique a vontade para utilizar o campo de comentários que
fica abaixo (se for possível utilizar respostas rápidas e objetivas,
responderei no próprio campo de comentário, porém, se a resposta exigir uma
explanação mais minuciosa, responderei ao leitor em forma de novos textos neste
mesmo blog).
Para
qualquer participação que não caiba a esse espaço, fique à vontade para
utilizar o meu e-mail que está disponível no blog.
No
Amor de Cristo Jesus,
Leila
Castanha
01/2014
Assim sendo, não tenho nada contra as igrejas sabatistas, a não ser o fato de julgarem os não sabatistas como condenados à perder a salvação, ou se além dessa prática tiverem em seu corpo doutrinário procedimentos que se desviem da sã doutrina bíblica.
O que acho constituir-se em pecado por parte de alguns praticantes do sabatismo é julgar e condenar os cristãos que não guardam o sétimo dia da semana, pois com tais atitudes os que assim fazem é que transgridem a Palavra de Deus ensinada pelo apóstolo Paulo em Romanos 14.5, 6 e Colossenses 2.16.
O nosso alvo é Cristo e nosso guia é a Bíblia Sagrada, e a meu ver todos quantos têm esse ideal e zela por cumprir os ditames da Palavra de Deus são nossos irmãos e fazem parte da família de Deus.
Observação 2: Citei o nome da Igreja Adventista do Sétimo Dia por ser a instituição religiosa sabatista mais conhecida. Por certo não coadunamos em todas as ideias, conforme já mostrei acima, mas meu objetivo é apenas mostrar meu ponto de vista bíblico em relação à guarda do sábado, e não pretendo fazer julgamentos que estão acima da minha alçada, pois no tocante a salvação quem há de julgar é Deus.
BIBLIOGRAFIA:
A
Bíblia Sagrada – com as referências e Anotações de Dr. C.I.Scofield, 1987.
Bíblia
Apologética de Estudo (Edição Ampliada) – ICP
BOYER,
Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. Editora Vida. Ed. 9. Impressão:
MG: Betânia, 1986.
BULLÓN,
Alejandro. Sinais de esperança:...Tatuí,SP: Casa Publicadora Brasileira,
2011.
CALVINO,
João. 1coríntios. São Paulo: Edições Paracletos. 1996.
WHITE,
Ellen G. A Grande Esperança:... Tatuí, SP: Casa Publicadora
Brasileira, 2011.
WHITE,
Ellen G. Eventos Finais. 2 ed. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1994
MCNAIR,
S.E. A Bíblia explicada. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das
Assembléias de Deus, 1983.
RINALDI,
Natanael; ROMEIRO, Paulo. Desmascarando as Seitas... Rio de Janeiro:
Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 1996.
Gostei do texto e foi tirado algumas dúvidas. Parabéns!
ResponderExcluirVejam este interessante vídeo onde em menos de 10 minutos o tema da lei divina é e seu valor para a Igreja hoje é tornado muitíssimo claro:
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=0sqE0fWt09o&feature=youtu.be
Prezado A. G. Brito,
ResponderExcluirAssisti o vídeo proposto por você, no entanto, não consegui ver coerência nas explicitações salientadas pelo expositor das ideias sabadistas. Não refutarei porque seria redundante, já que explicitei o que penso sobre o assunto no texto acima. Respeito sua crença, e, particularmente, não creio que o "guardar" ou o "não guardar" o sábado deva ser motivo de desavença entre igrejas que seguem as instruções da Palavra de Deus, pois de acordo com o texto de Romanos 14.5,6 quem guarda dia não deve julgar quem não o faz e vice-versa. Conforme demonstrei no texto acima, há apoio bíblico para os que não observam o sábado, no entanto, conforme já salientei,apontando o texto de romanos, quem guarda que o faça para o Senhor, bem como os que não o guardam, de forma que, a meu ver, o pecado está na recriminação e julgamento do outro e não na prática do guardar ou não o dia de sábado.
Agradeço por sua participação, e seja sempre bem-vindo a este blog.
Olá irmã, boa noite. Louvo a coragem da irmã em escrever sobre um assunto tão mal entendido e de profundo significado. Não dá ASD, porém estudante da Bíblia. Confesso que sobre o tema sábado vc faz muita confusão. Vc esta tirando textos fora de seu contesto, principalmente nas citações aos Romanos. Procure fazer um estudo sobre Romanos, existem sessões dentro deste livro. Paulo escreve para gentios, judeus, sábios, e para quem fazia da lei sua salvação. Por isso que digo que tens muita coragem de publicar sobre um assunto que a irmã foi ensinada a ver desta maneira. Para quem faz interpretações da Biblia umas das regras é não tirar os textos dos contextos e não dar outro sentido ao que o autor pretendeu. Por isso te aconselho a reestudar este assunto em pauta e fazer uma postagem que não contradiga a Bíblia. Porque está muito contratitorio. Procure deixar claro o que é lei. sábado é lei ou faz parte da lei? Procure se reportar para aquele tempo onde Paulo procura combater dentro da igreja o assédio dos gnósticos, dos esenios e dos próprios judaizantes da época porque não aceitavam o cristianismo. Paulo lutava contra estas gentes e não quem guardava sábado ou não. Abre um pouco a mente para entender que Paulo fala de diversas leis. exemplo: lei do pecado, lei da vida,lei moral, lei cerimonial...Por isso que afirmou sua publicação por mais que te custou, tá muito fora de contexto. Muitos textos usados não se aplicam ao que vc quiz dizer, eles estão forçados. Não me leve a mal mas reestudé o assunto profundamente.
ResponderExcluirBoa tarde,
ExcluirSim, tudo o que escrevi aprendi assim como todos nós. Todavia, não me apoiei em opiniões, mas meus argumentos se apoiam nas Sagradas Escrituras.
O senhor me acusa de defender aquilo no qual fui ensinada, mas porventura o senhor também não fez o mesmo ao defender a sua crença, ou nasceu acreditando nisso?. Não nego que fui ensinada, mas não sou bitolada a ponto de me deixar manipular por ideologias sem apoio bíblico. Fiz uma vasta pesquisa, baseando-me em argumentos, inclusive dos defensores da guarda do sábado, como pode ver na bibliografia, no entanto, achei descontextualizadas “suas” argumentações.
Assim sendo, tive coragem sim, assim como o senhor, de defender minha crença, de forma que tudo o que tinha de ser dito eu já disse.
Sobretudo, como a Bíblia dantes já alertara, sobre evitarmos discussões que a nada levam, fico por aqui agradecendo a sua participação.
Que Deus continue te abençoando, e o meu desejo é que se há algo que deva ser melhor compreendido por ambos os lados que o único dono da verdade: Cristo, o faça.
Grata pela sua participação, me despeço.
Misericórdia, mulher de Deus! Jesus está voltando! Peça sabedoria e estude a Bíblia com humildade que Deus te mostrará a verdade! Você está totalmente equivocada e fazendo os outros tropeçarem também no erro, não faça isso! Se não consegue estudar sozinha porque percebo que lhe falta discernimento, procure com o pastor Rodrigo Silva, e muitos outros! Não se deixe enganar porque se possível fosse enganaria até os escolhidos de Deus!
ExcluirPrezado Anônimo,
ExcluirAgradeço sua participação, mas pensar saber mais que os outros não é prova de humildade, logo seu conselho deveria ser seguido por você mesmo. Não é obrigado aceitar meus argumentos, mas é sábio não achar que suas crenças são as únicas corretas (aliás, a maioria das igrejas não são sabatistas). Acusar quem não concorda com suas crenças de falta de estudo é esnobe e ignorante. Inclusive, o Rodrigo Silva, a quem também ouço, não cometeria tal indelicadeza.
As sete verdades bíblicas sobre o sétimo dia. Parte Final
ResponderExcluir“E todos os profetas, a começar por Samuel, assim como todos os que depois falaram, também anunciaram estes dias. Vós sois os filhos dos profetas e da aliança que Deus estabeleceu com vossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência serão abençoadas todas as nações da Terra”. Atos dos Apóstolos 3:24 - 25. Os herdeiros não herdam apenas as bênçãos, mas também as obrigações.
Novamente, a Verdade do Evangelho faz dos cristãos e de Israel um só povo:
“Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um e, derrubando a parede de separação que estava no meio, na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades. E, vindo, ele evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos que estavam perto; porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito. Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus”. Efésios 2:14 a 19.
“...na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos que consistia em ordenanças...”. Esse verso, retirado do preceito acima, nada tem a ver com a derrocada do Decálogo, pois sendo isso impossível, o apóstolo Paulo, sempre dirigido pelo Espírito Santo de Deus, se refere às ordenanças e leis antigas, provindas de Levítico, criadas numa época para regular as ações dos israelitas nos difíceis 40 anos de deserto, mas que de forma alguma tiveram lugar no Evangelho de Jesus. E isso Está Escrito em Lucas 16:16, que revela:
A lei e os profetas vigoraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele. E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei. Lucas 16:16 e 17 Esses dois preceitos nos mostram a derrocada (no Evangelho) das leis que escravizavam, que amaldiçoavam e até poderiam nos matar, se tivessem sido integradas no Evangelho. Em seguida a essas colocações, a Palavra de Deus novamente legitima o Decálogo de Deus (as 10 leis).
“O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do homem é, também, o Senhor do sábado”. Jesus Cristo, em Marcos 2:28, respondendo à irritação dos judeus quando permitiu que seus amigos colhessem espigas (Mateus, 12:1), com o objetivo de mostrar que o amor de caridade tem de sobrepor-se a toda e qualquer lei, pois é maior que a fé (1Coríntios 13:13) e, por isso, tem de sobrepor-se até mesmo ao mandamento do Sábado, pois seus amigos estavam com fome pelas longas caminhadas. Da mesma forma, Jesus citou Davi que, com fome, ele e os seus amigos avançaram e comeram dos pães sagrados do templo, coisa proibida até para o rei, pois em ambos os casos não se poderia transferir a solução para o dia seguinte. Essa é a regra do sábado santo.
Nesse mesmo preceito, Jesus legitima o sábado mais uma vez: o sábado foi criado pelo Deus Imutável por causa do homem. Portanto, enquanto existir o homem na Terra os sábados terão de ser observados, pelo menos pelos cristãos. E inegavelmente é mais uma Verdade do Senhor Deus que não pode ser contestada por ninguém, e de modo algum!
Para aquele que julga que todos os dias são de Deus, isso é verdade, mas só um ele elegeu como Um SINAL entre ele e o homem e o único dia que nomeou como Santo e Bendito.
No arquivo anexado temos um escrito que completa perfeitamente esse presente, de nome O Tratado sobre as leis de Deus, onde nos mostra como o sábado de Deus foi corrompido e porquê.
Quem precisa de mais que isso para inteirar-se de que O SÁBADO É PARA SEMPRE??? PONTO FINAL!
www.segundoasscrituras.com.br, no qual existe um arquivo completo sobre as leis de Deus. O Tratado Sobre as Leis d Deus, número 119 da página 2 do site
Waldecy Antonio Simões. walasi@uol.com.br
Recado curto sobre os sábados
ResponderExcluirNão adianta querer fazer Deus mudar um só til de suas promulgações, cravadas nas Rochas Sagradas das leis para que nunca se apagassem, que no caso dos fariseus modernos, julgam que Deus teria se arrependido de incluir o Quarto Mandamento, e depois o lixado, deixando a Arca da Aliança aleijada. Só na cabeça do tolos...
O sábado será sempre o Dia do Senhor, primeiramente porque foi instituído na Criação, foi abençoado e santificado por Deus (quando ele abençoa é para sempre), Em Ezequiel 20:20 foi instituído como um Sinal entre ele e a humanidade (quanto a isso Está escrito que Deus não faz distinção de pessoas ou de raças (Atos 3:24 e 25) ; Está Escrito em I Carta de Pedro 1:24 que DEUS NÃO MUDA e que sua Palavra permanece eternamente. Como ele escreveu, pessoalmente, a Lei do Sétimo Dia nas Rochas Sagradas é para sempre; Jesus promulgou que O SÁBADO FOI CRIADO PARA O HOMEM (Marcos 2:28); Jesus bradou que podem passar os Céus e a Terra antes que das leis se consiga retirar um só caractere, e a leis do sábado tem 433 caracteres (Mateus 5:15 a 37) Sobretudo, Jesus santificou os sábados, sua Igreja, seus apóstolos e a Igreja de Paulo santificaram todos os sábados e jamais um só domingo (Lucas 4:16; Lucas 23:55; Atos 16:13; Atos 13:31 a 44) Outro dia, ouvi o pastor Malafaia afirmar que os evangélicos não guardam o sábado porque nove dos mandamentos estão repetidos no Evangelho, mas o do sábado não; Pura Utopia e desconhecimento bíblico, pois o sábado está repetido por 10 vezes: Marcos 2:28; Lucas 4:16; Lucas 23:55; Atos 16:13; Atos 13:41; Atos 18:4; Atos 1:12; Atos 24:20; Hebreus 4:4; Mateus 5:17 e seguintes.
Jesus nomeou aqueles que o acusavam de violar os sábados de Filhos do Diabo. João 8:44. Jesus respondeu a eles que apenas APARENTAVA que ele desrespeitava os santos sábados:
“Se o homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja quebrantada, indignais-vos contra mim, porque no sábado curei de todo um homem? Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça”. Jesus, em João 7:23 a 24
Estudando-se o Novo Testamento com critério e atenção, concluímos que a palavra de Deus não atribui nenhum significado litúrgico ao dia da ressurreição, simplesmente porque esse acontecimento tem de ser visto apenas como uma realidade existencial experimentada pelo poder do Cristo vitorioso também sobre sua própria morte. De modo algum a ressurreição de Jesus pode ser vista como uma prática cristã associada ao culto aos domingos. Cristo, que havia ressuscitado a outros, não poderia ser vencido pela morte, o que anula totalmente a pretendida importância do tal domingo. Mas a Monumental Vitória de Jesus Cristo deu-se com a sua sofrida Morte na cruz! E não há uma linha no Evangelho que aponte qualquer indício da troca maluca do sábado pelo domingo. Coisa do papado romano para que se cumprisse a profecia no Apocalipse 13:7: Satanás venceu os santos.
Então, apesar dos pastores famosos e não famosos, O SÁBADO É PARA SEMPRE, PERPETUAMENTE e foi o Senhor Deus quem nos revelou isso quando promulgou que sua palavra permanece eternamente!
Waldecy Antonio Simões walasi@uol.com.br
www.segundoasescrituras.com.br Neste site há vários arquivos que completam o presente:
(Todos livres para publicações)
119 - O Tratado sobre as leis de Deus
146 - Colossenses 2:16 fácil de entender
148 - A maioria dos pastores evangélicos interpretam errado a Carta aos Gálatas
150 - Absolutamente nada funciona sem leis
151 - O fim da lei é Cristo, interpretado errado
152 - Segundo Jesus, as boas obras são parte imprescindível para a salvação
153 - Recado curto mostrando a verdade do sábado
154 - As sete verdades sobre o sétimo dia
156 - Raízes da Igreja
Prezado Waldecy A. Simões,
ExcluirAgradeço sua participação neste blog, e respeito o seu ponto de vista bíblico. No entanto, só registrarei duas observações: o muito falar não torna um fato verdadeiro, pois o importante é a qualidade da explanação e não o seu tamanho. E a outra observação é a que já fiz no final do texto: não usarei este blog para debates, pois tudo o que pretendi dizer já o disse, sendo assim, resta-me agradecê-lo e convidá-lo a sentir-se a vontade em continuar lendo as publicações deste blog. Deus o abençoe!
Leila, Parabéns, não só pelo texto, mas por duas coisas que observei:
ResponderExcluir1ª - sobriedade, não só ao expor o assunto, como para responder aqueles que fazem seus comentários, sejam criticas ou não.
2ª - Mas não entres em questões loucas, genealogias e contendas, e nos debates acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs.
Tito 3:9, Voce expôs sua visão bíblica do assunto, sem entrar no campo dos "debates" expôs a razão de sua fé. assim como todos são livre para oo fazer, respeitando sempre o espaço de cada um.
Prezado R. de Melo,
ExcluirFico grata pelo seu comentário, e agradeço também pelo apoio. Que Deus continue te abençoando.
Deus abençoe a Irmã Leila pelo seu comentário bastante sóbrio e elucidativo. Sem dúvida ajudará muitos que estão em dúvida.
ResponderExcluirPrezado leitor,
ExcluirAgradeço pela sua participação, e seja sempre bem-vindo a este blog.
A Lei ou Cristo. Se alguém busca justificação pelas obras da lei, sim, corre perigo eterno.
ResponderExcluirPrezado leitor,
ExcluirAgradeço sua participação e comentário. Que Deus te abençoe.