sábado, 10 de agosto de 2013

A FUNÇÃO DO PROFETA NO ANTIGO TESTAMENTO

imagem extraída de https://aminoapps.com/

A palavra “Profeta” vem do hebraico e a tradução mais comum é “nabi”.
Não é certa a significação original da raiz (NB’). Segundo alguns estudiosos, esta raiz significa “Ferver, borbulhar”, ao que muitos entendem o termo “Profeta” como sendo, “Aquele que ferve com a mensagem ou com a inspiração divina”.
Todavia, outros acham mais provável que Nabi esteja em conexão com uma raiz assíria ou árabe, que significa “proferir, anunciar uma mensagem”, e está em conformidade com Êxodo 7:1, onde está escrito o seguinte: “...Tenho te posto por deus..., e Arão,... será o teu profeta (mensageiro)”.
Sabemos que Arão foi enviado por Deus para entregar sua mensagem a Faraó, porque Moisés achava que não conseguiria falar. Deus, então, fez um acordo com Moisés  dizendo-lhe que lhe diria o que deveria dizer  ao rei, mas o autorizava a  passar a missão a Arão, que por sua vez seria o seu mensageiro. (Ex 4.14-16).
Só para constar, Arão era o irmão primogênito de Moises (3 anos mais velho), sendo a irmã do meio Miriã, e Moisés era  o caçula. Leia Ex 7.7.
A palavra “Profeta” no grego é “Prophetes”, que significa “alguém que fala por um deus e interpreta sua vontade”. Assim, de acordo com a Pequena Enciclopédia Bíblica, Profeta é “Alguém cujo ofício é servir como porta-voz de Deus, cuja mensagem é para admoestação ou predição”.
Apesar de Moisés ter servido como profeta (porta-voz de Deus ao povo), ser profeta ainda não era considerado um ofício, uma função reconhecida, como era a de sacerdote.
 Assim, a primeira pessoa que foi reconhecida como tal, foi Samuel. Ou seja, a partir dele, assim como havia o ofício de rei, de pastor de ovelhas, de artesão, de sacerdote, também havia o de profeta.
Após a vinda de Jesus à Terra,não houve mais esse oficio, na verdade, segundo a Bíblia, o último homem a ser reconhecido na função de profeta, foi João Batista. (Veja em Mt 11:13).Entenda: Reconhecido pelo nome de profeta como um cargo.
Deus instituiu homens para a função de profetas, isto é, Ele elegeu algumas pessoas para entregar seus recados ao povo. Isto ocorreu porque  na época de Moisés o povo teve medo de morrer caso Deus lhes falasse diretamente, então pediram que Moisés lhes falasse em lugar de Deus. Daí para frente, Deus falava com Moisés e este servia  de  porta-voz ao povo. (Leia Ex 19.17; 20;18,19; Dt 5. 1,4,5; 18.15,18).
Uma vez que Deus não falava mais diretamente com o povo, ele falava com eles através dos profetas. Por isso em Pv 29.18, Salomão diz: “Não havendo profecia o povo se corrompe”. Em outras palavras, nós podemos entender que, se não houvesse profetas (mensageiros de Deus), o povo se perderia em seus pecados.
Havia uma grande diferença entre “profetas” e “sacerdotes”, dois ofícios importantíssimos na época do Velho Testamento (da velha aliança de Deus com Israel). Os profetas eram como canais onde Deus se utilizava para falar com o povo. Já os sacerdotes, eram pessoas separadas por Deus para sacrificar a Ele em favor do povo.
No Antigo Testamento, isto é, no Antigo Pacto de Deus com Israel, quando alguém pecava devia levar um animal para que o sacerdote o sacrificasse para remissão do pecado do ofertante, a fim de que Deus os visse novamente  como um povo puro.
Então, podemos resumir da seguinte maneira: O homem falava com Deus através do sacerdote; Deus falava com o homem através do profeta. 
Os profetas no Antigo Testamento são classificados da seguinte maneira: Profetas Maiores e Profetas Menores. 
É importante que entendamos que esta classificação nada tem a ver com a importância dos profetas, mas com o tamanho de seus livros. Por exemplo, o livro de Isaias, Jeremias, Ezequiel e Daniel, são livros relacionados a profecias e ao mesmo tempo são mais extensos do que os demais livros proféticos, então, por essa razão foram classificados como Profetas Maiores. 
Os outros doze livros que são respectivamente: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum,  Habacuque,  Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias,  que também tratam de assuntos relacionados a profecias, são chamados de Profetas Menores, porque seus livros são menores que os outros.
Também são classificados como Profetas Orais e Escritores: Os orais são aqueles profetas que são mencionados em algum livro da Bíblia, mas não tem o seu próprio, como é o caso de Natã, que é um profeta mencionado no livro de 1 Samuel e não existe um livro com o seu nome. O mesmo acontece com os profetas Elias e Eliseu, cujos nomes são mencionados no livro de Reis, e nenhum deles possui o seu próprio livro.
Já os Profetas classificados como Escritores, são aqueles cujos nomes foram mencionados no próprio livro escrito por eles. É o caso de Isaias, Daniel, Jeremias, Jonas e demais citados acima.
No início Israel vivia sob o regime da teocracia (governo onde o próprio Deus era o governante), e o povo conhecia suas leis através dos profetas que lhes anunciavam: Deus dava a ordem ao profeta e ele passava ao povo. Veja por exemplo, Isaias 1. 2: “Ouvi, ó céus, e dá ouvido, ó terra, porque o Senhor é que fala ...”  (itálicos meus)
Observe: O profeta falava em nome do próprio Deus. Ele era apenas um mensageiro, enquanto que Deus era o autor da mensagem.
Em 2 Rs13.15-17, vemos uma historia onde um rei vai procurar um profeta para que ele lhe diga o que Deus ordena que ele faça. Era dessa maneira que funcionava a teocracia (o governo de Deus): Deus enviava sua palavra ao homem através do profeta, e recebia o povo através do sacerdote.
Porém, em uma determinada época, os israelitas não queriam mais ser governados por Deus e pediram para que  Ele lhes permitisse ter um rei humano, assim como era nas outras nações.
 Apesar de Deus ficar muito triste por ser rejeitado pelo seu povo e saber a grande bobagem que eles estavam fazendo, ordenou que Samuel (seu profeta) lhes dissesse que Ele atenderia o desejo deles, e a partir daí Saul foi constituído por Deus, como o primeiro rei de Israel (Leia 1 Sm 8.4-9).
Para finalizar, vamos relembra duas coisas sobre os profetas:
1º: O primeiro a ser reconhecido na função de profeta foi Samuel.
2º: O último a ser considerado profeta foi João Batista.
Portanto, devemos tomar cuidado com aqueles que assim se denominam dizendo ter o ofício (cargo) de profetas. Leia sobre isso no texto “Ainda existe o ofício de profeta?”.
Creio que Deus ainda usa seus profetas, pois o apóstolo Paulo fala que existe o dom de profecia (1 Co 12.10), no entanto, existem muitas “profetadas” (falsas profecias) no meio pentecostal que devem ser analisadas e julgadas, conforme nos admoesta a Palavra de Deus em 1 Coríntios 14.29.
Quando a profecia é da parte de Deus ela tem que se cumprir cabalmente, não em partes. Observe o alerta de Deus em Deuteronômio 18.21,22:
“Se disseres no teu coração: Como conhecerei a palavra que o Senhor não falou? Sabe que, quando esse profeta falar em nome do Senhor, e a palavra dele se não cumprir, nem suceder, como profetizou, esta é palavra que o Senhor não disse; com soberba a falou o tal profeta; não tenhas temor dele.”
E, em relação aos que profetizam falsamente em nome do Senhor, fica a advertência do próprio Deus em Ezequiel 13. Leia e medite no quanto Deus se ira com aqueles que, em Seu nome dizem o que o Senhor não disse.
Leia a Bíblia, pois é a profecia que jamais falha. Não vá atrás de profeta, pois Deus há de falar com você, como e quando Ele quiser, ainda que o faça por meio de profecia. 
Profecia é um dos meios pelos quais Deus fala conosco, não o único. E, aliás, se Deus não mandava seus profetas do Antigo Testamento, que “trabalhavam” como Profeta, para falar toda hora com seu povo, mas só os enviava em casos especiais, por que hoje, quase todos os dias, ouvimos profetas profetizando sobre as coisas mais banais da vida?
Ore, peça sabedoria a Deus, pois Ele a dá (Leia Tiago 1.5,6 ). Fuja de qualquer movimento onde impere a emoção acima da razão, pois Deus não é Deus de confusão (1 Co 14.33).
Somos seres emocionais, todavia, não podemos nos esquecer de que, da mesma forma, somos seres racionais, conforme nos exorta o apóstolo Paulo ao aconselhar os irmãos de Roma a apresentarem a Deus um culto racional (com a razão, com o entendimento), conforme observamos no texto abaixo:
“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus que é o vosso culto racional.” (Rm 12.1).
Espero tê-lo ajudado com este texto. Qualquer dúvida ou comentário pode utilizar o espaço de comentário abaixo, ou utilizar meu e-mail que se encontra do lado direito do blog. 

Em Cristo,
Leila Castanha
02/2013

Observação: Os comentários degradantes e desrespeitosos a regras de fé aqui professas (direito de todo cidadão em um país laico), ou afrontas a religiões, serão excluídos. Opinar é permitido, desde que se faça de forma polida e civilizada.






44 comentários:

  1. Após a vinda de Jesus à Terra,não houve mais esse oficio, na verdade, segundo a Bíblia, o último homem a ser reconhecido na função de profeta, foi João Batista. (Veja em Mt 11:13).Entenda: Reconhecido pelo nome de profeta, como um cargo. Me desculpa meu mano mais o texto não diz que não teria mais pessoas no cargo de profeta o testo diz que todos os profetas e a Lei Profetizaram ante joão Batista.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Prezado Milson Luiz
      Primeiramente agradeço-lhe por expor seu comentário, pois como já como pessoas civilizadas, devemos saber respeitar as opiniões alheias.
      Quanto ao seu comentário, creio que você não compreendeu bem o texto, pois em momento algum me opus à crença de que haja profetas em nossos dias. Sou pentecostal, e creio nos dom de profecia, no entanto o dom não dá direito a quem quer que seja se autointitular o profeta da Igreja. Os dons espirituais são distribuídos por Deus e Ele pode, num mesmo espaço, usar várias pessoas em profecia. Leia 1 Co 14.29, 31. Além disso, nem sempre Ele usa as mesmas pessoas que foram usadas, por exemplo, no culto da semana passada.
      A diferença entre o profeta por ofício (do Antigo Testamento) e a da profecia como dom (no Novo Testamento), é que o profeta velho testamentário era reconhecido sendo o representante de Deus para falar ao povo. Havia o profeta Samuel, o profeta Eli, e assim por diante. Este era o ofício (o cargo) desses homens. Naquela época o profeta era consultado para dizer a vontade de Deus, e só ele portava a Palavra de Deus para o povo, isto é, Deus só falava por intermédio daquela determinada pessoa.
      No Novo Testamento, Deus também usa pessoas em profecia, no entanto, tais pessoas não recebem um cargo de profeta, pois Ele tanto pode usar a boca daquela pessoa para transmitir sua mensagem como pode escolher outra que também tenha esse dom.
      O ministério profético ainda existe, mas não funciona mais como no Antigo Testamento. Hoje não há necessidade de consultar-se um profeta sobre casamento, viagem, emprego ou coisas do tipo. Não há nenhum apoio bíblico para isso. Para sabermos sobre tais coisas basta consultarmos as instruções da Bíblia, que é o molde a seguirmos para fazer as nossas escolhas quanto às coisas corriqueiras da vida (2 Tm 3.16,17). Por exemplo: em relação ao casamento a Bíblia diz que quem quiser se casar que seja no Senhor, pois não há comunhão entre luz e trevas (1 Co 7.39). Não há instruções paulinas para que os jovens vão procurar profetas para saber com quem ou quando se casarão.
      Nós também não temos nenhum indício bíblico de que Paulo ou algum dos demais apóstolos consultassem os profetas de seu tempo. Em At 11.27, 28 e 21.10.11 vemos um exemplo de profetas profetizando, mas em ambas histórias foram eles que procuraram a pessoa a quem deveriam entregar o recado de Deus.
      Creio que somos usados em profecia, mas não somos denominados profetas da mesma forma que tem o cargo de pastor, de professor da escola bíblica, etc, assim como não tem cabimento que uma pessoa que tem o dom de curar seja denominada de “curandeiro”.
      Resumindo: Creio em profecia como dom, e meu texto não nega o ministério de profeta nos dias atuais, no entanto, não acho apoio bíblico em relação a alguém se autodenominar o profeta da Igreja só porque tem o dom de profecia, como se esse dom fosse propriedade sua. Também não concordo, biblicamente falando, que os que possuem o dom de profecia devam ser consultados, pois não sabemos a quem Deus irá usar. Desculpe se o irmão não concorda com meu ponto de vista, no entanto, só poderei mudar meu conceito em relação a este tema, se porventura o irmão provar biblicamente que o ministério de profeta hoje é igual ao do Antigo Testamento.
      Um abraço,
      E obrigada pela participação.


      Excluir
    2. Meus parabéns Leila, ótima colocação sobre a instituição de profetas no NT no sentido de ofício é realmente é ilegitima, mas hoje o dom de profecia continua em evidencia, isto claro pra quem não é "cessacionista" como os tradicionais, mas nem mesmo este "dom" pode ser comparado com o chamado profético do AT, porque hoje você vê sim pessoas sendo usadas em profecia, mas também a erros na predições que algumas vezes são feitas pelo emocionalismo do momento, diferentemente dos profetas do Antigo Pacto que não tinha nenhuma margem de erros, mas os eventos aconteciam exatamente como elas profetizaram !

      Excluir
    3. Prezado Pr. Diego Fernandes Alves,
      Agradeço-lhe pelo comentário, e também pelo apoio de sua participação. Deus continue te abençoando!

      Excluir
    4. Prezado leitor.
      Confesso que esse tema não é dos mais fáceis de discutir, visto que em minhas pesquisas encontrei diferentes defesas entre estribados estudantes das Escrituras, de modo que seria muita presunção da minha parte entender-me como dona da verdade. No entanto, também confesso que sou muito responsável ao defender minhas teses, procurando sempre sujeitá-las ao crivo da Palavra de Deus. Na verdade, não me oponho à realidade do ministério de profeta, como parece que o irmão entendeu, o que não concordo é que devemos entender a função do profeta moderno da mesma forma que os dos tempos velho testamentário ou pré-apostólico. Antes da era apostólica as profecias proferidas pelos profetas tinham cem por cento de inerrância, já nos tempos da Igreja o apóstolo Paulo exorta a julga-las (1 Co 14.29). A fonte de inerrância agora é a Palavra de Deus registrada na Bíblia, e as profecias devem ser submetidas a ela. Antes, o profeta era visto como um oráculo de Deus, alguém que detinha a Palavra de Deus e a transmitia para o povo, por isso eram procurados quando se queria saber a vontade divina, afinal ser profeta era um ofício, um cargo reconhecido pelo povo. A diferença hoje não está na extinção do ministério de profeta, mas no seu modo de atuação, ou seja, entendo esse ministério como uma vocação divina para o serviço eclesiástico que, junto aos demais ministérios, devem promovem a edificação saudável do corpo de Cristo. Por outro lado, não vejo o ministério profético apenas como o de revelação de fatos passados ou predição futura, mas também como um modo em que, pela ação do Espirito Santo, Deus usa a pessoa para revelar a sua Palavra, por outros meios como, por exemplo, na explanação da revelação bíblica, pois, embora esteja disponível, nem todos a compreendem (veja Mt 5.1-11; Mt 5. 23-48; Jo 8.1-11; Jo 3; At 2.14-36;3.12-26;1 Co12.10 e 14.3; Hb 4.12). Acredito que quem tem esse ministério também pode receber revelações acerca de determinados fatos ou pessoas, e é importante saber que é diferente do dom de profecia, pois o dom é aberto a todos (1 Co 14.31), mas o ministério é para alguns (1 Co 12.29; Ef 4.11). Além do mais, segundo o pastor Antônio Gilberto, a diferença entre ambos se dá pelo fato de que “no ministério profético, Deus usa principalmente a mente do profeta; no dom de profecia, Deus usa principalmente o aparelho fonador da pessoa”, embora a pessoa usada no dom de profecia esteja no perfeito controle de suas faculdades mentais, podendo calar-se, se assim desejar (1 Co 31,32). Resumindo: o que procuro demonstrar com o texto que escrevi é minha discordância com quem se intitula profeta, achando que exerce um ofício de oráculo divino e deve ser procurado como detentor da mensagem de Deus. É aí que concordo que profeta hoje não é ofício, isto é, não há apoio bíblico para ninguém procurar profeta como se procura um pedreiro, um padeiro, um cabeleireiro etc. Aceito, inclusive, que havia alguns profetas entre os apóstolos da igreja primitiva, o que não vemos são os discípulos de Cristo, seja apóstolo ou não, indo procura-los, como se fazia aos profetas do velho testamento. As poucas vezes que a Bíblia os apresenta levando mensagens eram os profetas que procuraram ou se reportaram àqueles a quem Deus enviara sua mensagem. Também creio no dom ministerial de apóstolo para hoje, mas seria ridículo eu defender que os apóstolos modernos são escolhidos pessoalmente por Jesus, como o foram os da Igreja Primitiva, ou até mesmo como o foi Paulo. Independente se o título deve ser usado na modernidade ou não, entendo que ainda existem apóstolos, ao menos pelo conceito da palavra, mas não pela forma da escolha, assim entendo os profetas pela vocação recebida do Espírito Santo para atuar junto à Igreja, não pela mesma forma de atuação. Fico por aqui na esperança que Deus continue nos esclarecendo naquilo que ainda não alcançamos. Um abraço.

      Excluir
  2. Respostas
    1. Prezado Deyvid Morais,
      Agradeço pela participação, e seja bem vindo ao blog "Em Seus Passos", que tem por única finalidade glorificar o nome de Jesus, por meio da reflexão de sua Palavra, obedecendo assim a sua ordem: "Examinai as Escrituras...". Deus o abençoe!

      Excluir
    2. Amém! Essa prédica profética foi no tutano bíblico que Deus abençoe irmã Leila vou te convidá para dá um estudo desse aqui na Bahia. Deus te abençoe. Contínua trazendo luz para esse povo, conhecereis a verdade é a verdade vos libertará.

      Excluir
    3. Prezado Pr. Fredson Oliveira,
      Agradeço pela sua participação e incentivo.
      Que Deus continue te abençoando!

      Excluir
  3. Então o que dizer de Ezequiel 13. Reflexão em Ezequiel 13: E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
    Filho do homem, profetiza contra os profetas de Israel que profetizam, e dize aos que só profetizam de seu coração: Ouvi a palavra do Senhor;
    Assim diz o Senhor DEUS: Ai dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito e que nada viram!
    Os teus profetas, ó Israel, são como raposas nos desertos.
    Não subistes às brechas, nem reparastes o muro para a casa de Israel, para estardes firmes na peleja no dia do Senhor.
    Viram vaidade e adivinhação mentirosa os que dizem: O Senhor disse; quando o Senhor não os enviou; e fazem que se espere o cumprimento da palavra.
    Porventura não tivestes visão de vaidade, e não falastes adivinhação mentirosa, quando dissestes: O Senhor diz, sendo que eu tal não falei?
    Portanto assim diz o Senhor DEUS: Como tendes falado vaidade, e visto a mentira, portanto eis que eu sou contra vós, diz o Senhor DEUS. Ezequiel 13:1-8

    Porque não coube citação ao Texto?

    Desculpem o questionamento mas o untuoso e dirigir quaisquer dívidas que porventura possam surgir

    Paz do Nosso Salvador a todos

    ResponderExcluir
  4. Prezado Gustavo Rodrigues,
    Primeiramente agradeço pela sua participação, e, realmente, o blog está aberto a questionamentos, estando proibido apenas comentários que induzam ao debate, o que não é o seu caso. Prezado, se eu fosse citar todos os textos relacionados à profecias o texto acima seria muito extenso, por isso apoiei-me em alguns apenas.
    Não compreendi, de fato, qual é o seu questionamento, pois deixei bem claro que sou a favor da realidade de profecias, creio, inclusive, que existe esse dom. O que sou contra é a afirmação de que existe ainda hoje o cargo de profeta, isto é, profeta como ofício, assim como existe o ofício de padeiro, marceneiro, pedreiro, etc. Existe sim, verdadeiras e falsas profecias, no entanto, minha discordância é sobre o ofício de profetas não sobre as profecias.
    Não vou mais estender este texto senão irei me repetir, aconselho que o irmão releia o texto, pois acho que não compreendeu a minha posição sobre o assunto abordado.
    Obrigada pela participação e fique na paz de Cristo.

    ResponderExcluir
  5. Amém... Bom estudo Deus continue dando sabedoria

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Prezado Rogerio Guerra,
      Obrigada pela participação e seja sempre bem-vindo a este blog.

      Excluir
  6. Minha querida, você poderia citar de maneira sintética a função dos principais profetas?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Prezado Marinaldo,
      Desculpe a demora em respondê-lo, mas isso se deu porque minha internet não ajuda muito. Em relação a seu pedido, acho que o que eu posso dizer, em poucas palavras, sobre a função do profeta no Antigo Testamento é que eles eram usados como canal para Deus falar com o homem, pois o homem não podia ter contato direto com Deus. Por isso, também era necessário o ofício de sacerdote, para que o homem pudesse levar o seu sacrifício a Deus, a fim de que Ele perdoasse os seus pecados, e continuasse a falar com eles por meio do profeta.
      Se fôssemos desenhar o que falei seria mais ou menos assim: Deus falava com o profeta. O profeta falava com o povo a mensagem de Deus. O povo ia até o sacerdote para oferecer sacrifício para perdão dos seus pecados. O sacerdote levava esses sacrifícios a Deus. Deus dava a sua resposta ao profeta. O profeta dizia ao povo qual foi a decisão de Deus. E assim por diante.

      DEUS > PROFETA > HOMEM > SACERDOTE > DEUS [...]

      Espero tê-lo ajudado.

      Excluir
  7. Prezada Irmã Leila Castanha, Parabens, de coração, fiquei muito feliz pela sua exegese bíblica aplicada ao Assunto sobre a função de profeta no antigo testamento.
    Uma ligeira observação fora do assunto:
    Em resposta ao comentário de Dayvid Morais Você diz: de Jesus: obedecendo assim a sua ordem: "Examinai as Escrituras..." Sinceramente nunca encontrei na Bíblia Jesus dando esta ordem. Nesta passagem bíblica, (João 5:39) Jesus repreendeu os Judeus por não compreenderem, não crerem e aceitarem Jesus como o Filho de Deus, dizendo-lhes que eles examinavam as escrituras e não queriam vir a Jesus para ter vida. (ver 40). Entendo assim como uma Repreensão. Desculpe-me pelo comentário fora do assunto. A Paz do Senhor.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Prezado Leitor,
      Primeiramente, quero agradecer-lhe pelo seu comentário. Após o seu comentário, resolvi reler o texto de João 5 e, ao menos, por ora, porque apenas dei uma rápida olhada, sinto-me inclinada a concordar com você, por conta do versículo 40 que dá a impressão de uma repreensão, visando a conclusão do pensamento de Cristo (vocês examinam, crendo encontrar nas Escrituras a vida eterna, e ao mesmo tempo, me rejeitam, sendo que ela indica-me). Tenho usado este versículo no sentido do verbo no imperativo pelo fato de, apesar de a maioria dos antigos exegetas terem entendido o verbo examinar neste texto no modo indicativo (examinais), mais recentemente algumas autoridades bíblicas têm considerado este verbo no indicativo (examinai). Isto porque, conforme estudiosos versados no grego, segundo a gramática grega não há como definir o tipo de verbo mais correto a ser usado nesta frase (o indicativo “examinais”, ou o imperativo “examinai) assim sendo, é traduzido dos dois modos. No entanto, você conseguiu me inquietar a estudar mais profundamente este assunto, pois no momento não me sinto qualificada a me aprofundar.
      Procurando um apoio sobre o que já ouvira falar no tocante a esse verbo no versículo em questão, encontrei um blog que talvez te ajude a entender a posição de quem utiliza esse versículo no modo indicativo. Quanto a minha sugestão, que não vale muito, porque não sou versada em grego, achei interessante a sua posição em relação a ver o versículo 39 como repreensão, no entanto, como já salientei, não sou autoridade no assunto. De qualquer modo, receba minha gratidão pelo alerta, pois me levará a novas pesquisas, e parabéns pela observação.
      Segue o link do texto que apoia o que dantes eu ouvira falar sobre o tema discutido: https://ligadonavideira.wordpress.com/2013/06/25/examinais-ou-examinai-as-escrituras-uma-critica-ou-uma-ordem-joao-539/

      Excluir
  8. amada irma leila castanha,eu gostaria de saber porque samuel e tido como o primeiro profeta de oficio e nao moises
    que deus continui te abencoando

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Prezado irmão Gabriel Melo,
      Respondendo a sua pergunta, gostaria de salientar, conforme expus no texto acima que é evidente que Moisés foi profeta, no entanto, a questão aqui é que, apesar disso ser um fato, na sua época ser profeta não era um cargo específico, um ofício, mas apenas a designação de alguém através de quem Deus falava. Já a partir de Samuel, os profetas eram conhecidos como "profetas do Senhor", e a eles se devia respeito, inclusive até os reis se submetiam a sua autoridade, porque eram reconhecidos pelo povo como porta-vozes de Deus. Veja o texto de I Samuel 3:20 e observe aqui que o povo o reconheceu Samuel como profeta confirmado pelo Senhor, e Deus o usava para ungir reis, enviar mensagens, etc, como uma pessoa habilitada para esse ofício. O povo não o reconhecia apenas como juiz, por exemplo, mas o reconheciam como "profeta", assim como nós sabemos diferenciar o padeiro do pedreiro. Observamos que cada um dos profetas anteriores a ele foram chamados para ofícios diferentes: Moisés, por exemplo, foi designado por Deus para tirar o povo de Israel do Egito,inclusive usou como porta-voz a Arão. Quanto à Samuel Deus o chamou em seu leito, quando ainda era uma criança para ser o seu porta-voz particular. Sim, Moisés foi o primeiro profeta, mas Samuel foi o primeiro profeta a ser reconhecido por esse nome, por esse trabalho, por esse ofício.
      Espero ter satisfeito a sua dúvida. Obrigada pela participação e que Deus continue te abençoando. Convido-o a participar deste blog tornado-se membro, e assim todas as novas postagens serão avisadas por meio do seu e-mail.

      Excluir
  9. Shalom Bom dia!
    Qual a diferença, entre revelação e profecia?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Prezado Leitor,
      A paz!
      Peço-lhe desculpas pela demora em respondê-lo, mas adianto-lhe que, realmente, não foi possível fazê-lo antes. No entanto, sinto-me grata em ter a sua participação. Respondendo a sua pergunta, tentarei ser breve, mas clara.
      Uma grande parte dos estudiosos da Bíblia classifica os dons citados em 1 Co 12.8-10 em três categorias: revelação, poder e elocução. Cada uma das categorias é composta por três dons. Na lista dos dons de revelação constam: a palavra da sabedoria, a palavra da ciência e o discernimento de espíritos.
      A palavra da sabedoria é a obtenção da sabedoria divina, ou de uma partícula dessa sabedoria, que nos é dada por meios sobrenaturais em determinados momentos. Um exemplo disso está em Atos 6.9,10, na história de Estêvão, na qual consta que não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava. Quanto à palavra da ciência, ela manifesta-se como uma revelação sobrenatural, um saber sobre algo que não é do conhecimento daquela pessoa. Pode manifestar-se de muitas formas, por exemplo, quando alguém prega e, paralelo à mensagem, o pregador que possui esse dom começa a desvendar a vida de alguém ou alguma situação. Outro exemplo encontra-se em 2 Rs 6.8-10, quando Eliseu contou ao rei sobre os planos que os inimigos estavam arquitetando em secreto, e em At 5, vemos Pedro revelar as intenções de Ananias e Safira. E, finalmente, em relação ao discernimento de espíritos, um dos exemplos é o do apóstolo Paulo que, ao ser elogiado por uma mulher, sente-se incomodado e repreende o espírito de adivinhação que estava nela. Todos esses dons pertencem ao dom de revelação.
      Quanto à profecia, é importante dizer o seguinte: a profecia que nunca falha é a Bíblia, pois o que ela diz e promete sempre se cumprem. Profecia é o ato de Deus falar, por intermédio de alguém, ou da sua Palavra, para edificação, exortação e consolação (1 Co 14.3). Muitos vivem atrás de revelação, mas desprezam a Palavra de Deus, que é a fonte fidedigna de profecia e revelação, pois não possui nenhuma margem de erros. Deus revela pela sua Palavra. Em relação ao dom de profecia, trata-se da mensagem de Deus, que, por meio do Espírito Santo, usa o possuidor desse dom para entregar alguma mensagem, e qualquer que seja essa mensagem tem os mesmos objetivos citados no texto acima: edificar, exortar e consolar. No entanto, como há muitos enganadores no meio do povo de Deus, devemos julgar as profecias para ver se são da parte de Deus, ou produzida pela emoção humana (1 Co 14.29). Julgar, nesse contexto, significa discernir, observar. Se a profecia não condiz com os ensinamentos da Palavra de Deus e não produzir os resultados acima mencionados ela deve ser rejeitada.
      Em resumo: o dom de revelação é manifesto pelo dom da palavra da sabedoria, da palavra da ciência (ou do conhecimento) e pelo dom de discernimento de espíritos, podendo o cristão possuir um ou outro, não necessariamente os três dons. O dom de profecia trata-se da exposição da mensagem divina por intermédio de alguém, pelo qual Deus manifesta a sua vontade, repreende, exorta, consola, e para tanto ele pode também revelar, predizer, etc.
      Assim, o dom de revelação é mais específico e pessoal na sua atuação (revelar), enquanto que na profecia, embora possa haver revelação, o foco é edificar, exortar e consolar a Igreja, podendo para tanto, ser dispensado a um membro em especial ou a todo o corpo. Mas sua edificação é conjunta (veja os versículos 3 e 4 de 1 Co 14).
      Além disso, a revelação pode surgir por meio da leitura ou pregação da Bíblia, um louvor, um sonho, até durante uma conversa, enquanto que o dom de profecia é um ato direto de Deus, que usa o portador desse dom como canal para sua mensagem.
      Espero ter respondido a sua pergunta.
      Sem mais, agradeço a participação, e peço que Deus continue te abençoando e te ajudando a crescer no conhecimento de Jesus Cristo.

      Excluir
  10. Muito bom o estudo mulher de Deus, tirou algumas dúvidas minhas, e testificou no meu espírito que este estudo venho da parte de Deus. Jesus continue a te usar.obrigada

    ResponderExcluir
  11. Prezada Daniela Vaz,
    Agradeço sua visita e comentário. Sinta-se bem vinda a este blog.

    ResponderExcluir
  12. Parabéns estou absorvendo cada palavra,queria receber mais estudos como esses,deus seja louvado em sua vida

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Prezada Sonia Dias,
      Sou grata a Deus por este blog ser de ajuda a tantas pessoas que prezam o conhecimento da sua Palavra. Agradeço por seu comentário, que contribui muito para o meu desejo de melhorar cada vez mais e me conduz a busca mais esclarecimento das verdades divinas contidas na Palavra Santa. Seja bem vinda e que as bênçãos do nosso Deus te alcance sempre.

      Excluir
  13. Gostaria de uma informação ! Compreendi sua explicação a respeito de Moisés ser o primeiro profeta mas não como ofício. No caso poderia explicar como surgiu o cargo profeta p que Samuel seja reconhecido como um em seu chamado

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Leila castanha2 de junho de 2018 21:48
      Prezado Jessica Gomes,
      Obrigada pela participação, pois ela traz significado a este blog.
      Respondendo a sua pergunta, é importante saber que na época de Samuel, o povo de Israel, que era o povo escolhido por Deus como seu povo em particular, estava rebelado contra Ele, praticando todo tipo de pecado e insultando a santidade de Deus. Por outro lado, naquela época, a nação israelita vivia sob o regime teocrático, isto é, Deus era o seu governador regente.
      Assim sendo, fazia-se necessário que Deus tivesse um porta-voz, reconhecido pelo povo, por meio de quem se comunicasse com o povo. É importante observarmos que em 1 Sm 3, capítulo que narra a chamada de Deus para Samuel ser seu profeta, há duas observações curiosas: 1ª) no versículo 1, afirma-se que “a palavra de Deus era de muita valia naquela época” e 2º) no versículo 20, há a afirmação de que “todo o Israel conheceu que Samuel tinha sido confirmado pelo Senhor”, o que resulta no versículo 21 que diz que Deus continuou a se revelar a Samuel, ou seja, ele continuou a usa-lo como porta-voz.
      Vendo por esse ângulo percebe-se que o ofício de profeta foi a resposta à necessidade de Deus de comunicar-se com o seu povo, a fim de que o nação sob o seu governo tivesse conhecimento de suas leis, aprovações e reprovações de suas práticas, bem como orientações divinas. Já havia os sacerdotes indicados por Deus (homens da tribo de Levi), cuja função era interceder a Deus em favor do povo, fazendo-lhe sacrifícios pelo perdão de seus pecados. Com o ofício de profeta, Deus também tinha a seu dispor alguém designado por Ele para levar sua resposta ao povo, afinal o papel desses dois homens de Deus (profeta e sacerdote) eram o seguinte: o sacerdote apresentava o homem a Deus, e o profeta apresentada Deus ao homem.
      Despeço-me, desejando que tenha conseguido alcançar a satisfação esperada na resposta a sua pergunta.

      Excluir
  14. Respostas
    1. Prezado leitor.
      Agradeço pela visita e participação. Que Deus te abençoe!

      Excluir
  15. Muito otimo o Estudo que Deus abençoe a vida da escritora Leila castanha ..

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Prezado leitor,
      Fico feliz por este estudo ter acrescentado em sua vida. Obrigado pela participação.

      Excluir
  16. Parabéns Leila Castanha,
    Suas explicações são muito bem colocadas, com bases sólidas.
    Esclareci todas as minhas dúvidas.
    Obrigada

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Prezado leitor,
      Agradeço a participação e comentário, e fico muito feliz por tê-lo ajudado. Que Deus o abençoe!

      Excluir
  17. Em Mateus 11:13 não significa o fim e sim que Os Profetas e a Lei Testemunharam da vinda de Cristo, e João era o último desses profetas.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Prezado Oedimar Oliveira,
      Agradeço pela sua participação neste blog e pela sua leitura do post acima. Quanto ao seu parecer, eu respeito, porém tudo o que eu tinha a dizer a este respeito já foi dito, se eu falar mais irei me repetir. Assim sendo, fica a sua contestação registrada, assim como meu agradecimento por sua participação. Meu sincero desejo é que Deus continue nos iluminando e ampliando o nosso conhecimento naquilo que, porventura, não chegamos à exatidão do texto bíblico. Que Deus o abençoe e seja sempre bem-vindo a este blog.

      Excluir
  18. foi muito om o seu comentario pois mim troce escrarecimento.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Prezado leitor,
      Agradeço pelo comentário e seja sempre bem-vindo ao blog.

      Excluir
  19. Parabéns pelo texto.

    Não sou cristão, mas este artigo me tirou algumas dúvidas que surgiram em minha pesquisa de doutorado. Estudo Teologia em faculdade luterana e o que estudamos é que os profetas serviam para denunciar as iniquidades do povo de Israel e não o que o senso comum costuma pensar, ou seja, como sendo um tipo de vidente, que prevê o futuro, possivelmente devido ao texto do Apocalipse, o que me leva a perguntar se João seria considerado um profeta por ter escrito esse livro. Assim João seria um profeta não profissional digamos assim?

    Quero te perguntar também se este teu texto foi publicado em forma de artigo científico em alguma revista teológica?

    Obrigado

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Prezado Hendrix,
      Agradeço a visita e participação. Fico grata por este post ter-lhe sido esclarecedor, pois esta é a finalidade deste blog. isto é, esclarecer ou, pelo menos, inquietar o leitor para aprofundar sua pesquisa no Livro Sagrado, pois, pela graça de Deus, nos dias hodiernos, todos nós temos acesso a ele. Em relação a sua pergunta sobre a publicação de artigo científico, nunca o fiz, pois apesar de ser estudante da Bíblia desde a mais tenra idade, tenho por longos anos aprendido com leituras de diversos autores renomados, cristãos e não cristãos, sobre os diversos temas teológicos. Tenho outras graduações, mas em relação à graduação de teologia, estou cursando agora, e faltam 3 semestres para concluí-la, se Deus permitir. Tenho dado aulas em igrejas, mas a nível profissional não tenho assumido, devido a falta de habilitação (diploma). Sobre sua questão a respeito de João ser um profeta, não creio assim, pois, segundo a Bíblia, o último profeta (enquanto ofício) foi João Batista. No entanto, o apóstolo João que, segundo a tradição, é o autor de apocalipse, recebeu uma revelação sobre as últimas coisas, assim como o apóstolo Paulo, conforme se subtende do texto, também teve uma revelação na qual subia até o terceiro céu (2 Co 12), e observe que Paulo não é chamado de profeta. Em resumo, apesar de João ter recebido uma mensagem profética, ele não era um profeta confome esse termo era entendido no Antigo Testamento. Afinal, nesse período, o profeta era um intermediário entre Deus e o homem (Deus só falava ao povo por meio do profeta), assim como o sacerdote era intermediário entre o homem e Deus (as libações pelo pecado era intermediada por ele). Hoje, temos livre acesso a Deus, por meio de Cristo, e Ele pode falar conosco por meio de sua Palavra (a Bíblia) e, creio, porque sou pentecostal, que também por meio de alguns dons espirituais, como a profecia (que deve ser julgada segundo os parâmetros das Sagradas Escrituras, e, que é diferente também do ofício de profeta do Antigo Testamento). Mas, em termos gerais, é consenso cristão, que a Palavra de Deus é hoje o infalível e seguro indicador da vontade e orientação divina.
      Em suma, o importante é estarmos em Cristo, pois Ele é o único caminho, a única Verdade e o único que pode dar a Vida Eterna (Jo 14. 6)
      Deus o abençoe em seus estudos, e desejo que teus conhecimentos teológicos te conduza para mais perto de Cristo.

      Excluir
  20. Quando cheguei ao fim do texto e li o nome do autor fiquei maravilhada por saber que se trata de uma mulher , me inspira ao ver mulheres sendo usadas nesse nível de sabedoria.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Prezada leitora,
      Agradeço pelo apoio e pela postagem. Que Deus te abençoe sempre.

      Excluir
  21. A paz do Senhor! Muito obrigada pela conteúdo produzido com fidelidade na palavra, servirá para mim como auxílio na ministração da EBD com a mesma abordagem. espero que estejas bem e que o senhor continue lhe usando.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Prezada leitora,
      Agradeço pela participação e comentário. Que Deus te abençoe grandemente nessa missão de ensinar a Sua Palavra.

      Excluir

Registre suas dúvidas ou opinião sobre o texto acima. Será um prazer ler seu comentário.