Muitos
não creem na doutrina da imortalidade
da alma, cuja crença explica que, após a morte o espírito separa-se do
corpo e retorna para Deus. Alguns acreditam que ao morrer, o fôlego de vida
(que segundo eles, é o que o homem possui (não alma e espírito, e serve para trazer-nos
animação ao corpo), é retirado por Deus e reintegrado ao ar, porém não é
entidade consciente nem homem real).
Ao
dizerem estas palavras, professam sua crença na doutrina do sono da alma, isto é, acreditam
que, ao morrer, a pessoa fica num estado de inércia, dormindo, até a ressurreição.
Segundo
Ellen G. White (profetisa adventista), os cristãos são colocados em pé de
igualdade com os espíritas (estes creem na imortalidade da alma e no retorno
dos espíritos dos mortos entre os vivos), e afirma que os cristãos, por
acreditarem na imortalidade da alma, “negam a origem divina da Escritura
Sagrada.” (Eventos finais, 136).
Para
desfazer esse grande absurdo, e esclarecer a razão de nossa fé aos que buscam
verdadeiramente o apoio bíblico de nossa crença, propus o tema acima.
Como
apoio a sua doutrina (a palavra doutrina significa ensinamento), os
defensores da doutrina do sono
da alma utilizam textos
bíblicos, dentre os quais, Salmos 6.5; 146:4; Eclesiastes 9.5,6 e Isaías
38.18,19. Outro argumento utilizado por eles é o texto de 1Co 15.16-18, no qual
o apóstolo Paulo diz que se não houvesse ressurreição dos mortos, os que
morreram em Cristo estariam perdidos.
Também citam as palavras de Paulo, em
1Tessalonicenses 4.16-18, sobre a ressurreição dos mortos, o qual afirma que
quando Jesus vier, seremos transformados e “estaremos com Cristo para sempre”.
Ainda baseiam-se em Mateus 25.21 como refutação à doutrina da imortalidade da alma, o qual
diz que no dia do julgamento Jesus fará os elogios aos que forem aprovados por
Ele: “Muito bom, servo bom e fiel (...). Entra no gozo do teu Senhor!”.
Com
esse texto, lançam a seguinte pergunta: Se o espírito do salvo já está com
Deus, que sentido teria em julgá-lo ou elogiá-lo só após a ressurreição? Da
mesma forma, dizem não haver sentido julgar-se alguém que já está penando no
inferno.
Na
realidade, não cremos na doutrina do sono da alma, isto é, que após a morte a
alma fica inconsciente, em estado de
inexistência,assim como é um absurdo a teologia do aniquilacionismo (que diz que a alma dos ímpios (pecadores), após a sua morte física, será destruída) porque de acordo com a Bíblia:
a. O homem possui alma (sede de emoções e
sentimentos) e esta é imortal, conforme indicam os textos abaixo, extraídos da
versão ARC (Almeida Revista e Corrigida): “Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma (...). (Mt 10.28). (grifo meu).
Observe: ambos, separados, alma e corpo. O corpo morre,
mas a alma não pode morrer. Assim, vemos que o homem é dotado mais do que de
“fôlego de vida”, mas tem algo espiritual, que ao findar o fôlego, continua
como alma vivente.
Em
Ec 12.7 observamos o seguinte texto: “E
o pó volte a terra, como o era, e o
espírito volte a Deus, que o
deu.”
Observe
que o pó, aqui, trata-se do corpo, pois, de acordo com Gn 2.7, o homem foi
criado do pó da terra. Novamente verificamos nesse texto que o corpo (que é pó)
fica, e o espírito vai, desligando-se um do outro na morte.
Assim
sendo, ao morrer, o espírito do cristão, não morre, mas retorna a
Deus, assim como a alma (sede de emoções e sentimentos humanos) está bem acordada e consciente, pois de acordo com a parábola de Lázaro e o rico, contada por Jesus, ambos estavam em pleno domínio de suas faculdades mentais, inclusive o rico sentiu sede, e também demonstrou medo e preocupação pelos seus irmãos que estavam vivos. Em 1 Pe 3.18-20 observamos que os espíritos em prisões, os quais Jesus desceu a pregar, na ocasião de sua morte, tratava-se de pessoas que haviam morrido. Não teria sentido Jesus ir até eles se suas almas estivessem em sentido de inconsciência, dormindo. Mas abaixo citarei outros textos que comprovam a consciência da alma após a morte.
Leia Lc 20.37 e compare com Mt 22.30. O
primeiro texto diz o seguinte:
“E que os mortos hão de
ressuscitar também o mostrou Moisés junto da sarça, quando chama ao Senhor Deus
de Abraão, e Deus de Isaque, e Deus de Jacó. Ora, Deus não é Deus de mortos, mas
de vivos, porque para ele vivem
todos”. (Confira Ex 3. 6). (grifo meu)
Repare: No versículo 37, o
argumento de Paulo em favor da ressurreição é baseado no fato de Deus, ao falar
com Moisés, denominar-se o Deus
de Abraão, de Isaque e de Jacó (três
pessoas já mortas na época). Logo, Paulo conclui que, se Deus não é Deus de mortos e ainda assim Ele disse que era
Deus de três homens que já haviam morrido, estes homens haviam de estar vivos
de algum modo, em algum lugar, e não inconscientes , como ensinam os defensores
do “sono da alma.
Em
Josué 1.2, Deus diz a Josué: “Moisés, o
meu servo é morto.” Se dermos
crédito às palavras do apóstolo Paulo, descritas acima que diz que Deus não é
Deus de mortos, mas de vivos, fica difícil acreditar que se Deus chamou Moisés,
depois de morto, de “meu servo”, ele estava se referindo a um defunto, em
estado de inconsciência.
Lucas
também parece crer na consciência da alma após a morte:
“E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no
Paraíso.” (o ladrão estaria morto naquele dia, como pois Cristo disse “hoje
mesmo estarás comigo no Paraíso”?) Certo é que na carne (no corpo) não seria,
e, para tanto, não poderia estar em estado de inexistência. (Lucas 23:43)
Com
o intuito de encontrar argumentos convincentes a sua doutrina da inconsciência
da alma após a morte, já foi feita uma nova versão da Bíblia. No texto onde
Jesus diz ao ladrão que naquele mesmo dia (hoje), eles estariam juntos no
paraíso, mudaram o sentido, colocando uma vírgula após a palavra hoje, ficando
o texto da seguinte forma: “Em verdade te digo hoje, estarás comigo no
Paraíso”. Só inventando mesmo para negar a imortalidade da alma.
Em
Atos 7.59 encontramos o seguinte texto: “E apedrejaram a Estevão, que em
invocação dizia: Senhor Jesus recebe o
meu espírito.” (grifo meu) Embora cremos que o homem é um ser tricotômico (composto por corpo, alma e espírito), e asseverando que por ocasião da morte o espírito volta a Deus, não há sentido em crermos que a alma fica com o corpo inerte, pois além do exemplo acima citado, da parábola de Lázaro e o rico, vemos a afirmativa de Paulo em Fp 1.23 cujo desejo era estar com Cristo, dizendo ele que, para que isso seria muito melhor. Não vejo sentido em o apóstolo aos gentios querer "estar com Cristo" se ele, desprovido de sua alma, não sentiria nenhum sentimento de gozo.
Observe: Estevão estava sendo morto, apedrejado, e como conhecedor das
verdades divinas sabia que o sangue e a carne não podem herdar o Reino de Deus
(1Co 15.50), todavia, ele tinha consciência de que seu espírito, por ocasião de
sua morte, voltaria a Deus, conforme declara a Bíblia Sagrada nos versículos
que lemos acima.
O
apóstolo Paulo pensava da mesma forma, conforme observamos em Filipenses 1 21-23:
“Porque para mim
o viver é Cristo e o morrer é ganho. Mas, se o viver na carne me der fruto da
minha obra, não sei, então, o que deva escolher. Mas de ambos os lados estou em
aperto, tendo desejo de partir
e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor.”
Vemos,
aqui, novamente, que o apóstolo Paulo expressa sua preocupação e ansiedade aos irmãos da
cidade de Filipos (os filipenses), dizendo-lhes que preferia morrer (partir) e estar com Cristo, no entanto,
julgava ser necessário permanecer com eles, na carne (no corpo).
O
ponto que pretendo chamar a sua atenção é que Paulo disse que desejava “partir (morrer) e estar com
Cristo”, portanto, não há
como acreditar que o apóstolo pensasse que a morte o levaria a um estado de
inconsciência, um sono que eliminaria suas faculdades mentais, onde só
despertaria no dia da ressurreição, conforme ensinam, usando partes da Bíblia, sem
apelar para seus contextos. Contextos são os textos que vem antes e/ou depois
daquele em estudo.
b .
Após a morte, a alma dos ímpios mortos não são aniquiladas, isto é, não deixam
de existir, mas tanto ímpios como justos ficam conscientes: Os
defensores do sono da alma são chamados aniquilacionistas porque acreditam na aniquilação dos
ímpios após a morte, isto é, acreditam que após morrer, o ímpio passa do estado
de existência física para a total inexistência (deixam de existir). Para tanto
apóiam sua crença em textos como o Salmo 37.10 que diz o seguinte: “Pois ainda
um pouco e o ímpio não existirá;
Olharás para o seu lugar, e não aparecerá”.
No
entanto, conforme confirmam muitos estudiosos dos idiomas originais da Bíblia,
o mesmo termo hebraico usado nesse salmo sobre o perecimento do ímpio (que é abad), é o mesmo empregado em
Isaías 58.1 e Miquéias 7.2, para falar sobre o perecimento do justo.
No
entanto, os aniquilacionistas, não acreditam que os justos deixarão de existir.
Então, por que somente os ímpios serão aniquilados (deixarão de existir) se o
termo para “perecimento” (abad) é usado para ímpios e para justos?
Segundo
autoridades da Bíblia, a palavra abad é designada para descrever coisas
perdidas, mas encontradas depois, conforme se observa em Deuteronômio 22.3.
Basta ler Lucas 16.19-31 para observar que essa doutrina não tem base nos
escritos bíblicos, visto que, conforme já foi mostrado acima, o rico da história, após morrer sem ter se
preocupado em fazer a vontade divina, encontrava-se em um lugar de tormento, tão consciente que podia
lembrar-se de sua situação enquanto vivo (v 25). De outro lado o mendigo,
Lázaro, foi repousar junto ao seio de Abraão (v.22), também consciente, pois o
rico pediu que deixasse que Lázaro molhasse a ponta de seu dedo para
refrescar-lhe a língua. Observe também os textos a seguir:
“Mas chegastes ao monte
Sião, e à cidade do Deus Vivo, à Jerusalém Celestial, e aos muitos milhares de
anjos, à igreja universal e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos
céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos
espíritos dos justos aperfeiçoados”. (Hebreus 12.22,23). (grifo meu)
O
texto acima não diz de salvos encarnados (com seus corpos materiais), mas os espíritos deles, a quem o escritor somou aos
demais personagens que compõem a Jerusalém Celestial. Se Deus não é Deus de mortos, é óbvio que estes "espíritos" não vagavam sem alma (sem consciência própria).
Em
Apocalipse 6.9-11, João viu almas conscientes:
“E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da
palavra de Deus (...). E clamavam
com grande voz, dizendo: (...).” (grifo meu).
Paulo
outra vez faz separação entre corpo e espírito (provido de alma): “Conheço um homem em
Cristo que, há catorze anos (se no corpo não sei, se fora do corpo, não sei; Deus
o sabe), foi arrebatado até ao terceiro céu.” (2 Coríntios 12.2)
Observação: O apóstolo Paulo deixa em aberto se certo homem foi arrebatado no
corpo (carne) ou fora dele. Assim, se há dúvida da parte de Paulo sobre em qual
estado houve o arrebatamento dessa pessoa, no corpo ou fora dele, é fato que o
apóstolo cria que existia algo no homem que podia separar-se do seu corpo conscientemente (se o que o homem tem é apenas o
fôlego de vida que traz animação ao corpo, porque Paulo conjectura que talvez o
arrebatamento possa ter sido “fora do corpo” e o tal homem viu coisas inefáveis?).
a)
Dormir é relativo ao corpo e à vida física, não à alma:
Em
Mateus 27.52 lemos: “Abriram o sepulcro e muitos corpos dos santos que dormiam foram
ressuscitados”.
Veja: Dormir, aqui, denota a ideia de o corpo estar em repouso, não a
alma. Os corpos estavam estáticos e foram “despertados”, posto em movimento com
a ressurreição. O texto não deixa qualquer brecha para se pensar em alma
dormente, mas trata exclusivamente do corpo.
Os
adeptos do sono da alma usam o versículo a seguir para provar suas teorias, mas
observe as palavras do sábio Salomão:
“Porque os vivos sabem que
hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco eles têm
jamais recompensa, mas a sua memória ficou entregue ao esquecimento. Até o seu
amor, o seu ódio, a sua inveja, já pereceram e já não têm parte alguma do que se faz debaixo do sol.” (Eclesiastes
9.5,6). (grifo meu)
Repare: O texto em estudo
declara que “os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles
recompensa”. Conforme, bem coloca os comentaristas de A Bíblia Apologética, se
o interpretarmos de modo absoluto, somos forçados a admitir que todos os mortos
estão nivelados pela inconsciência, sem
nenhuma possibilidade de obter recompensa. Mas tanto as testemunhas de
Jeová quanto os adventistas admitem que uma classe de mortos vai ressuscitar e terá recompensa (Dn 12.2; Jo 5 28,29; Ap 22:12).
Logo,
há de se admitir que a interpretação correta da passagem tenha outro sentido:
está afirmando que os mortos não terão recompensa nem sabem nada do que se faz
“debaixo do sol” (v. 6),
isto é, nesse plano atual, na verdade, nenhum morto tem qualquer relacionamento
com os que aqui ficam, mas isso não quer dizer que estará inconsciente no lugar
para onde vão.
Se
for fiel, irá para o céu, se, porém, afastarem-se dos ideais divinos sofrerão,
conforme indica o texto de Lc. 16.19-31 (a história do rico e Lázaro, que vimos
acima).
Em
Romanos 8:11 está escrito: “E, se o
Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que
dos mortos ressuscitou a Cristo também vivificarão os vosso corpo mortal, pelo seu
Espírito que em vós habita”. (grifo meu)
A
ressurreição é o momento em que nosso
corpo será vivificado e
transformado em um corpo incorruptível (sem pecado). Observe o texto abaixo:
“Assim morreu ali Moisés, servo do Senhor, na terra de Moabe, conforme o dito do Senhor. Este o sepultou num vale, na terra de Moabe, (...); e
ninguém tem sabido até hoje a sua sepultura. (Dt 34.5-6) (grifo meu)
Agora
compare com Mt 17.1-3:
“Seis
dias depois, tomou Jesus a Pedro, e a Tiago, e a João, e os conduziu em
particular a um alto monte. E transfigurou-se diante deles (...). E eis que
lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele.”
Perceba
que em Deuteronômio (essa palavra significa “Segunda Lei”), a Bíblia narra a
morte de Moisés, dizendo que o próprio Deus enterrou o seu corpo, enquanto que
Mateus narra que três dos discípulos de Jesus puderam ver Elias (que fora
arrebatado) e Moisés (que estava morto), juntamente com
Cristo transfigurado (mudado de forma).
Se
ao morrer o homem fica em estado de inexistência (como creem os adeptos da doutrina do sono da alma), como,
pois, Moisés (que estava morto), apareceu no monte da transfiguração? O que
observamos bem claramente nesse texto é que, tanto os que foram arrebatados
(como Elias), quanto os que morreram (como Moisés), seu espírito continua vivo, no mundo espiritual.
b)
Deixamos de existir, dormimos, para esta existência terrena, mas estamos
conscientes no mundo espiritual, tanto os justos, quanto os ímpios:
Contrário
ao que alguns apregoam, nós, cristão, não cremos e refutamos (Contestamos, contradizemos,
combatemos com argumentos) a
crença espírita do retorno dos espíritos desencarnados (mortos) a esta
existência. Para ver o motivo de nossa refutação, leia neste blog o texto “O
Espiritismo Segundo a Bíblia”, no subtítulo As
previsões mediúnicas falharam, na
parte comunicação dos
vivos com os mortos.
Na
verdade, o que defendemos é que o corpo fica no pó, mas o espírito desliga-se
dele, com consciência, no
mundo espiritual (não no físico), tanto o espírito dos justos, quanto o dos ímpios,
conforme nos indica os textos a seguir:
“Porque há esperança para a
árvore, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos, se
envelhecer na terra a sua raiz, e morrer o seu tronco no pó, ao cheiro das
águas, brotará e dará ramos como a planta. Mas morto o homem, é consumido; sim,
rendendo o espírito, então, onde está? Como as águas se retiram do mar, e o rio
se esgota e fica seco, assim o homem se deita e
não se levanta: até que não haja mais céus, não acordará, nem se erguerá de
seu sono.” (Jó 14,7-12). (grifo meu)
Vemos
neste texto, que Jó deixa claro a que tipo de sono se refere: o homem morre, e
diferente das árvores, não podem mais voltar a Terra, mas seu corpo permanece
sem erguer-se, dormindo. Quanto ao espírito a pergunta de Jó foi: “Rendendo o
espírito, então onde está?”, ao que explica que não mais na Terra, pois morto o
homem não mais se levanta, diferente das árvores, porque sua existência aqui
(no mundo dos vivos), já não é mais possível. Seu corpo só se erguerá na ressurreição,
quando seremos transformados e teremos um corpo glorificado, e herdaremos novo céu e nova terra (2 Pe
3.7,10,11; Ap 20.11) e os ímpios herdarão a condenação (Jo 5.29).
Da
mesma maneira podemos entender os demais textos citados pelos aniquilacionistas,
que assim o fazem na esperança de provar que não ha inferno. Porém, conforme bem explica o dr.Scofield, em sua anotação
descrita abaixo, sobre Hc 2.5, observamos que:
Em
nota de Lc 16.23, o Dr. Scofield afirma:
“Embora ambos, hades e
sheol, sejam às vezes traduzidos para “sepultura” ou “morte” (compare Gn 37:35;
1Co 15.55), jamais indicam um
lugar de sepultamento, mas, antes, o
estado do espírito depois da morte. Veja
Lc 16-23 (o rico estava em plena consciência após a morte).
Em Atos 7. 60, cujo episódio narra a morte de Estêvão, a Bíblia
diz que após ele entregar o espírito a Deus, adormeceu. Ou seja, seu corpo
estava inerte e seu espírito desligado dessa realidade, mas em outro lugar (que
cremos ser no Paraíso) ele estava conscientemente com Deus: “... Senhor Jesus,
recebe o meu espírito. (...) E tendo dito isto, adormeceu”. (grifos meus).
Observe:
Primeiro ele pede para que seu espírito seja recebido por Jesus, só então,
adormece. Se o espírito estava com Cristo, o que adormeceu? Não seria a
matéria, o homem físico? Esse mundo é material, logo, tendo o espírito de
Estêvão sido entregue ao Senhor, ele já não mais fazia parte desta vida. Daí o
sentido de “dormir” na morte, isto é, estar desligado desta realidade.
Os
defensores da doutrina do sono da alma alegam que se a Bíblia diz que estavam
dormindo, logo, devemos aceitar que não pode haver outro sentido além do que
foi dito. No entanto, sabemos que a Bíblia é cheia de figuras de linguagem, como: metáforas, símiles ou comparações, hipérpoles, eufemimos, etc. Quando Jesus disse: “Eu sou a porta”,
por exemplo, ele não estava se autodenominando o objeto porta, mas, falava de
sua função de nos introduzir a Deus, isto é, ele é o acesso a Deus.
Da mesma forma existem eufemismos na Bíblia (figura de linguagem, utilizada para
substituir um termo ou palavra por outra, com a finalidade de suavizar, de
tornar mais agradável), como, por exemplo, quando o apóstolo Paulo utiliza a
expressão “partir” ao invés de “morrer”.
Se
tivermos que pegar ao pé da letra todos os versículos onde é usado a expressão
dormir com o sentido de morrer, e crer que a alma dorme (fica inconsciente),
então no texto de Mt 9.24, no qual Jesus diz que a garota não está morta, mas
dorme, devemos acreditar que ela não morreu. No entanto, se ao invés de
atentarem-se tanto para a palavra dormir, os defensores do sono da alma
prestassem mais atenção na expressão “ela não está morta”, cujo contrária é
“ela está viva”, não teriam coragem de dizer que ao morrer ficamos
inconscientes ou em estado de inexistência. Cremos
ser esse sono, uma afirmativa de que “debaixo do sol” (nesta vida) não temos
mais parte alguma, estamos dormindo (inconscientes para o mundo físico).
Dormir,
no entender popular é estar “desligado”, como se vê no exemplo a seguir: Maria
cumprimentou Ronaldo que, despercebido, não lhe respondeu. Então João que
estava atento, dá um cutucão no amigo e lhe adverte: “Acorda, Ronaldo, a Maria
está falando com você, cara. Parece até que você está dormindo!”.
Ou
seja, ambos estavam no mesmo espaço quando Maria falou com Ronaldo, porém,
somente João percebeu porque estava “acordado”, isto é, com os sentidos
ligados , enquanto que Ronaldo estava fisicamente ali,
mas com os pensamentos em outro lugar.
Outro
exemplo para explicar como cremos no sono em relação à morte é o seguinte:
Joana chegou à casa de Luíza, mas esta estava dormindo. Então aproveitou para
conversar com sua mãe que estava fazendo os afazeres domésticos. Após alguns
minutos, Luíza acordou, e ao ver que Joana estava em sua casa desculpou-se:
“Oi, Joana! Desculpe amiga, mas não vi você chegar”. Então a amiga lhe
responde: “Eu sei, é que quando cheguei você estava dormindo”.
Ou
seja, Joana sabia que quando dormimos, embora a presença física esteja ocupando
o mesmo espaço, ficamos alheios ao que se passa ao nosso redor.
É
assim que entendemos a morte no sentido de sono: Para os que morreram, embora o
corpo possa estar presente no mesmo espaço que os vivos, seus sentidos (sua
alma/ seu espírito) estão distantes, em outro lugar, no Paraíso, conforme disse
Jesus ao ladrão da cruz. Lá estamos alheios a este mundo, a tudo que se passa
“debaixo do sol” (Eclesiastes 9.5,6).
Sobre
o texto de 1Co 15.16,18, usado pelos adventistas como tese para a defesa do
sono da alma, uma leitura mais apurada revela o seguinte:
1-
O versículo 12 mostra-nos que havia entre os cristãos coríntios (da cidade de
Corinto), alguns que pregavam que Cristo não ressuscitou, isto é, negavam a
ressurreição corpórea de Cristo, tendo forçado o apóstolo a inquirir dos irmãos
se foi isso que ele havia ensinado e se foi isso o que eles, de início, haviam
crido (v. 11);
2-
O próprio Paulo havia ensinado que Cristo é as primícias dos que dormem
(morrem), isto é, o primeiro a ressuscitar e não mais morrer, e, se assim não
fosse, tudo o que Paulo ensinou não passava de mentiras, mas isso não podia ser
possível, porque como ele próprio explicara em sua defesa, ele passou aos
irmãos o que recebeu do Senhor,
isto é, que ele foi sepultado,
e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras (Veja os versículos 1-4). A
pregação de Paulo consistia na crença, não só da morte, mas na ressurreição de
Jesus.
3-
No versículo 13,14 e 15 ele continua sua explanação defendendo a importância
dessa crença: “Se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou.
E, se Cristo não ressuscitou é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.” E
no versículo 17, ele explica por quê: “E, se Cristo não ressuscitou é vã a
vossa fé, e ainda
permanecereis nos vossos pecados. E
também os que dormiram em Cristo estão perdidos”. (grifo meu)
Veja
bem: Paulo disse aos coríntios que se Cristo não ressuscitou, “é vã a
vossa fé”, porque nesse caso haviam acreditado em
mentiras (e a base do cristianismo é a ressurreição de Cristo, que é a prova de
sua divindade), e, sendo isso mentira, estariam perdidos, porque “permanecereis
nos vossos pecados”.
Não
era a morte de Jesus que nos remiria dos pecados, mas a sua morte e ressurreição. O apóstolo aos
gentios (Paulo), explicou aos romanos (4.24,25) que somos justificados para com
Deus porque cremos que, por
nossos pecados, Jesus foi entregue e
ressuscitado. Assim, a preocupação de Paulo era que os irmãos não deixassem
de crer na ressurreição corpórea de Cristo (que é o motivo de nossa
justificação), e não para provar que sem a ressurreição estamos perdidos
(inexistimos).
Para melhor me fazer entender, utilizarei a explanação do dr.
McNair, em A Bíblia Explicada:
“(...) O apóstolo considera uma variedade de circunstâncias
ligadas à hipótese de não haver a ressurreição dos mortos:
a) Nesse caso, Cristo não ressurgiu - A bem-aventurança de haver
um Salvador e Mestre vivo, presente, poderoso, fica sendo meramente um fato
histórico passado, e o cristão está abraçado com
um defunto. (grifo meu)
b) Nesse caso, nossa fé é vã, porque a fé cristã abraça, não a um
menino no colo da mãe, nem um mártir pregado na cruz, mas um Salvador vivo à destra (a mão direita) de Deus.
(grifo meu)
c) Nesse caso, o Evangelho é falso - Porque afirma como sua verdade central, a
ressurreição de Cristo. Não pode haver um Evangelho sem um Salvador vivo. (grifo meu)
d) Nesse caso, os pecados não foram purificados - Se Cristo não
ressurgiu não há prova de que a sua morte expiatória tenha sido suficiente.
(...).”
Assim,
observamos que sem a ressurreição os santos estariam perdidos porque esta é a
base da nossa pregação, assim, toda a mensagem de Paulo e dos demais apóstolos,
bem como tudo o que afirmam as Escrituras seria mentira. E, conforme vimos
acima, nosso corpo aguarda a ressurreição, mas a alma não dorme, nem morre. Por
esse motivo, creio na imortalidade
da alma e afirmo que a
doutrina do sono da alma não encontra apoio na Bíblia
Sagrada.
OBS.: Este blog não tem por finalidade promover discussões de qualquer
espécie, mas, esclarecer o meu ponto de vista bíblico sobre questões diversas.
Embora não concorde com todos os dogmas religiosos, a educação me faz respeitar
a todas as pessoas que as integram.
Portanto,
não são bem vindos comentários maldosos contra qualquer instituição religiosa,
nem textos que pressuponham debates que a nada levam (2 Tm 2.14,23; Tt 3.9).
Porém, se o leitor quiser fazer alguma observação sem esse fim ou registrar
dúvidas concernentes ao tema, fique a vontade para utilizar o campo de
comentários que fica abaixo (Se for possível utilizar respostas rápidas e
objetivas, responderei no próprio campo de comentário, porém, se a resposta
exigir uma explanação mais minuciosa, responderei ao leitor em forma de novos
textos neste mesmo blog).
Para
qualquer participação que não caiba a esse espaço, fique à vontade para
utilizar o meu e-mail que está disponível no blog.
Um
grande abraço, e que o Espírito de Deus ilumine nosso entendimento.
No
amor de Cristo,
Leila
Castanha
01/2014
Bibliografia:
A
Bíblia Sagrada – com as referências e
Anotações de Dr. C.I.Scofield, 1987.
Bíblia
Apologética de Estudo (Edição Ampliada) – ICP
BULLÓN,
Alejandro. Sinais de
esperança:...Tatuí,SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011.
CALVINO,
João. 1coríntios. São
Paulo: Edições Paracletos. 1996.
WHITE,
Ellen G. A Grande
Esperança:... Tatuí, SP: Casa
Publicadora Brasileira, 2011.
WHITE,
Ellen G. Eventos Finais. 2
ed. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1994
MCNAIR,
S.E. A Bíblia explicada.
4ª Ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1983.
RINALDI,
Natanael; ROMEIRO, Paulo. Desmascarando
as Seitas... Rio de Janeiro:
Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1996.
alma e espirito sao coisas diferentes e nao a mesma
ResponderExcluirCaro Rodger Williams,
ExcluirAgradeço-lhe pelo comentário, mas como deixei explícito acima este blog não tem por finalidade criar debates. No entanto, presumo não ser esta a tua intenção, motivo este que me levou a responder o teu comentário. A questão da tricotomia e/ou dicotomia do homem nunca deixará de ser passiva a debates e polêmicas, mas minha finalidade é de apenas expor minhas convicções, sem pretensões de participar de quaisquer discussões que a nada levam, conforme adverte Tito 3.9.
Para asseverar minha crença na distinção entre corpo, alma e espírito, transcrevi partes do comentário do Pr. Elienai Cabral, pois sua explanação expressa, com muita clareza, a minha crença em relação ao tema abordado. Assim sendo, creio que:
O homem é um ser tricótomo (1Ts 5.23; Hb 4.12). O termo tricotomia significa “aquilo que é dividido em três” ou “que se divide em três tomos”. (...). Esse conceito da tricotomia crê que o homem é uma triunidade composta e inseparável. Só a morte física é capaz de separar as partes: o corpo de sua parte imaterial.
a) O corpo: É a parte inferior do homem que se constitui de elementos químicos da terra como oxigênio, carbono, hidrogênio, nitrogênio, cálcio, fósforo, potássio, enxofre, sódio, cloro, iodo, ferro, cobre, zinco e outros elementos em proporções menores. Porém, o corpo com todos esses elementos da terra, sem os elementos divinos, são de ínfimo valor. No hebraico, a palavra corpo é basar. No grego do Novo Testamento, a palavra corpo é somma. Portanto, o corpo é apenas a parte tangível, visível e temporal do homem (Lv 4.11; 1Rs 21.27; Sl 38.4; Pv 4.22; Sl 119.120; Gn 2.24; 1Co 15.47-49; 2Co 4.7). O corpo é a parte que se separa na morte física.
b) A alma: É preciso saber que o corpo sem a alma é inerte. A alma precisa do corpo para expressar sua vida funcional e racional. A alma é identificada no hebraico do Velho Testamento por nephesh e no grego do Novo Testamento por psiquê. Esses termos indicam a vida física e racional do homem. Os vários sentidos da palavra alma na Bíblia, como sangue, coração, vida animal, pessoa física; devem ser interpretados segundo o contexto da escritura em que está contida a palavra “alma”. De modo geral, em relação ao homem, a alma é aquele princípio inteligente que anima o corpo e usa os órgãos e seus sentidos físicos como agentes na exploração das coisas materiais, para expressar-se e comunicar-se com o mundo exterior. Nephesh dá o sentido literal de “respiração da vida” (Sl 107.5,9; Gn 35.18; 1Rs 17.21; Dt 12.23; Lv 17.14; Pv 14.10; Jó 16.13; Ap 2.23; Ecl 11.5; Sl 139.13-16).
c) O espírito: No hebraico é ruach e no grego, pneuma. O espírito do homem não é simples sopro ou fôlego, é vida imortal (Ec 12.7; Lc 20.37; 1Co 15.53; Dn 12.2). O espírito é o princípio ativo de nossa vida espiritual, religiosa e imortal. É o elemento de comunicação entre Deus e o homem. Certo autor cristão escreveu que “corpo, alma e espírito não são outra coisa que a base real dos três elementos do homem: consciência do mundo externo, consciência própria e consciência de Deus”.
Espero tê-lo esclarecido sobre minhas convicções, e mais uma vez agradeço a participação.
Observação: Para ler o texto na íntegra segue o link: http://www.cpadnews.com.br/blog/elienaicabral/fe-e-razao/22/a-tricotomia-do-homem.html).
Querida irmã, preencheu todas as indagações. Parabéns. Deus continue abençoando também nessa área do ensino.
ExcluirPrezado leitor,
ExcluirAgradeço sua participação e fico feliz em poder ser-lhe útil. Que Deus continue te abençoando.
Sério, obrigada, eu estava "louca", querendo saber, ou que alguém me explicasse o que é alma, e espírito, e você me tirou todas essas dívidas, muito obrigada, que Deus te abençoe sempre.
ExcluirPrezada leitora,
ExcluirFico feliz em poder ter-lhe ajudado com este estudo. Obrigada pela sua participação e seja sempre bem-vinda. Que Deus continue te abençoando e esclarecendo suas indagações.
Muita gente aqui disse que corpo, alma e espirito sao inseparaveis e sao ao mesmo tempo tres!!! Confessou aqui entao que sao tres partes e que sao divididos. Pois se sao inseparaveis, nao podem ser divididos!!! Essa ideia de tricotomia e dicotomia sao ideias dos filosofos gregos Platao, e outros.
ExcluirIsso aconteceu na època intertestamentaria, o qual Israel foi dominado por Alexandre, o macedonio, cuja filosofia afetou alguns judeus.
Os judeus sao holisticos. Eles veem o homem inteiro, completo.
E alma é a propria pessoa, como diz os judeus, com corpo e espirito e nao um ente além do corpo e espirito.
Platao encaixou a alma como ente intermediario entre o mundo fisico e espiritual, ou seja, entre o corpo e espirito.
Portanto, sobre a imortalidade ou mortalidade da alma, é um misterio. Isso nao pode ser considerado uma doutrina revelada nas Escrituras. É misterio. Quando morrermos nao estaremos aqui para contar. Somente após a ressurreiçao.
moises foi ressuscitado
ResponderExcluirPrezado Rodger Williams,
ExcluirSegundo a Bíblia Moisés morreu, e não há nenhum indício bíblico para se afirmar que ele foi ressuscitado. Quanto a sua morte encontramos respaldo bíblico em textos como Deuteronômio 32.50; 34.7; Josué 1.1,2; Judas 1.9. No entanto, nada encontramos no tocante a sua ressurreição. Na verdade, a Bíblia afirma que Jesus é a primícia dos que dormem (1 Co 15.3,4,20, 23). Observe que a ordem relacionada à ressurreição, segundo o apóstolo Paulo é: Primeiro Cristo, e depois os que são de Cristo, na sua vinda. Segundo o dicionário, "primícia" é "aquilo que começa, ou se apresenta em primeiro lugar ", logo, se Cristo foi o primeiro a ressuscitar como pode Moisés ter ressuscitado? Embora Lázaro ressuscitou antes de Cristo, o apóstolo Paulo não referiu-se a ele como as primícias, porque Lázaro voltou a morrer.Em relação ao texto de Judas 1.9, não há nada que faça referência a ressurreição de Moisés, conforme afirmam os adventistas. A Bíblia limita-se a narrar que houve uma disputa pelo corpo de Moisés (lembre-se que a expressão "corpo"também é muito recorrente ao referir-se a uma pessoa morta). Por exemplo: "Fulano foi fazer reconhecimento do corpo no necrotério".
Espero tê-lo esclarecido, e desde já agradeço-lhe a participação.
PODERIA NOS MOSTRAR O TEXTO?
ExcluirPrezado leitor. Obrigada pela participação. Quanto ao texto a que se refere, você não especificou. Acredito que refira-se ao assunto acima, se esse for o caso, os textos sobre a morte de Moisés estão inclusos na própria dissertação.
ExcluirGostei bastante , bem esclarecedor .
ResponderExcluirPrezada deborajac,
ResponderExcluirFico feliz por esse texto lhe ter sido esclarecedor. Muito obrigada pela participação.
Se estamos consciente em algum lugar, entendo que a ressureição de Lázaro entre outros foi em vão, pois se deduzirmos que Lázaro estava no Paraíso, ao retornar para a Terra, correu o risco de ir para o inferno
ResponderExcluirO fato de estar consciente e após a ressureição nao se lembra de nada do que viu e vivenciou, comparo a uma reencarnacao (doutrina espirita).
Explique por gentileza!
Prezado Wanderson,
ExcluirSei que certas questões bíblicas são difíceis de serem compreendidas, até porque a Bíblia não se aprofunda muito nelas. No entanto, não vejo motivo para explicar-me mais acerca do assunto em pauta porque creio que fui bem explícita no texto acima, e falar qualquer coisa a mais seria redundante. Assim sendo, convido-o a fazer uma releitura do texto com olhar desprovido de preconceito, e de repente encontrará as respostas que me foram feitas nesse seu comentário. Resta-me, portanto, agradecer sua participação e dar-lhe os votos de bem-vindo a este blog.Que Deus o abençoe!
Muito bom. Que Deus prossiga em abençoa-la. Ótimo texto, muito esclarecedor!
ResponderExcluirPrezado Fabrício Souza,
ExcluirAgradeço pela participação e seja sempre bem-vindo a este blog.
Nossa também gostei muito do texto,eu mesma estava me direcionando a crer no sono após a morte devido a ter lido apocalipse 6.11 quando o Senhor fala para os justo que morreram por causa d3 Jesus, descansarem e aguardar a chegada. Dos outros que viriam pelo mesmo motivo. Para mim havia ficado claro a respeito da volta de jesus. Mas
ResponderExcluirMas tirando essa parte do livro de apocalipse que ainda me deixa confusa. Eu fiquei muito satisfeita c sua explicaçao. Paz
Prezado leitor,
ResponderExcluirAgradeço sua participação, e fico feliz por este texto ter lhe sido útil. Deus a abençoe.
Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá.
ResponderExcluirEzequiel 18:4 acf.
O artigo é uma completa contradição bíblica porque só pra começar contradiz claramente e absolutamente a palavra de Deus. E além disso tomar parábola do rico e o mendigo do livro de Lucas como um relato literal é dar à bíblia uma interpretação totalmente simplória e desonesta, muito engraçado isso, que tal pegarmos todas as parábolas e transformá-las em relatos literais e criar doutrinas em cima disso?
A doutrina do sono da alma é totalmente bíblica, primeiro de tudo é que nós não temos uma alma "dentro" do corpo, todos nós SOMOS ALMA VIVENTE (Gênesis 2:2), simples assim, me mostre na bíblia um claro assim diz o SENHOR, onde fala que Deus criou o ser humano com corpo, alma e espírito, sendo coisas distintas e separadas entre si.
e não sou adventista mais acridito no sona da alma porque não faz a pessoa já esta paraíso e volta pra ressuscita.e totalmente sem logica. então não precisa conpareçer a tribunal de DEUS. Porquanto, todos nós deveremos comparecer diante do tribunal de Cristo, a fim de que cada um receba o que merece em retribuição pelas obras praticadas por meio do corpo, quer seja o bem, quer seja o mal. Perfeita reconciliação com Deus Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.
ExcluirPrezado Josenildo,
ExcluirAgradeço sua participação neste blog, e respeito sua opinião, apesar de divergir da minha. No entanto, é fato que para se opôr ao texto a que se refere você vai ter que desfazer de várias passagens bíblicas citadas, e outras não citadas, que nos dão apoio para esse raciocínio. Quanto à citação da parábola, tão atacada pelos defensores do sono da alma, vale dizer que esse gênero textual é utilizado como facilitador da apreensão do ouvinte para compreensão de lições abstratas, por meio de histórias comuns a eles. Certamente seria ridículo supor que Jesus se utilizaria desse gênero para ensinar algo irreal a respeito de um assunto tão sério. Claro que sabemos que a história não é real, mas a parábola se vale de histórias fictícias que traz um fundo de verdade, ou seja, o acontecido não é real, mas a lição por traz da história tem que ser real, pois esta é uma importante característica do gênero parábola. Ou seja, depreende-se desta história que há consciência após a morte, pois há sentimentos e ambos estão com seus sentidos acordados. Se você reler o texto sobre esse assunto, encontrará vários versículos que apoiam esse pensamento (textos como Lc 23.43 [palavras do próprio Jesus]); Paulo foi ao paraíso 2 C0 12.4; Fp 1.23; o clássico exemplo da transfiguração, no qual foram vistos pelos discípulos, Elias (que fora arrebato) e Moisés que havia morrido (e isso não foi uma parábola).
LEMBRE-SE QUE ANTES DO JULGAMENTO FINAL HAVERÁ O ARREBATAMENTO. Esses crentes que foram arrebatados, certamente não serão julgados, afinal, o ato de serem arrebatado já diz que estão salvos. Alguns defendem que o tribunal pelo qual os salvos passarão(2 Co 5.10) é para julgamento das suas obras (cada um receberá segundo as suas obras – até porque quando Paulo fala do tribunal de Cristo ele fala a crentes, não a ímpios – Leia Rm 14. 8 em diante – compare com Ap 22.12 e 1 C0 3.15). No texto que você citou, o apóstolo Paulo fala que nesse julgamento, ele espera a COROA DA JUSTIÇA, que lhe está reservada. É de se pensar, não é? Em relação aos ímpios, diferente do que defendem alguns (que serão aniquilados) a Bíblia nos conta outra história, inclusive diz que no dia do julgamento final, o Hades dará os seus mortos (Ap 20.13), em outra traduções encontramos Inferno, no lugar da palavra Hades. Veja bem: se há mortos no inferno (certamente devem estar conscientes, pois não acho que estão lá dormindo no quentinho), por que os salvos não podem estar conscientes no céu ou no paraíso? Sei que alguns tentam uma explicação razoável para isso, mas se estamos falando de Bíblia temos que ter cuidado para não transformar suas palavras naquilo que melhor defende nosso ponto de vista.
Vou ficando por aqui, senão me repetirei. A uma única certeza que tenho é que a Bíblia nunca está errada, então ou a minha corrente de interpretação não percebeu alguma verdade velada nos textos ou a corrente contrária a que defendo é que ainda não se fez flexível à razão. Porém, creio que nunca teremos tal resposta, assim sendo, encerro minhas palavras observando ao leitor que o que importa,de fato, é que vigiemos para não sermos reprovados, pois dormindo ou acordados, todo nós, de um modo ou de outro, seremos julgados pelo Justo Juiz.
Que Deus o abençoe!
Prezado Anônimo.
ResponderExcluirObrigada pelo seu comentário relatando a sua opinião a respeito do tema acima. Em relação à parábola, independentemente da interpretação literal ou figurada, o importante é compreender que uma das características do gênero parábola é o seu teor pedagógico. Esse gênero é utilizado para trazer ensinamentos, por meio de suas narrativas, e foi nesse intuito que citei a parábola referida. Quanto a te provar versículos que apoiem a minha defesa, acho que, no referido texto, já me estendi o suficiente nas minhas argumentações e contextos bíblico, de maneira que se o fizesse novamente apenas me repetiria. Assim sendo, agradeço a sua participação e que Deus te abençoe.
Interessante ...seu estudo , bem colocado e com todos os textos de referencia me fizeram crer ainda mais no sono da alma.Vc não quer deixar de acreditar na doutrina que aprendeu na infancia. a biblia é clara e só não vê, quem não quer.Deus criou Adão que passou a SER alma vivente e não a TER uma alma vivente. Abraço
ResponderExcluirPrezado anônimo. Obrigada por participar deste blog partilhando, educadamente, suas convicções. Fique à vontade para crer no que quiser,pois vivemos em uma democracia, e não tenho autorização bíblica de entrar em vãs filosofias, e em conversas que em nada edificam. Expus minhas opiniões com base bíblica, mas ninguém é obrigado a seguir minhas crenças. Que Deus lhe abençoe em tudo!
ExcluirVejo pessoas tentando usar Gênesis 2:7 para tentar provar que a alma é mortal só que eles esquecem de que algo Bíblia é incrível por exemplo se pegarmos o termo alma como os Adventistas e os TJ então temos uma analogia o homem é uma alma sendo assim a alma não pode sair dele certo??? Então a luz do entendimento adventista como explicar o fato que aconteceu com Raquel Onde diz que a alma saiu dela ou quando Elias e Eliseu pede para alma voltar sobre as pessoas? ?? Muitos podem dizer o que tem haver é simples a alma não pode sair ou voltar sendo que a alma é o próprio homem sendo assim a Bíblia que margens no Antigo Testamento para vermos que "alma" pode ser separado do corpo e do ser humano
ExcluirPrezado leitor,
ExcluirAgradeço pela participação. Seja sempre bem-vindo a este blog.
Se essa parábola do rico e Lazaro for real, por favor me explique como foi que Lazaro subiu com seu corpo de carne e ossos ao céu, visto que o rico pediu que Lazaro molhasse seu dedo para umedecer a língua do rico, pergunto: O rico também foi ao inferno com seu corpo físico?
ResponderExcluirPrezado leitor,
ExcluirEm resposta a sua pergunta quero dizer-lhe que talvez eu não tenha me expressado bem em meu texto em relação à literalidade da história do rico e Lázaro. Até onde tenho percebido, em nenhum momento exemplifiquei essa passagem como literal, mas trouxe-a como alegoria que traz uma verdade. O que eu intencionei mostrar por meio desta história foi o seguinte: “parábola” é uma alegoria baseado em fatos reais, ou seja, ao usar usar esse gênero não significa que a história narrada aconteceu, mas são usados princípios e situações factuais afim de extrair-se dela alguma lição.Por exemplo: por meio dessa parábola Jesus quis mostrar que há céu, há inferno, há pessoas que vão para ambos os lugares após a morte e ficam em seu estado de consciência, conforme exposto na parábola. O fato de Lázaro estar “no seio de Abraão”, no céu, também vejo como uma alegoria que representa o estado de conforto reservado para os “filhos de Abraão”, no sentido de que ele é “o pai da fé”. De forma alguma imagino que céu e inferno sejam vizinhos, ou que Lázaro poderia dar água ao que sofria, mas entendo como um modo usado por Cristo para fazer o povo compreender que em um lugar há sofrimento (sede, por exemplo), enquanto em outro lugar não há (Lázaro estava confortável, pois, a expressão “seio” traduz a ideia de “regaço”, de lugar aconchegante). Também, ao olhar esse texto como parábola entendo que Cristo quis deixar claro que não há volta após a morte, nem contato com os vivos. No entanto, sendo parábola, embora a história não tenha acontecido, o gênero tem a intenção de deixar lições por meio da alegoria, e não vejo sentido em Jesus apontar consciência após a morte (mesmo sendo parábola) se, de fato, ficamos inconscientes. Essas são minhas considerações, e mais do que isso, nem eu, nem ninguém poderá se aprofundar, porque, segundo a Bíblia, o que não nos foi revelado não nos compete saber (Dt 29.29). Apenas me dei o direito de fazer a interpretação (que não é só minha, mas de muitos eruditos nas Escrituras), porém respeito as opiniões contrárias, ciente de que tanto eu, quanto qualquer doutor, terá que tratar desse assunto sempre em cima de suposições e subentendidos, segundo a crença prévia de cada um sobre o tema abordado. Só para salientar: ao redigir um comentário bíblico costumo olhar as diversas opiniões (prós e contras), no entanto, escolho a posição que me parece mais esclarecedora. Se o leitor não pensa assim, fique a vontade, que Deus há de esclarecer-nos no que for necessário, se tivermos a intenção real de conhecer a Verdade de Sua Palavra.
Sem mais, agradeço a sua participação e que Deus nos esclareça mais e mais.
Olá, irmã! Tudo bem?
ResponderExcluirEu sou obreiro bíblico e gosto de estudar a Palavra de Deus a fundo. Esse tema sobre a imortalidade me fascina muito. Admiro seu blog e a forma como escreve.
Sobre esse tema, eu gostaria de sugerir um blog de um amigo meu, que defende um ponto de vista um pouco diferente do seu,
mas muito interessante e muito bíblico. Ele é um ex-imortalista e trata de todos os textos que você citou para defender a imortalidade incondicional.
http://desvendandoalenda.blogspot.com.br
Mesmo que você já tenha o seu ponto de vista definido, acho que seria legal você conhecer melhor o outro lado da moeda, para seu
próprio crescimento teológico, mesmo que você venha defender outro ponto de vista. Percebi que faltou um pouco mais
de profundidade na interpretação de vários textos bíblicos. Só para citar Mt 10:28, em que você cita a primeira parte do verso,
mas se esquece da segunda em que o próprio Jesus afirma que Deus destruirá o corpo e a alma do ímpio. Portanto,
longe do texto defender uma alma imortal, ele diz o contrário: Deus matará a alma. Você não aprofundou no sentido da palavra PSIQUE
usado nos textos de Cristo. PSIQUE para Cristo é sinônimo de vida. Mt 10:28 está dizendo que nada pode tirar a imortalidade do justo,
pois mesmo que morra, Cristo o ressuscitará na segunda vinda. Enquanto o ímpio perderá definitavamente a imortalidade.
Leia Hebreus 9:27,28, ali Paulo mostra que após morte o que haverá depois é o juízo, na segunda vinda (hb 9:28), por isso
para os mortos o encontro com Cristo é instantâneo num "abrir e fechar de olhos", quando "despertam".
Amo estudar a bíblia, podemos trocar umas figurinhas sobre a Palavra de Deus, meu e-mail é: andreasjmuller@gmail.com
Mas recomendo que leia alguns artigos do blog que eu citei. Me "abriu" a mente para entender esse tema, desmistificando muitos erros.
Certamente será de muito proveito!
Um abraço!
Prezado leitor,
ExcluirAgradeço a sua participação e o convite para aprofundar a compreensão sobre esse tema, que sem dúvida, é deveras difícil para nossa mente finita. Também o o parabenizo pelo refinamento com que expôs sua discordância em determinado ponto da minha dissertação bíblica. Em primeiro lugar, percebi que você se ateve ao que não falei, mas parece que não refletiu sobre os inúmeros outros versículos citados e comentados. Se o fez, não sei em que quesito gostaria que me aprofundasse mais. Em relação aos meus comentários gostaria de esclarecer que me apoio em estudos prévios que elaboro por meio de livros e outros textos de alguns teólogos respeitados no meio cristão, considerando os diferentes lados de opiniões. Assim sendo, não posso ir além do que foi alcançado pelos eruditos da Bíblia (pelo menos as dezenas de comentaristas os quais pesquisei, e concordo). Em relação ao texto, que segundo o irmão, eu não comentei, creio que é o seguinte: “...mas temei a Deus, que tanto pode destruir a alma como o corpo”. Jesus não diz que Deus destruirá a alma e o corpo, mas mostra que Ele tem poder para fazê-lo, se o quiser. Esse texto tem a mesma conotação de Mt 24.24, na qual muitos pregam que nos últimos dias até os escolhidos serão enganados, quando, na verdade, Jesus disse que “se possível os falsos profetas os enganariam”, ou seja, não é possível enganar os escolhidos. Em relação ao blog apontado pelo leitor para minha leitura, só encontrei uma propaganda sobre o livro do autor do blog, com uma prévia do que será tratado nele, mas sem qualquer elucidação sobre o assunto. Dessa feita, não sabendo exatamente onde reside sua dúvida, despeço-me por aqui, desejando-lhe que seja sempre bem-vindo a este blog e agradecendo sua participação. Que Deus o abençoe!
Olá, querida irmã!
ExcluirEu li o que você escreveu, e são argumentos bem utilizados no meio teológico. Não expus contra-argumentos até porque seu artigo é bem extenso, mas te passei um blog de um ex-imortalista, que responde com excelência cada ponto citado por você. Eu diria que seria legal você se aprofundar mais, pois os argumentos que você utiliza para defender a imortalidade da alma, já são bem refutados por teólogos protestantes de alto calibre como Oscar Culmann, Rene Kivitz, John Stott, que não são imortalistas. Então os argumentos do presente artigo não convenceria um “mortalista” bem resolvido com uma boa base teológica. Você perguntou em qual ponto deveria se aprofundar mais. Bem, vou tentar te dar alguns exemplos:
Por exemplo, ao falar novamente de Mt 10:28, você não pode utilizar esse texto para “provar” a imortalidade da alma, porque não é isso o que Jesus está dizendo.
1) Em primeiro lugar o texto mostra que o homem não pode matar a alma, mas Deus pode. Se Deus pode, isso significa que a alma não é imortal, independente se Ele destruir ou não, compreende?
2) Em segundo lugar a palavra PSIQUE, traduzida por alma, significa “vida”, ou “vida eterna”, para Jesus. É só olhar no mesmo capítulo:
Quem acha a sua VIDA (PSIQUE) a perderá, e quem perde a sua VIDA (PSIQUE) por minha causa a encontrará.
Mateus 10:39
Pois quem quiser salvar a sua VIDA (PSIQUE), a perderá, mas quem perder a VIDA (PSIQUE) por minha causa, a encontrará. Mateus 16:25
PSIQUE é o mesmo que “vida”. Os homens não podem matar a “PSIQUE”, nosso ser, nossa vida, porque nossa VIDA está com Deus, ele nos ressuscitará. Porém Deus não apenas destruirá o corpo do ímpio, mas no inferno de fogo, perderá seu acesso a VIDA (PSIQUE).
Conclusão: você não pode ensinar outro significado para a palavra PSIQUE senão o significado original que é para Jesus: “vida”, ou “vida eterna”. É essa vida que está garantida para nós e, infelizmente, não para o ímpio. Lembre-se a imortalidade (PSIQUE), é um dom exclusivo para o JUSTO.
Essa interpretação não é exclusiva minha. O famoso teólogo luterano Oscar Culmann afirma, em seu livro “Imortalidade da alma ou ressurreição do corpo”: “Ouvimos o próprio Jesus declarar em Mateus 10:28, que a alma pode ser morta. A alma não é imortal”. (Pág.36,37)
Bom dia!
ExcluirCaro Andreas Johannes Müller,
Novamente agradeço sua participação neste blog. Em relação ao blog apontado por você, nada encontrei a não ser a propaganda do livro do autor. A respeito dos seus argumentos, tenho em minha defesa que, também são muitos os teólogos que concordam com o termo psique no sentido de alma, cujo significado no ORIGINAL (hebraico) é "nephesh", e refere-se a: alma, ego, vida, pessoa, coração; refere se à essência da vida, ao ato de respirar, tomar fôlego. Além de coletar tais informações de pensadores da Bíblia, também encontrei apoio na psicologia, dentre os quais o gabaritado Jung, que também reconhece a alma como um dos significados do termo psique. No entanto, de nada me valeria citar minhas fontes, pois temos aqui mais do que questões de tradução, na verdade está em evidência discordâncias de interpretação, de forma iremos ficar em círculos caso eu queira convencê-lo (mas não é esta a intenção deste blog, mas apenas o de apontar minhas reflexões com base em autoridades teológicas, cuja hermenêutica procure ser a mais fidedigna possível aos escritos sagrados). Assim sendo, só me darei ao trabalho de responder o que pressupor não ter incluído no blog, as demais argumentações só fariam com que me repetisse. Em resposta a sua argumentação, citarei textos bíblicos como Dn 12.2 que afirma que alguns ressuscitarão para a vida, enquanto outros para a vergonha e desprezo eterno, e ainda Mt 25.41-46, cujo texto relata que no dia do julgamento, Jesus disse que os que estiverem a sua esquerda irão para o castigo “eterno”, enquanto os justos (da direita), irão para a vida “eterna”. Marcos 15.16, “... quem não crer será condenado” (a quê? – ao aniquilamento?), então o que dizer de textos como Ap 20.12-15, no qual o vers. 15 afirma que, segundo a visão de João, “aqueles cujo nome não foram achados no Livro da Vida foram lançados no lago de fogo”, ou seja, há punição para os que não crerem em Cristo, não aniquilamento. Em 2 Ts 1.6-9, o apóstolo Paulo também anima os irmãos de Tessalônica dizendo-lhes que haverá paga para todos os atos dos homens, de modo que os que não obedecem o Evangelho serão punidos no dia do julgamento final. E para encerrar, apresento Ap 21.6-8, no qual há uma promessa de que o que vencer (salvo) herdará todas as boas coisas que constam no versículo anterior, porém a uma série de pessoas que não obedecem a Deus herdarão o castigo “eterno”, o inferno, etc. Poderia citar muitos outros textos, mas como já deixei claro, este não é um blog voltado à debates, pois já percebi que a maioria dos debatentes não debatem, de fato, mas já vêm “armados” com sua apologética bíblica, e mal ouvem os argumentos diferentes, muito menos as réplicas ou tréplicas. Finalmente, respondendo ao seu comentário sobre o texto de Mt 10.28, não posso concordar com sua conclusão, pois, apesar de te apoiar na sua afirmativa de que Deus pode matar a alma (porque Ele pode tudo), não há afirmações quaisquer na Bíblia de que Ele o fará. Além disso, o texto não diz “destruir a alma do ímpio”, logo, não compreendo porque os que tem tal raciocínio não permitem o pensamento de que Deus também destruirá a alma dos tementes a Ele. Não me prolongarei mais, pois isso seria inútil, sem qualquer proveito. Assim, agradeço novamente e despeço-me com votos de que Deus nos ensine mais e mais aquilo que realmente faça diferença para a nossa salvação. O restante é só curiosidade e reflexões. Fique com Deus!
http://www.apologistascatolicos.com.br/index.php/patristica/estudos-patristicos/794-pais-da-igreja-e-a-imortalidade-da-alma
ExcluirAmigo ta precisando ler melhor,Jesus disse q o homem tem poder de matar so o corpo mais alma nao,Mas Ele Deus Opipotente q tudo pode,soberano,criador,entedeu? o quer q eu desenhe ele pode nos destruir completamente.
ExcluirPrezado leitor, obrigada pela participação.
ExcluirAmigos bom dia !
ResponderExcluirCara leila, acredito que você deveria buscar os textos que você citou em seu artigo, nas LINGUAS ORIGINAIS(hebraico e grego). Compare ainda diversas versões bíblicas , tanto contemporâneas como mais antigas. Que o Espirito Santo ilumine sua mente, para que tudo se esclareça.
Deus a abençoe grandemente.
Att;
Prezado Leitor,
ExcluirPrimeiramente agradeço por se dar ao trabalho de registrar sua opinião neste blog. Quanto a sua preocupação em relação as minhas fontes de pesquisa, quero salientar que é exatamente o que tenho feito. Não sou leviana a ponto de registrar pontos de vista teológico sem consultar autoridades no assunto, que, aliás, são versadas nas línguas originais. No entanto, por mais que eu lhe indique minhas fontes, ainda teremos o atrito em relação à visão teológica de cada um. Desta forma, resta-me agradecê-lo a participação, e, sim, desejo ardentemente ser iluminada pelo Espírito Santo, afinal, só há um dono da verdade: Deus; e por certo, Ele nos esclarecerá aquilo que realmente importa para nossa salvação. Que Deus continue te abençoando, hoje e sempre!
Pessoal da IASD acha q teólogos fora da igreja adventistas não são versados na nas linguás originais,tenho q rir,indico esse blog mto esclaredor q recharça esse lucas banzoli,alias vai mais alguns.
Excluirhttp://www.apologistascatolicos.com.br/index.php/patristica/estudos-patristicos/794-pais-da-igreja-e-a-imortalidade-da-alma
http://www.adelmomedeiros.com/eruditosensinam.htm#1
http://adelmomedeiros.com/aniquilacionismo.htm#introd
http://www.e-cristianismo.com.br/teologia/apologetica/a-pontuacao-de-lucas-23-43.html
Prezado leitor, obrigada pela participação e comentário.
ExcluirSra Leila Castanha, estás de parabéns pela tua eloquência, conhecimento e humildade ao transmitir teus argumentos e responder ao demais comentários. Deus continue te abençoando e fortificando na graça do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
ResponderExcluirPrezado Michel Mendonça,
ExcluirAgradeço pela tua participação e apoio. Deus te abençoe!
Prezados leitores,
ResponderExcluirAlguns comentários que julguei abusivo, ou seja, que agrediam pessoas, participantes do blog e líderes de fé, bem como rebaixavam a fé alheia, foram excluídos. Não publiquei, nem publicarei comentários mal educados. Permito que os leitores conversem entre si, em resposta a opinião de outros leitores, mas falem sobre o comentário, não sobre o comentarista, nem denigram sua fé, seus líderes ou sua igreja. Digam simplesmente o que pensam em relação a sua defesa de fé, sem intuito de debater, mas por mera troca de ideias. Debates intermináveis também serão excluídos. Tenho minhas divergências doutrinárias em relação à crença de alguns leitores deste blog, mas isso não me dá o direito de julgá-los ou desrespeitá-los. Ás vezes cito nomes de igrejas e líderes, porque são mais conhecidos em algum particular doutrinário, e não acho errado expôr minha opinião, pois tais igrejas fazem o mesmo em relação a outras crenças em seus sites, blogs e programas radiofônicos e televisivos, no entanto, procuro ser educada e civilizada. Respeitando-se esses limites, todos os comentários serão bem-vindos.
Espero a compreensão de todos e sejam bem-vindos!
Tem Facebook,zap,Twitter e instagram?
ResponderExcluirPrezado leitor,
ExcluirA nível compartilhamento popular só utilizo o facebook. Se o contato for em relação aos comentários dos textos do blog ou para outros fins pode usar o meu e-mail disponibilizado neste blog.
Deus o abençoe.
E respeitosamente, para acrescentar, estudei varios textos de varios sites, tanto de mortalistas, como de imortalistas.
ResponderExcluirEnfim, tudo é vaidade, um e outro querendo defender seu ponto de vista.
Gostei muito do exemplo de alguem que disse aqui que Lazaro retornou da morte, e nao contou nada sobre o que se passou no além!!
E oos imortalistas nao conseguiram responder. Mais uma vez eu reitero. Nada sabemos nessa vida, tudo é vaidade .
Prezado leitor,
ExcluirSábias palavras. Por isso a Bíblia nos afirma que aquilo que não nos foi revelado só pertence ao Senhor (Dt 29.29). A única coisa que está clara a esse respeito na Bíblia é que só há um caminho para Deus e se chama JESUS (At 4.12). Deus te abençoe e agradeço pela participação.
E incrivel que Calvino era imortalista e Lutero era mortalista
ResponderExcluirPrezado leitor,
ResponderExcluirAgradeço sua participação. Seja bem vindo.